terça-feira, 16 de março de 2010

Instituto Ame Cidade cobra da Prefeitura responsabilidade com os prejuízos causados por obras ao município

AGORA CORNÉLIO E RÁDIO CORNÉLIO, 13 de março de 2010


A assessora jurídica do Instituto Ame Cidade, de Cornélio Procópio, Dra. Cláudia Eli Martins Anselmo concedeu uma extensa entrevista ao repórter Odair Matias, âncora do RC Repórter sobre a situação da empreiteira ILB construção, responsável por diversas obras em nossa cidade. Ela adiantou que o município deve tomar uma posição quanto aos prejuízos desta medida extrema de rescindir o contrato com a empresa que enfrenta problemas que originaram na paralisação de diversas obras sob sua responsabilidade em Cornélio Procópio. Além de demorar na entrega das obras, a ILB não honrou compromissos assumidos, como pagamento de operários e de fornecedores.


Afirmou que em um município com menos de 50 mil habitantes como é o caso de Cornélio Procópio, é possível que a administração tenha conhecimento e tenha o controle da situação como esta envolvendo a ILB e deveria intervir no processo para evitar um prejuízo ainda maior aos cofres públicos. "A prefeitura tem que ser responsabilizada pelo contrato firmado com a empreiteira e os prejuízos devem ser cobrados de quem de direito", apontou. Na sua opinião, se o município não tiver pulso firme para cobrar eficiência nos serviços prestados, responderá também pelos prejuízos.


Dra. Cláudia deixou claro que o Instituto Ame não teve acesso ao contrato firmado entre o município e a empresa e lamentou que o pedido de informação nesse sentido formulado pelos vereadores da oposição Émerson Carazzai Fonseca e Aurora Fumie Doi tenha sido negado pela bancada do prefeito Amin Hannouche na Câmara Municipal. Ela ressaltou ainda que, os contratos já vêm com uma forma pré-estabelecida pelos governos federal e estadual. Diante disso, os contratos prevêem uma cláusula de fiscalização, ou seja, um engenheiro é indicado pelo município para fazer o acompanhamento das obras em construção na cidade, através de processos licitatórios. "A obra é paga pela Caixa Econômica Federal (CEF) de acordo com a sua execução", assinalou. Esse acompanhamento, de acordo com a especialista, deve ser feito mensalmente. "O município não tem como se eximir da responsabilidade, porque a obrigação de acompanhar o andamento das obras é dele", observou. A advogada também citou o companheiro Fabrício Alves que, no portal da Rádio Cornélio, disse que o município tem sim responsabilidade com as irregularidades provocadas pela empresa ILB construções.


Lembrou que as obras do Frigorífico do Peixe na região do bairro rural da Água Limpa e do Clube do Povo na região do Conjunto Florêncio Rebolho foram contratadas em meados de 2008 e até agora não foram concluídas por diversos problemas envolvendo a ILB, empresa contratada para realizar diversas obras no município. Segundo ela, a suspensão do contrato em questão com a empreiteira contratada além de gerar prejuízos para os cofres públicos, gera também problemas para a população pois estão paralisadas. A assessora jurídica do Instituto Ame disse que não tem sentido alegação de que o atraso nas obras se deu devido as chuvas que têm caído com frequência na região de Cornélio Procópio nos últimos meses. Segundo Cláudia Eli Martins Anselmo, isso não pode servir de argumento para a demora na entrega das obras contratadas através de procedimento licitatório.


Ela também lamentou a falta de informações por parte da atual administração do município no tocante aos questionamentos levantados pelo Instituto Ame em torno da paralisação das obras do Calçadão, revitalização da Praça Brasil, remodelação do monumento do Cristo Redentor, Clube do Povo e Frigorífico do Peixe. Revelou que o Instituto Ame não recebeu nenhum tipo de informação por parte do município sobre mudanças nos critérios dados a empresa contratada denominada de São José de Aparecida de Goiânia que acabou sendo substituída pela ILB construções que assumiu todas essas obras e que acabou originando em problemas que são do conhecimento público, ou seja, atraso na entrega das obras, paralisação das mesmas e pagamento dos operários com cheques sem fundo.


Considerou ainda estranha a falta de posicionamento por parte do Executivo no tocante a uma possível punição a ILB construções, uma vez que a suspensão ou rescisão do contrato foi anunciada durante uma sessão ordinária da Câmara Municipal de Cornélio Procópio, vereador Ricardo Leite Ribeiro, que é líder do prefeito Amin Hannouche no poder Legislativo. Na sua opinião, a contratação de uma nova empresa para realizar obras no município precisa passar primeiro pela autorização dos governos estadual e federal de onde vêm os recursos necessários para a concretização das mesmas e o Instituto Ame, infelizmente, também não teve acesso a esta informação por parte da atual administração porque é visto como um órgão de oposição a quem hoje está no comando do município.


Na foto de arquivo do site de notícias Agora Cornélio, o radialista Amauri Brevilheri, âncora do Fala Cidade, a assessora jurídica do Instituto Ame Cidade, Dra. Cláudia Eli Martins Anselmo e o seu presidente, coronel José Antônio Pereira

Comentando, Mexo disse...

INSTITUTO AME CIDADE, 16 de março de 2010

Desde o início do processo pedindo a cassação da vereadora Aurora Fumie Doi (PMDB) na Câmara Municipal de Cornélio Procópio o comportamento do vereador Emerson Carazzai Fonseca (PRB), o Mexo, vem atraindo a atenção dos procopenses e sendo objeto de conversação na cidade e de comentários na seção aberta pela Rádio Cornélio aos seus ouvintes. Esta rádio é o único meio de informação de Cornélio Procópio que tem tratado esta e outras questões políticas da cidade de forma imparcial e abrindo espaço para todas as correntes de opinião.

Ocorre que junto com a vereadora Aurora, Mexo tem composto desde o início de seu mandato a pequena e valorosa bancada da oposição na Câmara e no tocante a isso seu comportamento tem sido elogiado.

Mas no caso do ataque ao mandato de sua colega as pessoas têm apontado várias atitudes do vereador como incorretas e até incoerentes com sua atuação até agora. Além de muito discutido na cidade, o assunto também vem sendo objeto de comentários em nosso blog abaixo de textos sobre outros fatos e antes mesmo de termos publicado qualquer linha sobre a posição de Mexo nesta situação.

Três pontos tem sido levantados pelos procopenses: sua ausência na sessão que aceitou de forma unânime o processo contra a vereadora Aurora, seu silêncio em relação ao caso, inclusive nas sessões em que ele foi discutido, e seu voto favorável à punição da vereadora com uma advertência verbal.

No dia 9 de março finalmente publicamos uma nota sobre este fato e vários leitores também passaram a manifestar suas opiniões. Quatro dias depois comentários assinados como “Mexo” respondiam a algumas dessas manifestações e traziam inclusive telefones para o contato com o vereador.

Naturalmente telefonamos para se certificar da autenticidade dos comentários, mas não conseguimos contato neste dia, que era um sábado. Ontem finalmente conseguimos falar com o vereador Mexo, que é realmente o autor dos comentários.

Na conversa reforçamos o convite que já havia sido feito na nota publicada, para que ele esclareça no próprio blog sua posição relativa a este assunto.

Propusemos a ele a realização de uma entrevista por e-mail, com perguntas e respostas feitas de forma escrita. Tecnicamente este é o meio mais apropriado para que a opinião do entrevistado seja exposta de forma integral. O vereador Mexo ficou de dar uma resposta sobre esta proposta.

Hoje subimos seus comentários para o publicação, como costumamos fazer com comentários de leitores que se destacam por várias razões.

Os comentários do vereador estão publicados abaixo.


Mexo disse...
Estou a disposição da pessoa que não se indentifica ou se identifica como anônimo e do instituto para esclarecimentos.
Os meus telefones estão a disposição para qualquer questionamento, ou então na camara ou em meu escritório de advocacia.
35236565/99750350


13 de março de 2010 23:17

Mexo disse...
Se o anônimo diz ser meu amigo, tem total liberdade para conversar comigo e pedir os esclarecimentos necessários, nunca me furtei disso. O anonimato é o meio mais covarde, para acusar e cobrar quem quer seja. As pessoas que não se identificam não tem direito de fazer cobranças e nem de acusar. Mas como sou uma pessoa democrática, gostaria de informar algumas coisas que só a mim dizem respeito, pois é uma particularidade minha:frequento sim várias igrejas é pq eu gosto, me sinto bem e sou amigo dos pastores e dos membros que as frequentam. Informo ainda que sou membro da Igreja Jesus Cristo Vivo, situada a Rua Bahia, 30 e que tem como Pastor o Paulo Fernando Sardi Alves. Com relação a Kombi, eu não preciso ficar dizendo que fui eu quem consegui, através do meu pai, enquanto meu pai estava na rádio falando assessor, eu estava junto com o Presidente da entidade tomando as providencias cabiveis, inclusive através de um processo judicial. O que a sua mão direita faz a esquerda não precisa saber, lembre-se disso, não preciso me promover as custas de uma entidade.

Quanto ao Sr. João Carlos, gostaria que me procurasse, para obter todos os esclarecimentos necessários, as coisas não são como voce pensa ser que é.Meu telefone 99750350,estou a sua disposição.


13 de março de 2010 23:52


MEXO disse...
É só se identificar,estou a disposiçao para seus esclarecimentos. Já deixei meus telefones a disposiçao, marca o horario, o dia e o local estou a disposiçao para conversarmos.

15 de março de 2010 12:29