quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Manifestações contra a corrupção marcam o feriado nacional de 12 de outubro

INSTITUTO AME CIDADE, 13 de outubro de 2011


Neste feriado de 12 de outubro aconteceram manifestações contra a corrupção em 18 estados brasileiros. Em estados como São Paulo, Pernambuco, Bahia, Recife e Paraná os protestos juntaram menos pessoas, mas em Brasília foi possível simbolizar com mais força a indignação da população brasileira com o excesso de corrupção na política brasileira: 20 mil pessoas percorreram a Esplanada dos Ministérios e chegaram até a frente do Congresso Nacional portando faixas e gritando slogans contra a corrupção. Uma das frases mais gritadas em Brasília foi “Ordem e progresso, limpeza no Congresso”. Uma das frases mais gritadas em Brasília foi “Ordem e progresso, limpeza no Congresso”. Na frente do Congresso os manifestantes cantaram o Hino Nacional.

Em São Paulo, conforme os números da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP), a manifestação junto mil pessoas. Em Recife, segundo a PM, foram 800, em Salvador, também em números da PM, compareceram 600, em Porto Alegre, 50, e em Curitiba, os organizadores informaram que 300 estavam na manifestação.

No Rio de Janeiro, cerca de 2 mil pessoas foram às ruas de copacabana em marcha portando faixas pedindo o fim do voto secreto, do foro privilegiado e da impunidade. Os manifestantes levavam também vassouras pintadas de verde e amarelo. Durante a manifestação, os cariocas fizeram também um minuto de silêncio em memória à juíza Patricia Acioli, assassinada na porta de casa em agosto.

A mobilização nacional foi feita por meio das redes sociais da internet e teve o apoio da OAB nacional, da CNBB e também do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o MCCE, organização que esteve à frente da campanha da Lei da Ficha Limpa e que tem atuado de maneira firme em assuntos políticos importantes, como a reforma política e também na luta pela manutenção da Ficha Limpa.

A lei completou um ano em junho passado, mas já tem muita gente querendo derrubá-la. Existem hoje ações no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando sua constitucionalidade. No final do mês passado a diretoria do MCCE Nacional esteve com o presidente do STF, Ministro Cezar Peluzo, quando solicitou urgência no julgamento das ações que questionam a constitucionalidade da lei, que nasceu da vontade de mais de 2 milhões de eleitores, que propuseram a iniciativa popular que acabou sendo aprovada no Congresso Nacional.