Está instalada na Prefeitura de Cornélio Procópio algo que pode-se chamar de esquizofrenia política e que está fazendo o procopense perguntar quem afinal é o prefeito da cidade. Como o prefeito Amin Hannouche (PP) está licenciado do cargo, pela lógica quem deveria estar atuando como prefeito, no caso um prefeito em exercício, é o vice João Carlos Lima (PT).
Mas não é o que acontece. João Carlos Lima recebeu oficialmente o cargo de prefeito, mas de fato não o exerce. Politicamente e até de forma administrativa o que se vê é Amin Hannouche passando por cima da autoridade de seu vice, o que aparenta até mesmo um desrespeito pessoal para o colega.
Amin Hannouche é quem opina e dá as ordens sobre as obras atrasadas na cidade ou qualquer outro assunto referente à administração do município. Quem abre o site da Prefeitura de Cornélio Procópio hoje pode observar a situação constrangedora criada para o prefeito em exercício João Carlos Lima.
Com uma foto imensa do prefeito licenciado e do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), o site divulga a visita de Richa a Cornélio Procópio no sábado passado. O prefeito em exercício sequer é citado na notícia oficial.
À propósito, Amin Hannouche está licenciado desde meados de outubro, quando pegou carona na comitiva de Beto Richa em viagem para o Oriente Médio. Ele voltou há alguns dias e licenciou-se novamente, mas age de forma autocrática e pouco republicana, como se não tivesse passado o cargo para o vice.
Noutra notícia recente do site, Amin Hannouche aparece ao lado de um empresário libanês que esteve na comitiva de Richa. Em notícia evidentemente feita para justificar a viagem, o prefeito licenciado diz que convenceu o empresário a trazer para Cornélio Procópio “uma fábrica de zíperes que seria instalada nas arábias (sic)”.
O empresário citado reside no Brasil e já foi presidente da Câmara Paraguaia. É bem estranho alguém precisar de uma viagem para o Oriente Médio para estabelecer negociação com um empresário que vive no Brasil. Também não aparenta normalidade uma mudança tão grande de plano empresarial, deslocando-se a preferência para Cornélio Procópio de uma fábrica antes prevista para “as arábias” (seja já o que for que eles queiram dizer com esta denominação, já que o existe é Arábia Saudita, país que inclusive não fez parte do roteiro de viagem do prefeito licenciado).
Mas entre tanta bizarrice nota-se também a ausência daquele que deveria ter por direito o poder no município, o prefeito em exercício João Carlos Lima. Novamente não há qualquer citação a seu nome. E para maior embaraço de João Carlos Lima, na foto que ilustra a notícia o prefeito aparece acompanhado apenas de dois vereadores procopenses. E do prefeito em exercício, nem sombra.
O que a cidade já pergunta é se o prefeito em exercício pelo menos está sendo informado oficialmente sobre o que se faz na prefeitura ou toma conhecimento apenas através da imprensa.
Mas não é o que acontece. João Carlos Lima recebeu oficialmente o cargo de prefeito, mas de fato não o exerce. Politicamente e até de forma administrativa o que se vê é Amin Hannouche passando por cima da autoridade de seu vice, o que aparenta até mesmo um desrespeito pessoal para o colega.
Amin Hannouche é quem opina e dá as ordens sobre as obras atrasadas na cidade ou qualquer outro assunto referente à administração do município. Quem abre o site da Prefeitura de Cornélio Procópio hoje pode observar a situação constrangedora criada para o prefeito em exercício João Carlos Lima.
Com uma foto imensa do prefeito licenciado e do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), o site divulga a visita de Richa a Cornélio Procópio no sábado passado. O prefeito em exercício sequer é citado na notícia oficial.
À propósito, Amin Hannouche está licenciado desde meados de outubro, quando pegou carona na comitiva de Beto Richa em viagem para o Oriente Médio. Ele voltou há alguns dias e licenciou-se novamente, mas age de forma autocrática e pouco republicana, como se não tivesse passado o cargo para o vice.
Noutra notícia recente do site, Amin Hannouche aparece ao lado de um empresário libanês que esteve na comitiva de Richa. Em notícia evidentemente feita para justificar a viagem, o prefeito licenciado diz que convenceu o empresário a trazer para Cornélio Procópio “uma fábrica de zíperes que seria instalada nas arábias (sic)”.
O empresário citado reside no Brasil e já foi presidente da Câmara Paraguaia. É bem estranho alguém precisar de uma viagem para o Oriente Médio para estabelecer negociação com um empresário que vive no Brasil. Também não aparenta normalidade uma mudança tão grande de plano empresarial, deslocando-se a preferência para Cornélio Procópio de uma fábrica antes prevista para “as arábias” (seja já o que for que eles queiram dizer com esta denominação, já que o existe é Arábia Saudita, país que inclusive não fez parte do roteiro de viagem do prefeito licenciado).
Mas entre tanta bizarrice nota-se também a ausência daquele que deveria ter por direito o poder no município, o prefeito em exercício João Carlos Lima. Novamente não há qualquer citação a seu nome. E para maior embaraço de João Carlos Lima, na foto que ilustra a notícia o prefeito aparece acompanhado apenas de dois vereadores procopenses. E do prefeito em exercício, nem sombra.
O que a cidade já pergunta é se o prefeito em exercício pelo menos está sendo informado oficialmente sobre o que se faz na prefeitura ou toma conhecimento apenas através da imprensa.