INSTITUTO AME CIDADE
Cornélio Procópio tem vivido nos últimos dias um drama urbano causado por mau planejamento e que tem causado graves transtornos no cotidiano daqueles que transitam ou trabalham em um importante ponto da cidade. O problema já causa até prejuízos financeiros aos comerciantes.
A morosidade nas obras da Rua Massud Amin, trecho onde está sendo construído um Calçadão, transformou uma das regiões mais frequentadas da cidade em um canteiro de obras a céu aberto. As obras, com previsão de conclusão para o final de novembro, se arrastam desde o final de agosto e com as últimas chuvas o que é para ser o Calçadão foi tomado por lama e poças d’água, até com riscos de acidentes para quem se aventura por lá.
Conforme o que foi divulgado pela Prefeitura, o projeto é ambicioso. O Calçadão deverá receber calçamento com capacidade de absorção de águas de chuva, a instalação de novas luminárias, colocação de bancos e sanitários públicos. Mas, de qualquer modo, o que antes era uma boa expectativa da população hoje se tornou apenas a esperança de que o tormento passe o mais depressa possível, com os comerciantes ainda lamentando os prejuízos que, segundo informações, em algumas lojas já passa dos 30%.
A expectativa de que o problema adentre o mês de dezembro apavora os comerciantes da região, que temem um desastre comercial exatamente em um período com o qual contam para o reforço de vendas. A preocupação levou os comerciantes a procurar a Prefeitura nesta quarta-feira para exigir uma aceleração no andamento das obras.
A obra do Calçadão tem um custo elevado e é tocada pela mesma empresa, a ILB Construções, que faz a revitalização da Praça Brasil, outro local de grande acesso e que no momento também está intransitável. O Calçadão está orçado em R$ 693 mil e a praça deve custar R$ 368 mil, somando juntas mais de 1 milhão de reais. Além destas obras, a empresa também é a encarregada da construção do Frigorífico do Peixe e Clube do Povo.
Este conjunto impressionante de obras nas mãos de uma só empresa exigiria um grau de responsabilidade que não é o que se vê com as atrapalhações do Calçadão, com suas falhas de planejamento e complicações urbanas.
E o procopense já passa a duvidar da qualidade do que virá a ser construído em sua cidade.
Obras renovadoras sempre são bem-vindas e Cornélio Procópio até que precisa de muitas delas, sem esquecer que os bens públicos que já temos também merecem uma boa manutenção, até para que a deterioração não acabe por exigir consertos caros.
Mas não é correto por falta do atendimento a regras básicas de gestão fazer de uma obra um tormento para o cotidiano da população. Desse modo, corre-se o risco de uma reforma para pior e que acaba resultando apenas em más lembranças.
O que se vê, na verdade, é que as atrapalhações da Prefeitura têm origem em graves dificuldades de gestão e também na dificuldade de ouvir com democracia e bom senso a população. Consta que o prefeito Amin Hannouche (PP) teria até sido avisado sobre os riscos de começar as obras a poucos meses das festas de final de ano.
É uma regra básica em empresas públicas e privadas evitar o início de obras deste tipo até três meses antes de dezembro. E nem se pode culpar as chuvas recentes, pois em cronogramas elaborados com qualidade este é um risco sempre levado em conta. E até para leigos era claro que teríamos um final de ano com um clima instável.
Entretanto, enquanto a cidade sofre com este caos, o prefeito Amin Hannouche passeia pelo Oriente Médio depois de ter embarcado de carona em viagem do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). O prefeito de Curitiba teria ido participar de uma palestra em Israel, mas a presença de Amin na comitiva é inexplicável. Ainda mais com tanto serviço atrasado em sua cidade.
Cornélio Procópio tem vivido nos últimos dias um drama urbano causado por mau planejamento e que tem causado graves transtornos no cotidiano daqueles que transitam ou trabalham em um importante ponto da cidade. O problema já causa até prejuízos financeiros aos comerciantes.
A morosidade nas obras da Rua Massud Amin, trecho onde está sendo construído um Calçadão, transformou uma das regiões mais frequentadas da cidade em um canteiro de obras a céu aberto. As obras, com previsão de conclusão para o final de novembro, se arrastam desde o final de agosto e com as últimas chuvas o que é para ser o Calçadão foi tomado por lama e poças d’água, até com riscos de acidentes para quem se aventura por lá.
Conforme o que foi divulgado pela Prefeitura, o projeto é ambicioso. O Calçadão deverá receber calçamento com capacidade de absorção de águas de chuva, a instalação de novas luminárias, colocação de bancos e sanitários públicos. Mas, de qualquer modo, o que antes era uma boa expectativa da população hoje se tornou apenas a esperança de que o tormento passe o mais depressa possível, com os comerciantes ainda lamentando os prejuízos que, segundo informações, em algumas lojas já passa dos 30%.
A expectativa de que o problema adentre o mês de dezembro apavora os comerciantes da região, que temem um desastre comercial exatamente em um período com o qual contam para o reforço de vendas. A preocupação levou os comerciantes a procurar a Prefeitura nesta quarta-feira para exigir uma aceleração no andamento das obras.
A obra do Calçadão tem um custo elevado e é tocada pela mesma empresa, a ILB Construções, que faz a revitalização da Praça Brasil, outro local de grande acesso e que no momento também está intransitável. O Calçadão está orçado em R$ 693 mil e a praça deve custar R$ 368 mil, somando juntas mais de 1 milhão de reais. Além destas obras, a empresa também é a encarregada da construção do Frigorífico do Peixe e Clube do Povo.
Este conjunto impressionante de obras nas mãos de uma só empresa exigiria um grau de responsabilidade que não é o que se vê com as atrapalhações do Calçadão, com suas falhas de planejamento e complicações urbanas.
E o procopense já passa a duvidar da qualidade do que virá a ser construído em sua cidade.
Obras renovadoras sempre são bem-vindas e Cornélio Procópio até que precisa de muitas delas, sem esquecer que os bens públicos que já temos também merecem uma boa manutenção, até para que a deterioração não acabe por exigir consertos caros.
Mas não é correto por falta do atendimento a regras básicas de gestão fazer de uma obra um tormento para o cotidiano da população. Desse modo, corre-se o risco de uma reforma para pior e que acaba resultando apenas em más lembranças.
O que se vê, na verdade, é que as atrapalhações da Prefeitura têm origem em graves dificuldades de gestão e também na dificuldade de ouvir com democracia e bom senso a população. Consta que o prefeito Amin Hannouche (PP) teria até sido avisado sobre os riscos de começar as obras a poucos meses das festas de final de ano.
É uma regra básica em empresas públicas e privadas evitar o início de obras deste tipo até três meses antes de dezembro. E nem se pode culpar as chuvas recentes, pois em cronogramas elaborados com qualidade este é um risco sempre levado em conta. E até para leigos era claro que teríamos um final de ano com um clima instável.
Entretanto, enquanto a cidade sofre com este caos, o prefeito Amin Hannouche passeia pelo Oriente Médio depois de ter embarcado de carona em viagem do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). O prefeito de Curitiba teria ido participar de uma palestra em Israel, mas a presença de Amin na comitiva é inexplicável. Ainda mais com tanto serviço atrasado em sua cidade.
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