sábado, 27 de agosto de 2011

Leia na íntegra reportagem da Veja sobre o poderoso chefão José Dirceu

INSTITUTO AME CIDADE, 27 de agosto de 2011


A revista Veja desta semana publica uma matéria de capa sobre as atividades do ex-ministro José Dirceu, o chefão mais poderoso do PT. Forçado a abandonar às pressas o ministério da Casa Civil depois das denúncias do mensalão, Cassado pela Câmara Federal por falta de decoro, processado no Supremo Tribunal Federal (STF) em um inquérito onde é chamado de "chefe de quadrilha", mesmo assim o ex-ministro de Lula ainda detém influência sobre a máquina petista, de tal forma que em torno dele se juntam ministros, senadores, deputados e até o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli.

Hoje Dirceu é um lobista que presta "consultoria" à grandes corporações de alto poder financeiro e para empresários que estão entre os mais ricos do mundo, como o brasileiro Eike Batista e o bilionário mexicano Ricardo Salinas.

Os encontros com Dirceu ocorrem em um hotel luxuoso, com diárias de R$ 500 mil. E segundo a Veja, nessas reuniões conspira-se inclusive contra o governo Dilma, como ocorreu no período da queda de Antonio Palocci. Com fotos e uma análise detalhada comparando o período das reuniões com o andamento do processo da queda de Palocci, Veja mostra que, em parte, seu destino político foi decidido sob as ordens de Dirceu.

Leia abaixo a íntegra da reportagem.



O Poderoso Chefão
O ex-ministro José Dirceu mantém um “gabinete” num hotel de Brasília, onde despacha com graúdos da República e conspira contra o governo da presidente Dilma


Há muitas histórias em torno das atividades do ex-ministro José Dirceu. Veja revela a verdade sobre uma delas: mesmo com os direitos políticos cassados, sob ameaça de ir para a cadeia por corrupção, o chefe da quadrilha do mensalão continua o todo-poderoso comandante do PT. Dirceu é um homem de negócios, mas continua a ser o homem do partido.

O “ministro”, como ainda é tratado em tom solene pelos correligionários, mantém um “gabinete” num hotel de Brasília, onde despacha com senadores, deputados, o presidente da maior estatal do país e até ministro de estado — reuniões que acontecem em horário de expediente, como se ali fosse uma repartição pública.

E agora com um ingrediente ainda mais complicador: ele usa o poder e toda a influência que ainda detém no PT para conspirar contra o governo Dilma — e a presidente sabe disso.

O que leva personagens importantes e respeitáveis, como os que aparecem nas imagens que ilustram esta reportagem, a deixar seu local de trabalho para se reunir em um quarto de hotel com o homem acusado de chefiar uma quadrilha responsável pelo maior esquema de corrupção da história do Brasil? Alguns deles apresentam seus motivos: amizade, articulações políticas, análise econômica, às vezes até o simples acaso. Há quem nem sequer se lembre do encontro.

Para ler mais, clique aqui