FOLHA DE LONDRINA, 23 de abril de 2010
Vereador é o quinto membro da Câmara Municipal de Londrina da atual legislatura a ser investigado pelo Ministério Público por corrupção
A já desgastada imagem da Câmara de Vereadores de Londrina sofreu novo golpe ontem em virtude de mais uma suspeita envolvendo um de seus 19 membros eleitos em 2008. A promotoria de Defesa do Patrimônio Público confirmou que investiga a denúncia de um assessor de Tito Valle (PMDB) que alega ter sido obrigado a dividir com o vereador parte do salário que recebia. O parlamentar negou a prática e disse que pode ser fruto da mudança que fez em sua equipe recentemente.
O promotor Renato de Lima Castro, não deu detalhes da investigação, mas confirmou que o procedimento administrativo foi instaurado na semana passada. ''Há procedimento para investigar divisão de salários do vereador Tito Valle com assessor'', resumiu.
Valle afirmou que desconhecia o teor das investigações. ''Já adianto que isso não existe, nunca existiu e nunca vai existir'', garantiu o vereador. ''O que houve é que fiz mudança de assessores há pouco tempo e algum descontente pode ter colocado isso'', completou. Ele disse que lamentava mais este episódio envolvendo um vereador da Câmara de Londrina. ''Lamento muito que isso esteja ocorrendo e que pessoas tentem colocar condutas desonrosas (envolvendo os vereadores), porque já é muito difícil ser vereador, especialmente aqui em Londrina, onde existe uma cobrança muito acirrada.''
Valle é o quinto vereador entre os 19 da atual legislatura a ser alvo de investigação pelo Ministério Público. Estreante na função, o vereador Rodrigo Gouvêa (PRP) é investigado por supostamente manter assessora fantasma, por suspeita de promoção pessoal usando a ''máquina'' da Câmara e por tentar coagir seus pares a obstruir votação de um projeto de lei. Já o vereador Joel Garcia (PDT) responde ações por concussão e peculato. Outro que precisou dar explicações à Promotoria por uma denúncia de também se apropriar de parte do salário de uma assessora foi o vereador Paulo Arildo (PSDB). A suspeita sob investigação teria ocorrido durante o mandato anterior do parlamentar. Por fim, o vereador Jacks Dias (PT) também é alvo das investigações do Ministério Público. Ele vem sendo investigado por supostamente ter recebido uma espécie de ''mensalinho'' de uma terceirizada no período em que era secretário municipal de Gestão Pública.
Vereador é o quinto membro da Câmara Municipal de Londrina da atual legislatura a ser investigado pelo Ministério Público por corrupção
A já desgastada imagem da Câmara de Vereadores de Londrina sofreu novo golpe ontem em virtude de mais uma suspeita envolvendo um de seus 19 membros eleitos em 2008. A promotoria de Defesa do Patrimônio Público confirmou que investiga a denúncia de um assessor de Tito Valle (PMDB) que alega ter sido obrigado a dividir com o vereador parte do salário que recebia. O parlamentar negou a prática e disse que pode ser fruto da mudança que fez em sua equipe recentemente.
O promotor Renato de Lima Castro, não deu detalhes da investigação, mas confirmou que o procedimento administrativo foi instaurado na semana passada. ''Há procedimento para investigar divisão de salários do vereador Tito Valle com assessor'', resumiu.
Valle afirmou que desconhecia o teor das investigações. ''Já adianto que isso não existe, nunca existiu e nunca vai existir'', garantiu o vereador. ''O que houve é que fiz mudança de assessores há pouco tempo e algum descontente pode ter colocado isso'', completou. Ele disse que lamentava mais este episódio envolvendo um vereador da Câmara de Londrina. ''Lamento muito que isso esteja ocorrendo e que pessoas tentem colocar condutas desonrosas (envolvendo os vereadores), porque já é muito difícil ser vereador, especialmente aqui em Londrina, onde existe uma cobrança muito acirrada.''
Valle é o quinto vereador entre os 19 da atual legislatura a ser alvo de investigação pelo Ministério Público. Estreante na função, o vereador Rodrigo Gouvêa (PRP) é investigado por supostamente manter assessora fantasma, por suspeita de promoção pessoal usando a ''máquina'' da Câmara e por tentar coagir seus pares a obstruir votação de um projeto de lei. Já o vereador Joel Garcia (PDT) responde ações por concussão e peculato. Outro que precisou dar explicações à Promotoria por uma denúncia de também se apropriar de parte do salário de uma assessora foi o vereador Paulo Arildo (PSDB). A suspeita sob investigação teria ocorrido durante o mandato anterior do parlamentar. Por fim, o vereador Jacks Dias (PT) também é alvo das investigações do Ministério Público. Ele vem sendo investigado por supostamente ter recebido uma espécie de ''mensalinho'' de uma terceirizada no período em que era secretário municipal de Gestão Pública.