terça-feira, 30 de agosto de 2011

Em Apucarana, vereadores atendem aos cidadãos e mantêm o número atual de ocupantes da Câmara Municipal

INSTITUTO AME CIDADE, 30 de agosto de 2011


Os vereadores de Apucarana decidiram por unanimidade, na noite desta segunda-feira, manter o mesmo número de vereadores na próxima legislatura. O número de cadeiras na Câmara Municipal fica em 11. Pela quantidade de habitantes de Apucarana, este número poderia chegar a 19.

Dessa forma, os vereadores atendem ao desejo da maioria dos apucaranenses. Uma pesquisa realizada pela Câmara de Vereadores constatou que 77% dos entrevistados queriam a continuidade das 11 vagas, 9% queriam aumento para 15 e apenas 7% apoiavam a elevação para 19 cadeiras.

A média de rejeição ao aumento do número de vereadores é próxima a de pesquisas feitas em outras cidades da região, como Maringá, Londrina e Cambé. O mesmo se pode dizer de cidades como Cornélio Procópio, onde a população não foi ouvida por pesquisa alguma.

Entre os procopenses é evidente a rejeição ao aumento, no entanto a Câmara Municipal segue um rumo inverso ao da opinião pública. Em Cornélio Procópio os vereadores ligados ao prefeito Amin Hannouche apresentaram uma emenda coletiva aumentando de 9 para 13 o número de vereadores.

Com assinatura de 7 entre os 9 vereadores da cidade (veja ao lado), a emenda deve ser aprovada, o que vai deixar Cornélio Procópio numa situação muito estranha. Com população próxima a 48 mil, a cidade terá mais vereadores que Apucarana, hoje com mais do dobro em habitantes.

Em Apucarana, para ouvir a população, além da pesquisa a Câmara disponibilizou sua linha 0800 e realizou uma enquete em seu site na internet.

A emenda coletiva aprovada em Apucarana começou a partir da defesa pública pela manutenção em 11 vagas feita pelos vereadores Aldivino Marques e Marcos Martins (PTC). A partir da constatação de que a emenda ia ao encontro do desejo dos apucaranaenses, ela recebeu a assinatura de Alcides Ramos, Lucimar Scarpelini (PP), Júnior da Femac (PDT) e Luiz Brentan (PSDB). A bancada aliada ao prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) também aderiu, o que garantiu a aprovação unânime.