O Ministério Pùblico (MP) pediu à Justiça o afastamento de três vereadores de Cascavel, depois de cumprir mandados de busca e apreensão na cada dos vereadores de vários assessores. Documentos, cartões de crédito, hollerits e até armas foram apreendidas em ações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Veja ao lado, em imagem de televisão, a políncia entrando em uma residência.
Os vereadores suspeitos de corrupção são Júlio Cesar Leme da Silva (PMDB), Mario Seibert (PTC) e Airton Camargo (PR). Seibert é líder de governo na Câmara do prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT). Segundo o MP, 16 inquéritos tramitam na 7ª Promotoria de Justiça em Cascavel e tratam de denúncias de contratação de funcionários fantasmas e a suspeita a existência de um esquema de apropriação feita por vereadores de parte dos salários dos assessores. A investigação sobre as irregularidades na Câmara de Cascavel vêm sendo feitas há dois anos.
A operação para o cumprimento de treze mandados de busca foi feita pelo Gaeco na casa dos três vereadores e de sete ex-assessores, além de um salão de cabeleireiros. Depois da análise do material apreendido o MP pediu o afastamento dos três vereadores. Os vereadores citados têm até cinco dias para apresentar a defesa sobre o pedido de seus afastamentos.
A TV Tarobá, de Cascavel, vem fazendo reportagens sobre a suspeitas da existência de funcionários fantasmas na Câmara. Em entrevista à Tarobá uma dona de casa que recebia salário da Câmara disse que Auri Limbergher, o assessor do vereador Mario Seibert era quem sacava o salário dela.
Na casa de Limbergher foram encontrados vários cheques rasgados nominados no verso e também um distintivo da Polícia Civil, de uso proibido para civis. Também na casa deste assessor do vereador Seibert o Gaeco encontrou muitas recibos, anotações e hollerits de assessores da Câmara.
Na casa do ex-vereador Juarez Damo (PTC) a polícia encontrou um cartão bancário junto com a senha do ex-assessor Nikolas Arend, acusado de ser funcionário fantasma. Arend é genro de Damo e disse durante as investigações nunca ter trabalhado na Câmara.
O ex-vereador Damo (PTC) teria mediado a contratação da filha Juliana Filipak Damo e do namorado dela, Nikolas Arend, como funcionários fantasmas.
Na operação o Gaeco apreendeu R$ 1.200 reais, extratos bancários, anotações, hollerits cheques rasgados e inteiros. Atrás de um dos cheques assinados por um ex-assessor havia o nome de um vereador escrito à mão. Na casa do vereador Airton Camargo foram apreendidas duas armas e uma espingarda de pressão.
Segundo o MP as investigações revelam fortes indícios do envolvimento dos três vereadores na contratação de fantasmas. Os promotores não descartam também a existência de outros esquemas que podem ser descobertos com o avanço dos inquéritos. Segundo o Gaeco, dependendo da análise dos documentos apreendidos, podem ocorrer prisões.
Para este sábado está programada em Cascavel uma manifestação da população em protesto contras as irregularidades investigadas pelo MP. As pessoas vão lavar a entrada da Câmara Municipal.
Os vereadores suspeitos de corrupção são Júlio Cesar Leme da Silva (PMDB), Mario Seibert (PTC) e Airton Camargo (PR). Seibert é líder de governo na Câmara do prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT). Segundo o MP, 16 inquéritos tramitam na 7ª Promotoria de Justiça em Cascavel e tratam de denúncias de contratação de funcionários fantasmas e a suspeita a existência de um esquema de apropriação feita por vereadores de parte dos salários dos assessores. A investigação sobre as irregularidades na Câmara de Cascavel vêm sendo feitas há dois anos.
A operação para o cumprimento de treze mandados de busca foi feita pelo Gaeco na casa dos três vereadores e de sete ex-assessores, além de um salão de cabeleireiros. Depois da análise do material apreendido o MP pediu o afastamento dos três vereadores. Os vereadores citados têm até cinco dias para apresentar a defesa sobre o pedido de seus afastamentos.
A TV Tarobá, de Cascavel, vem fazendo reportagens sobre a suspeitas da existência de funcionários fantasmas na Câmara. Em entrevista à Tarobá uma dona de casa que recebia salário da Câmara disse que Auri Limbergher, o assessor do vereador Mario Seibert era quem sacava o salário dela.
Na casa de Limbergher foram encontrados vários cheques rasgados nominados no verso e também um distintivo da Polícia Civil, de uso proibido para civis. Também na casa deste assessor do vereador Seibert o Gaeco encontrou muitas recibos, anotações e hollerits de assessores da Câmara.
Na casa do ex-vereador Juarez Damo (PTC) a polícia encontrou um cartão bancário junto com a senha do ex-assessor Nikolas Arend, acusado de ser funcionário fantasma. Arend é genro de Damo e disse durante as investigações nunca ter trabalhado na Câmara.
O ex-vereador Damo (PTC) teria mediado a contratação da filha Juliana Filipak Damo e do namorado dela, Nikolas Arend, como funcionários fantasmas.
Na operação o Gaeco apreendeu R$ 1.200 reais, extratos bancários, anotações, hollerits cheques rasgados e inteiros. Atrás de um dos cheques assinados por um ex-assessor havia o nome de um vereador escrito à mão. Na casa do vereador Airton Camargo foram apreendidas duas armas e uma espingarda de pressão.
Segundo o MP as investigações revelam fortes indícios do envolvimento dos três vereadores na contratação de fantasmas. Os promotores não descartam também a existência de outros esquemas que podem ser descobertos com o avanço dos inquéritos. Segundo o Gaeco, dependendo da análise dos documentos apreendidos, podem ocorrer prisões.
Para este sábado está programada em Cascavel uma manifestação da população em protesto contras as irregularidades investigadas pelo MP. As pessoas vão lavar a entrada da Câmara Municipal.