INSTITUTO AME CIDADE, 18 de junho de 2010
Com o Calçadão de Cornélio Procópio finalmente inaugurado oficialmente o prefeito Amin Hannouche (PP) pode finalmente se debruçar sobre outras obras do município que estão igualmente atrasadas, todas elas tocadas de forma lenta, muitas vezes até parando, da mesma forma que ocorreu com o Calçadão.
Como bem lembrou a assessora jurídica do Instituto Ame Cidade, Claudia Eli Anselmo, em entrevista à rádio Cornélio, a população agora espera que a Prefeitura agilize outras obras do município que estão paradas ou avançando lentamente. Entre elas estão a revitalização do monumento do Cristo Redentor, a reforma da praça Brasil, a construção do Clube do Povo e do Frigorífico do Peixe.
É preciso tratar também com mais atenção importantes serviços básicos do município, como o cuidado cotidiano com as ruas e vários espaços públicos, atividades que têm deixado muito a desejar, além da manutenção de bens públicos que não têm sido conduzida de maneira apropriada.
A história da construção do Calçadão vai ficar na memória dos procopenses, tantos foram os transtornos que causou à cidade e a cortina de mistério que cercou todas as dificuldades em torno da obra.
Não sabemos se o Guinness, o famoso livro de recordes, tem algum quesito que contempla adiamento de entrega de obra, mas se tivesse o Calçadão certamente estaria presente, já que certamente poucas obras no país tiveram tantos adiamentos de prazo de entrega. O último anúncio de inauguração feito por Hannouche foi para o final de novembro do ano passado. Nesse ponto a população até deixou pra lá o assunto, até que a inauguração aconteceu no último sábado.
Nos dias que antecederam o anúncio do término do Calçadão, no entanto, outro anúncio vindo da Prefeitura trouxe muita preocupação à população. Como dissemos, não faltam problemas para serem atacados em muitas áreas, mas voltaram é com a história da “municipalização” da água em Cornélio Procópio. Esta é uma conversa antiga e que já sofreu o repúdio dos procopenses, que além de serem muito bem servidos pela Sanepar, ainda têm um carinho especial pela empresa pública estadual de saneamento, que sempre fez esse trabalho na cidade.
O contrato de concessão do serviço de água e esgoto da cidade precisa ser renegociado entre o Município e a Sanepar, mas estranhamente os dois lados estão adiando esta questão deste o início desta administração.
Cornélio Procópio conta com 100% de esgoto tratado e o esgoto coletado está próximo disso. O abastecimento de água na cidade é total. É uma situação privilegiada em todo o Brasil, como provam notícias publicadas inclusive neste blog. Para se ter uma idéia, em 81 das maiores cidades brasileiras somente 36% do esgoto gerado recebe tratamento.
Hoje mesmo publicamos um texto sobre a cidade de Sarandi, onde o serviço é municipalizado, com a notícia de que por falta de organização a Autarquia Municipal que cuida do saneamento perdeu R$ 600 mil reais em verbas.
Entre as questões que são debatidas entre os procopenses, que voltam a se mostrar contrários à municipalização, está a estranheza sobre o motivo de um prefeito com tanto serviço atrasado e com a responsabilidade sobre uma cidade com tantos problemas querer mexer logo em algo que já está funcionando e que não traz preocupação alguma para os cidadãos.
E um outro ponto causa também temor, pois se for aplicado à água da cidade a competência demonstrada em outras áreas, como é o caso das obras paradas ou em marcha lenta, o procopense corre o risco de morrer de sede.
Asfalto esburacado, obras que não terminam ou acabam malfeitas, falta de limpeza urbana, tudo isso acaba chateando bastante, mas é possível conviver com tais problemas. Já o saneamento básico e a água tratada não podem faltar nem um dia, pois aí a própria sobrevivência humana acaba sendo afetada.
Com o Calçadão de Cornélio Procópio finalmente inaugurado oficialmente o prefeito Amin Hannouche (PP) pode finalmente se debruçar sobre outras obras do município que estão igualmente atrasadas, todas elas tocadas de forma lenta, muitas vezes até parando, da mesma forma que ocorreu com o Calçadão.
Como bem lembrou a assessora jurídica do Instituto Ame Cidade, Claudia Eli Anselmo, em entrevista à rádio Cornélio, a população agora espera que a Prefeitura agilize outras obras do município que estão paradas ou avançando lentamente. Entre elas estão a revitalização do monumento do Cristo Redentor, a reforma da praça Brasil, a construção do Clube do Povo e do Frigorífico do Peixe.
É preciso tratar também com mais atenção importantes serviços básicos do município, como o cuidado cotidiano com as ruas e vários espaços públicos, atividades que têm deixado muito a desejar, além da manutenção de bens públicos que não têm sido conduzida de maneira apropriada.
A história da construção do Calçadão vai ficar na memória dos procopenses, tantos foram os transtornos que causou à cidade e a cortina de mistério que cercou todas as dificuldades em torno da obra.
Não sabemos se o Guinness, o famoso livro de recordes, tem algum quesito que contempla adiamento de entrega de obra, mas se tivesse o Calçadão certamente estaria presente, já que certamente poucas obras no país tiveram tantos adiamentos de prazo de entrega. O último anúncio de inauguração feito por Hannouche foi para o final de novembro do ano passado. Nesse ponto a população até deixou pra lá o assunto, até que a inauguração aconteceu no último sábado.
Nos dias que antecederam o anúncio do término do Calçadão, no entanto, outro anúncio vindo da Prefeitura trouxe muita preocupação à população. Como dissemos, não faltam problemas para serem atacados em muitas áreas, mas voltaram é com a história da “municipalização” da água em Cornélio Procópio. Esta é uma conversa antiga e que já sofreu o repúdio dos procopenses, que além de serem muito bem servidos pela Sanepar, ainda têm um carinho especial pela empresa pública estadual de saneamento, que sempre fez esse trabalho na cidade.
O contrato de concessão do serviço de água e esgoto da cidade precisa ser renegociado entre o Município e a Sanepar, mas estranhamente os dois lados estão adiando esta questão deste o início desta administração.
Cornélio Procópio conta com 100% de esgoto tratado e o esgoto coletado está próximo disso. O abastecimento de água na cidade é total. É uma situação privilegiada em todo o Brasil, como provam notícias publicadas inclusive neste blog. Para se ter uma idéia, em 81 das maiores cidades brasileiras somente 36% do esgoto gerado recebe tratamento.
Hoje mesmo publicamos um texto sobre a cidade de Sarandi, onde o serviço é municipalizado, com a notícia de que por falta de organização a Autarquia Municipal que cuida do saneamento perdeu R$ 600 mil reais em verbas.
Entre as questões que são debatidas entre os procopenses, que voltam a se mostrar contrários à municipalização, está a estranheza sobre o motivo de um prefeito com tanto serviço atrasado e com a responsabilidade sobre uma cidade com tantos problemas querer mexer logo em algo que já está funcionando e que não traz preocupação alguma para os cidadãos.
E um outro ponto causa também temor, pois se for aplicado à água da cidade a competência demonstrada em outras áreas, como é o caso das obras paradas ou em marcha lenta, o procopense corre o risco de morrer de sede.
Asfalto esburacado, obras que não terminam ou acabam malfeitas, falta de limpeza urbana, tudo isso acaba chateando bastante, mas é possível conviver com tais problemas. Já o saneamento básico e a água tratada não podem faltar nem um dia, pois aí a própria sobrevivência humana acaba sendo afetada.