JORNAL DE LONDRINA, 19 de dezembro de 2009
Segundo Ministério Público, vereador Joel garcia (PDT) teria tentado favorecer a empresa da família na licitação da merenda escolar e buscou emprego no Procon para uma estagiária. Vereador também é investigado em denúncia de compra de votos na última eleição
O vereador Joel Garcia (PDT) foi denunciado em duas ações criminais e uma civil pública acusado de tentar favorecer a empresa da família na licitação da merenda escolar e tentar conseguir emprego para uma estagiária que havia sido cabo eleitoral. As ações foram assinadas pelos promotores Renato de Lima Castro e Leila Voltarelli, da promotoria do Patrimônio Público, e pelos promotores Cláudio Esteves e Jorge da Costa, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). As informações foram divulgadas nesta sexta-feira.
De acordo com os promotores, a ação criminal contra o Garcia, no caso em que ele tentou obter vantagem no processo de licitação da merenda escolar em Londrina, foi distribuída para a 3ª Vara Criminal. Em uma semana, o Gaeco tentou ouvir o depoimento do vereador, que o adiou por três vezes. Neste caso, foram ouvidos o prefeito Barbosa Neto (PDT), que acusou o colega de partido, e o secretário de Gestão Pública, Marco Cito.
Além disso, Garcia foi denunciado porque teria tentado empregar no Procon uma estagiária que havia trabalhado como cabo eleitoral durante a campanha no ano passado. Segundo a denúncia, ele teria ameaçado o Procon em dar um parecer contrário em um projeto que favorecia o órgão. A garota, segundo os promotores, é filha de um dos contadores que fez uma lista de compra de votos do vereador, que está sendo investigada pelo MP.
Procurado pela reportagem, o chefe do Procon, Carlos Neves Júnior, disse que não iria comentar o assunto. Ele pediu que a imprensa buscasse informações sobre o seu próprio depoimento junto ao Ministério Público. De acordo com Júnior, o MP o intimou a prestar esclarecimentos. O vereador Joel Garcia estava com o telefone celular desligado.
Compra de votos
O Ministério Público (MP) Eleitoral e a Polícia Federal (PF) investigam a denúncia de que o vereador Joel Garcia (PDT) teria comprado votos no distrito rural de São Luiz (região sul), na eleição do ano passado. No começo da noite de quarta-feira, foram apreendidas duas listas com nomes, números de títulos de eleitor e a seção na qual os eleitores votavam. Na frente de alguns nomes constava a inscrição “PG”, que seria referência a pagamento. De acordo com os depoimentos, os valores pagos variavam de R$ 20 a R$ 30.
Três responsáveis pela suposta arregimentação de eleitores para a compra de votos foram ouvidos: dois admitiram ter comprado votos em nome de Garcia e um negou. Um dos portadores das listas admitiu que se tratava de compra de votos; o outro negou. O terceiro cabo eleitoral disse ter comprado votos para o vereador, mas a lista dele não foi localizada. O MP não divulgou os nomes dos três cabos eleitorais.
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CASO AQUI E AQUI
Segundo Ministério Público, vereador Joel garcia (PDT) teria tentado favorecer a empresa da família na licitação da merenda escolar e buscou emprego no Procon para uma estagiária. Vereador também é investigado em denúncia de compra de votos na última eleição
O vereador Joel Garcia (PDT) foi denunciado em duas ações criminais e uma civil pública acusado de tentar favorecer a empresa da família na licitação da merenda escolar e tentar conseguir emprego para uma estagiária que havia sido cabo eleitoral. As ações foram assinadas pelos promotores Renato de Lima Castro e Leila Voltarelli, da promotoria do Patrimônio Público, e pelos promotores Cláudio Esteves e Jorge da Costa, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). As informações foram divulgadas nesta sexta-feira.
De acordo com os promotores, a ação criminal contra o Garcia, no caso em que ele tentou obter vantagem no processo de licitação da merenda escolar em Londrina, foi distribuída para a 3ª Vara Criminal. Em uma semana, o Gaeco tentou ouvir o depoimento do vereador, que o adiou por três vezes. Neste caso, foram ouvidos o prefeito Barbosa Neto (PDT), que acusou o colega de partido, e o secretário de Gestão Pública, Marco Cito.
Além disso, Garcia foi denunciado porque teria tentado empregar no Procon uma estagiária que havia trabalhado como cabo eleitoral durante a campanha no ano passado. Segundo a denúncia, ele teria ameaçado o Procon em dar um parecer contrário em um projeto que favorecia o órgão. A garota, segundo os promotores, é filha de um dos contadores que fez uma lista de compra de votos do vereador, que está sendo investigada pelo MP.
Procurado pela reportagem, o chefe do Procon, Carlos Neves Júnior, disse que não iria comentar o assunto. Ele pediu que a imprensa buscasse informações sobre o seu próprio depoimento junto ao Ministério Público. De acordo com Júnior, o MP o intimou a prestar esclarecimentos. O vereador Joel Garcia estava com o telefone celular desligado.
Compra de votos
O Ministério Público (MP) Eleitoral e a Polícia Federal (PF) investigam a denúncia de que o vereador Joel Garcia (PDT) teria comprado votos no distrito rural de São Luiz (região sul), na eleição do ano passado. No começo da noite de quarta-feira, foram apreendidas duas listas com nomes, números de títulos de eleitor e a seção na qual os eleitores votavam. Na frente de alguns nomes constava a inscrição “PG”, que seria referência a pagamento. De acordo com os depoimentos, os valores pagos variavam de R$ 20 a R$ 30.
Três responsáveis pela suposta arregimentação de eleitores para a compra de votos foram ouvidos: dois admitiram ter comprado votos em nome de Garcia e um negou. Um dos portadores das listas admitiu que se tratava de compra de votos; o outro negou. O terceiro cabo eleitoral disse ter comprado votos para o vereador, mas a lista dele não foi localizada. O MP não divulgou os nomes dos três cabos eleitorais.
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