INSTITUTO AME CIDADE, 11 de agosto de 2011
Enquanto algumas cidades sofrem com a ameaça do aumento do número de cadeiras em suas câmaras municipais, noutras o bom senso de vereadores vem prevalecendo com a definição de um número mais equilibrado, até em conformidade com o enxugamento de gastos exigidos hoje em dia.
Em Cambé os vereadores decidiram na última segunda-feira pela manutenção do atual número de cadeiras na Câmara, que é de 10 vereadores. Pelas regras da “PEC dos vereadores”, promulgada pelo Congresso em 2009, a cidade poderia ter 17 vereadores. Cambé tem hoje 96.427.
A votação da emenda à lei orgânica do município estabelecendo o número de 10 vereadores teve a aprovação unânime na Câmara Municipal e terá sua votação final no próximo dia 22.
Já em Apucarana uma emenda coletiva assinada por seis entre os 11 vereadores atuais começou a tramitar nesta quarta-feira na Câmara Municipal para manter em 11 o número de vagas no legislativo. Para tramitar o projeto precisava de apenas quatro assinaturas e para ser aprovado é necessário um terço dos votos, ou seja, 8 dos 11 vereadores.
Apucarana, que está hoje com 119.159 habitantes, poderia ter até 19 vereadores. No entanto, a proposta do aumento de vagas vem sendo combatida de forma bem forte entre a população. Uma pesquisa feita em Apucarana pelo Instituto Alvorada mostrou que 77% dos entrevistados são pela manutenção das 11 cadeiras.
A pesquisa foi contratada pela própria Câmara Municipal de Apucarana. Segundo Coutinho Mendes, diretor da Alvorada, a opinião contrária ao aumento de vagas observada em Apucarana repetem a média verificada em outras cidades.
Enquanto isso, em Cornélio Procópio a base aliada do prefeito Amin Hannouche (PP), hoje com sete entre os nove vereadores que compõem a Câmara Municipal, demonstra a intenção de aumentar o número de vereadores para 13, a quantia prevista pela “PEC dos vereadores”, aprovada pelo Congresso Nacional.
No entanto, com a decisão dos vereadores de Cambé de manter em 10 o número de vagas na Câmara, um aumento do número de vereadores em Cornélio Procópio criaria uma estranhíssima contradição na região, em razão da desproporção numérica entre a população de Cambé (96.427 habitantes) e de Cornélio Procópio (46.852).
Enquanto algumas cidades sofrem com a ameaça do aumento do número de cadeiras em suas câmaras municipais, noutras o bom senso de vereadores vem prevalecendo com a definição de um número mais equilibrado, até em conformidade com o enxugamento de gastos exigidos hoje em dia.
Em Cambé os vereadores decidiram na última segunda-feira pela manutenção do atual número de cadeiras na Câmara, que é de 10 vereadores. Pelas regras da “PEC dos vereadores”, promulgada pelo Congresso em 2009, a cidade poderia ter 17 vereadores. Cambé tem hoje 96.427.
A votação da emenda à lei orgânica do município estabelecendo o número de 10 vereadores teve a aprovação unânime na Câmara Municipal e terá sua votação final no próximo dia 22.
Já em Apucarana uma emenda coletiva assinada por seis entre os 11 vereadores atuais começou a tramitar nesta quarta-feira na Câmara Municipal para manter em 11 o número de vagas no legislativo. Para tramitar o projeto precisava de apenas quatro assinaturas e para ser aprovado é necessário um terço dos votos, ou seja, 8 dos 11 vereadores.
Apucarana, que está hoje com 119.159 habitantes, poderia ter até 19 vereadores. No entanto, a proposta do aumento de vagas vem sendo combatida de forma bem forte entre a população. Uma pesquisa feita em Apucarana pelo Instituto Alvorada mostrou que 77% dos entrevistados são pela manutenção das 11 cadeiras.
A pesquisa foi contratada pela própria Câmara Municipal de Apucarana. Segundo Coutinho Mendes, diretor da Alvorada, a opinião contrária ao aumento de vagas observada em Apucarana repetem a média verificada em outras cidades.
Enquanto isso, em Cornélio Procópio a base aliada do prefeito Amin Hannouche (PP), hoje com sete entre os nove vereadores que compõem a Câmara Municipal, demonstra a intenção de aumentar o número de vereadores para 13, a quantia prevista pela “PEC dos vereadores”, aprovada pelo Congresso Nacional.
No entanto, com a decisão dos vereadores de Cambé de manter em 10 o número de vagas na Câmara, um aumento do número de vereadores em Cornélio Procópio criaria uma estranhíssima contradição na região, em razão da desproporção numérica entre a população de Cambé (96.427 habitantes) e de Cornélio Procópio (46.852).