INSTITUTO AME CIDADE, 22 de fevereiro de 2010
Em nenhum dos documentos que enviou à Comissão Processante da Câmara Muncipal de Cornélio Procópio atendendo a formalidades do caso, a vereadora Aurora Fumie Doi (PMDB) “reconheceu que errou”, como diz o líder do prefeito na Câmara, Ricardo Leite (PPS). Isso também não foi feito em nenhum pronunciamento oficial ou informal da vereadora. Até porque a vereadora não incorreu em nenhum erro. Não há lógica alguma em sua fala na Rádio Cornélio, que publicamos na nota abaixo. A não ser que para o vereador da situação seja um erro zelar pela transparência no Legislativo municipal.
E quanto a “representar bem a população”, está bem claro há uns bons anos na atuação da vereadora Aurora que em sua vida política esta função não se conjuga no futuro. No mandato passado a vereadora teve conduta exemplar e agora na entrada do segundo ano do mandato atual já se revela a vereadora mais atuante na Câmara de Cornélio Procópio.
A capacidade de trabalho de Aurora tem evitado inclusive vexames para a administração municipal, como ocorreu no final do ano passado quando o prefeito mandou à Câmara o Plano Plurianual (PPA) uma absurda previsão para ser aplicada no município de Londrina. O erro crasso, que havia passado despercebido inclusive do líder do prefeito, acabou sendo anulado depois de ser apontado pela vereadora oposicionista.
A vereadora Aurora sai deste caso do mesmo modo que entrou: de cabeça erguida e cercada de respeito da população. Os apoios vindo de pessoas com as mais variadas posições políticas mostraram que os procopenses têm um lado: é o lado da ética e da transparência.
E pela reação de apreço e solidariedade que recebeu da população em razão deste ataque a seu mandato tramado pelo Partido Progressista, o notório PP envolvido no mensalão, tornou-se visível seu alto prestígio político. Hoje, seguramente, Aurora uma das personalidades mais respeitadas na política da região.
O processo organizado pelo PP nunca teve cabimento algum e, se levado adiante, iria detonar um processo de discussão que poderia ser alçado ao plano nacional. O ineditismo de cassar um parlamentar que exerce o dever de zelar pela transparência teria sem dúvida conseqüências bem graves para o grupo do prefeito Amin Hannouche (PP). Foi um erro que atentou até contra os interesses pepistas e que, mais cedo ou mais tarde, levaria a um puxão de orelhas dado por autoridades partidárias de maior poder.
O pedido de cassação do PP não tinha base nem sequer no motivo alegado, já que em momento algum Aurora pediu mais que transparência aos colegas. O discurso da vereadora que serviu de base ao ataque pepista pode ser conferido aqui. Conforme pode ser visto nesta sua fala, que acabou se tornando um documento histórico da luta pela ética em nossa cidade, a alegação de desrespeito feita pelo PP só pode ser levada à sério acreditando-se que o partido de Janene, Paulo Maluf, Severino Cavalcanti e outros menos notórios acredita que ética e transparência no Legislativo são matérias desrespeitosas.
O que se pergunta é qual a voz maior que mandou parar o processo contra Aurora. O que se sabe em Cornélio Procópio é que o problema já causava muita preocupação às altas instâncias partidárias, entre elas o ex-deputado José Janene, chefe federal da sigla e de grande ascendência sobre o prefeito Amin Hannouche. É óbvio que esta ascendência é grande também sobre a bancada da situação na Câmara.
De qualquer forma, o processo foi muito útil até no sentido de firmar a posição antidemocrática da atual administração e de seus apoiadores. Ficou clara a intenção de calar o Legislativo e transformá-lo em mero apêndice do Executivo municipal. O ataque ao mandato da vereadora Aurora foi também importante para demonstrar que os procopenses não aceitam de forma alguma ataques aos que estão do lado da ética e da transparência.
Em nenhum dos documentos que enviou à Comissão Processante da Câmara Muncipal de Cornélio Procópio atendendo a formalidades do caso, a vereadora Aurora Fumie Doi (PMDB) “reconheceu que errou”, como diz o líder do prefeito na Câmara, Ricardo Leite (PPS). Isso também não foi feito em nenhum pronunciamento oficial ou informal da vereadora. Até porque a vereadora não incorreu em nenhum erro. Não há lógica alguma em sua fala na Rádio Cornélio, que publicamos na nota abaixo. A não ser que para o vereador da situação seja um erro zelar pela transparência no Legislativo municipal.
E quanto a “representar bem a população”, está bem claro há uns bons anos na atuação da vereadora Aurora que em sua vida política esta função não se conjuga no futuro. No mandato passado a vereadora teve conduta exemplar e agora na entrada do segundo ano do mandato atual já se revela a vereadora mais atuante na Câmara de Cornélio Procópio.
A capacidade de trabalho de Aurora tem evitado inclusive vexames para a administração municipal, como ocorreu no final do ano passado quando o prefeito mandou à Câmara o Plano Plurianual (PPA) uma absurda previsão para ser aplicada no município de Londrina. O erro crasso, que havia passado despercebido inclusive do líder do prefeito, acabou sendo anulado depois de ser apontado pela vereadora oposicionista.
A vereadora Aurora sai deste caso do mesmo modo que entrou: de cabeça erguida e cercada de respeito da população. Os apoios vindo de pessoas com as mais variadas posições políticas mostraram que os procopenses têm um lado: é o lado da ética e da transparência.
E pela reação de apreço e solidariedade que recebeu da população em razão deste ataque a seu mandato tramado pelo Partido Progressista, o notório PP envolvido no mensalão, tornou-se visível seu alto prestígio político. Hoje, seguramente, Aurora uma das personalidades mais respeitadas na política da região.
O processo organizado pelo PP nunca teve cabimento algum e, se levado adiante, iria detonar um processo de discussão que poderia ser alçado ao plano nacional. O ineditismo de cassar um parlamentar que exerce o dever de zelar pela transparência teria sem dúvida conseqüências bem graves para o grupo do prefeito Amin Hannouche (PP). Foi um erro que atentou até contra os interesses pepistas e que, mais cedo ou mais tarde, levaria a um puxão de orelhas dado por autoridades partidárias de maior poder.
O pedido de cassação do PP não tinha base nem sequer no motivo alegado, já que em momento algum Aurora pediu mais que transparência aos colegas. O discurso da vereadora que serviu de base ao ataque pepista pode ser conferido aqui. Conforme pode ser visto nesta sua fala, que acabou se tornando um documento histórico da luta pela ética em nossa cidade, a alegação de desrespeito feita pelo PP só pode ser levada à sério acreditando-se que o partido de Janene, Paulo Maluf, Severino Cavalcanti e outros menos notórios acredita que ética e transparência no Legislativo são matérias desrespeitosas.
O que se pergunta é qual a voz maior que mandou parar o processo contra Aurora. O que se sabe em Cornélio Procópio é que o problema já causava muita preocupação às altas instâncias partidárias, entre elas o ex-deputado José Janene, chefe federal da sigla e de grande ascendência sobre o prefeito Amin Hannouche. É óbvio que esta ascendência é grande também sobre a bancada da situação na Câmara.
De qualquer forma, o processo foi muito útil até no sentido de firmar a posição antidemocrática da atual administração e de seus apoiadores. Ficou clara a intenção de calar o Legislativo e transformá-lo em mero apêndice do Executivo municipal. O ataque ao mandato da vereadora Aurora foi também importante para demonstrar que os procopenses não aceitam de forma alguma ataques aos que estão do lado da ética e da transparência.