INSTITUTO AME CIDADE, 12 de março de 2009
Publicamos uma entrevista com a assessora jurídica do Instituto Ame Cidade, Claudia Eli Martins, feita por Odair Matias, apresentador do programa RC Repórter, da Rádio Cornélio.
O programa foi ao ar no último dia 4, dois dias depois da sessão da Câmara Municipal de Cornélio, na qual a vereadora Aurora Fumie Doi (PMDB) recusou a pena de advertência que os demais vereadores tentaram impor, após um bizarro processo pedido pelo Partido Progressista, o PP do mensalão, e acatado pelo vereadores de forma unânime.
O diálogo entre a nossa assessora jurídica e o apresentador da Rádio Cornélio condensa de forma bastante interessante a realidade vivida pelos procopenses no tocante à ética na administração pública do Município.
A Rádio Cornélio é hoje o único meio de comunicação na cidade que abre espaço para a discussão crítica dos problemas da cidade. A administração do prefeito Amin Hannouche (PP) bloqueou de forma autoritária o acesso aos outros meios de comunicação.
Na entrevista também é possível ter o contato com as dificuldades enfrentadas pelos munícipes para ter acesso aos gastos públicos. O Instituto Ame Cidade é obrigado a protocolar requerimentos com pedidos de informação porque a Prefeitura impede totalmente o acesso a qualquer informação sobre as contas públicas da cidade.
Da mesma forma, pedidos da vereadora Aurora sobre gastos básicos também são negados.
Neste caso, os vereadores do prefeito votam em bloco negando o acesso a este direito.
Vários problemas enfrentados pelos que querem transparência política e administrativa na cidade estão bem colocado de forma concisa neste entrevista. Nela, também fica claro como a falta de diálogo e o autoritarismo que pela Prefeitura e que também atingem a Câmara Municipal acaba resultando em trapalhadas terríveis, como acontece com as obras paradas e malfeitas que infernizam a vida dos cidadãos de Cornélio Procópio.
Não deixa de ser esclarecedor que parte substancial dos objetos de pedidos de informação protocolados pelo Instituto Ame Cidade tenham resultado na prática em problemas graves para a cidade. Estes problemas, que vão da licitação errada ao mau encaminhamento e péssima conclusão de obras, poderiam ter sido sanados na origem, caso houvesse boa vontade do prefeito e de seus secretários e, claro, também dos vereadores.
No caso dos vereadores do prefeito, aliás, bastava que eles fizessem como sua colega Aurora e cumprissem com seus deveres parlamentares.
O diálogo travado no programa RC Repórter mostra também a grande solidariedade e apoio recebidos pela vereadora Aurora, uma personalidade política que sempre teve o maior respeito da população, um apoio público que aumentou ainda mais depois desse ataque agressivo e covarde a seu mandato e à independência do Legislativo municipal.
Leia abaixo a entrevista.
Publicamos uma entrevista com a assessora jurídica do Instituto Ame Cidade, Claudia Eli Martins, feita por Odair Matias, apresentador do programa RC Repórter, da Rádio Cornélio.
O programa foi ao ar no último dia 4, dois dias depois da sessão da Câmara Municipal de Cornélio, na qual a vereadora Aurora Fumie Doi (PMDB) recusou a pena de advertência que os demais vereadores tentaram impor, após um bizarro processo pedido pelo Partido Progressista, o PP do mensalão, e acatado pelo vereadores de forma unânime.
O diálogo entre a nossa assessora jurídica e o apresentador da Rádio Cornélio condensa de forma bastante interessante a realidade vivida pelos procopenses no tocante à ética na administração pública do Município.
A Rádio Cornélio é hoje o único meio de comunicação na cidade que abre espaço para a discussão crítica dos problemas da cidade. A administração do prefeito Amin Hannouche (PP) bloqueou de forma autoritária o acesso aos outros meios de comunicação.
Na entrevista também é possível ter o contato com as dificuldades enfrentadas pelos munícipes para ter acesso aos gastos públicos. O Instituto Ame Cidade é obrigado a protocolar requerimentos com pedidos de informação porque a Prefeitura impede totalmente o acesso a qualquer informação sobre as contas públicas da cidade.
Da mesma forma, pedidos da vereadora Aurora sobre gastos básicos também são negados.
Neste caso, os vereadores do prefeito votam em bloco negando o acesso a este direito.
Vários problemas enfrentados pelos que querem transparência política e administrativa na cidade estão bem colocado de forma concisa neste entrevista. Nela, também fica claro como a falta de diálogo e o autoritarismo que pela Prefeitura e que também atingem a Câmara Municipal acaba resultando em trapalhadas terríveis, como acontece com as obras paradas e malfeitas que infernizam a vida dos cidadãos de Cornélio Procópio.
Não deixa de ser esclarecedor que parte substancial dos objetos de pedidos de informação protocolados pelo Instituto Ame Cidade tenham resultado na prática em problemas graves para a cidade. Estes problemas, que vão da licitação errada ao mau encaminhamento e péssima conclusão de obras, poderiam ter sido sanados na origem, caso houvesse boa vontade do prefeito e de seus secretários e, claro, também dos vereadores.
No caso dos vereadores do prefeito, aliás, bastava que eles fizessem como sua colega Aurora e cumprissem com seus deveres parlamentares.
O diálogo travado no programa RC Repórter mostra também a grande solidariedade e apoio recebidos pela vereadora Aurora, uma personalidade política que sempre teve o maior respeito da população, um apoio público que aumentou ainda mais depois desse ataque agressivo e covarde a seu mandato e à independência do Legislativo municipal.
Leia abaixo a entrevista.