segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Obras que atrapalham a vida na cidade

INSTITUTO AME CIDADE


Cornélio Procópio tem vivido nos últimos dias um drama urbano causado por mau planejamento e que tem causado graves transtornos no cotidiano daqueles que transitam ou trabalham em um importante ponto da cidade. O problema já causa até prejuízos financeiros aos comerciantes.

A morosidade nas obras da Rua Massud Amin, trecho onde está sendo construído um Calçadão, transformou uma das regiões mais frequentadas da cidade em um canteiro de obras a céu aberto. As obras, com previsão de conclusão para o final de novembro, se arrastam desde o final de agosto e com as últimas chuvas o que é para ser o Calçadão foi tomado por lama e poças d’água, até com riscos de acidentes para quem se aventura por lá.

Conforme o que foi divulgado pela Prefeitura, o projeto é ambicioso. O Calçadão deverá receber calçamento com capacidade de absorção de águas de chuva, a instalação de novas luminárias, colocação de bancos e sanitários públicos. Mas, de qualquer modo, o que antes era uma boa expectativa da população hoje se tornou apenas a esperança de que o tormento passe o mais depressa possível, com os comerciantes ainda lamentando os prejuízos que, segundo informações, em algumas lojas já passa dos 30%.

A expectativa de que o problema adentre o mês de dezembro apavora os comerciantes da região, que temem um desastre comercial exatamente em um período com o qual contam para o reforço de vendas. A preocupação levou os comerciantes a procurar a Prefeitura nesta quarta-feira para exigir uma aceleração no andamento das obras.

A obra do Calçadão tem um custo elevado e é tocada pela mesma empresa, a ILB Construções, que faz a revitalização da Praça Brasil, outro local de grande acesso e que no momento também está intransitável. O Calçadão está orçado em R$ 693 mil e a praça deve custar R$ 368 mil, somando juntas mais de 1 milhão de reais. Além destas obras, a empresa também é a encarregada da construção do Frigorífico do Peixe e Clube do Povo.

Este conjunto impressionante de obras nas mãos de uma só empresa exigiria um grau de responsabilidade que não é o que se vê com as atrapalhações do Calçadão, com suas falhas de planejamento e complicações urbanas.

E o procopense já passa a duvidar da qualidade do que virá a ser construído em sua cidade.

Obras renovadoras sempre são bem-vindas e Cornélio Procópio até que precisa de muitas delas, sem esquecer que os bens públicos que já temos também merecem uma boa manutenção, até para que a deterioração não acabe por exigir consertos caros.

Mas não é correto por falta do atendimento a regras básicas de gestão fazer de uma obra um tormento para o cotidiano da população. Desse modo, corre-se o risco de uma reforma para pior e que acaba resultando apenas em más lembranças.

O que se vê, na verdade, é que as atrapalhações da Prefeitura têm origem em graves dificuldades de gestão e também na dificuldade de ouvir com democracia e bom senso a população. Consta que o prefeito Amin Hannouche (PP) teria até sido avisado sobre os riscos de começar as obras a poucos meses das festas de final de ano.

É uma regra básica em empresas públicas e privadas evitar o início de obras deste tipo até três meses antes de dezembro. E nem se pode culpar as chuvas recentes, pois em cronogramas elaborados com qualidade este é um risco sempre levado em conta. E até para leigos era claro que teríamos um final de ano com um clima instável.

Entretanto, enquanto a cidade sofre com este caos, o prefeito Amin Hannouche passeia pelo Oriente Médio depois de ter embarcado de carona em viagem do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). O prefeito de Curitiba teria ido participar de uma palestra em Israel, mas a presença de Amin na comitiva é inexplicável. Ainda mais com tanto serviço atrasado em sua cidade.


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Sanepar conquista pela 18ª vez Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento -

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO GOVERNO DO PR, 26 de outubro de 2009

Desde 1997, a Sanepar já ganhou 18 prêmios do PNQS. No norte do Paraná, Cornélio Procópio já foi uma das premiadas, além de Londrina e Apucarama


Com duas unidades, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está mais uma vez entre as vencedoras do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS) 2009. A premiação – a mais importante do setor de saneamento na América Latina – foi conquistada pela Unidade de Serviço Industrial da Região Metropolitana de Londrina, no Nível II (Troféu Ouro) e pela Unidade da Região Metropolitana Sul de Curitiba, no Nível (Troféu Bronze).

O Prêmio – que está na 13. ª edição - é concedido anualmente pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) em três níveis. As unidades regionais de Francisco Beltrão e a de Londrina/Cambé foram agraciadas com o certificado Compromisso com a Excelência.

O PNQS avalia oito critérios de excelência: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados.

Além de receber o troféu, um representante de cada unidade integrará a comitiva brasileira da missão de estudos na Bélgica, no período de 4 a 12 de dezembro.

Uma das características do PNQS é que as unidades não competem entre si. As inscritas buscam obter o maior número de pontos por meio da gestão eficiente, pelo desenvolvimento dos seus processos com qualidade, pelos resultados obtidos, e pelo atendimento de rigorosos critérios de avaliação.

O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, destaca que apenas as unidades com grau de excelência é que são reconhecidas pelo PNQS, “o que demonstra que os serviços prestados para os paranaenses são o que há de melhor sendo executado no setor de saneamento básico do Brasil”.

A Unidade da Região Metropolitana Sul de Curitiba é responsável pelo atendimento de 1 milhão e 155 mil pessoas, que vivem na Região Sul de Curitiba e nos municípios de Araucária, Campo Largo, Agudos do Sul, Contenda, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Fazenda Rio Grande e Balsa Nova.

Os principais processos que executa são operação e manutenção das redes de água e de esgoto, e atendimento ao cliente. Para o gerente, Paulo da Veiga Franco, esta conquista confirma o empenho e a dedicação dos empregados em bem atender nossos clientes.

O gerente da USIDLD, Roberto Arai, afirma que a premiação reflete o comprometimento com o programa de qualidade da Sanepar. “Estamos no meio do caminho para chegarmos ao Nível III. Os empregados já têm essa cultura enraizada, de trabalhar com excelência,” afirma.

A USIDLD é responsável pela produção e distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto de Londrina, Cambé e Tamarana, para uma população em torno de 630 mil habitantes.

“Ao adotarmos as práticas de gestão, melhoramos todos os nossos processos e isso traz resultados, com melhor atendimento à população em serviços e produtos”, afirma Arai. Em 2006, a Unidade já havia sido premiada no Nível I. Em 2008, a Gerência da Região Metropolitana de Londrina também conquistou o prêmio Nível I.

EXAME – Os avaliadores do PNQS percorreram as instalações da Sanepar, confrontando a realidade com as informações contidas no relatório enviado anteriormente. Também fazem reuniões de avaliação de resultados com lideranças, entrevistas com empregados de todas as áreas e níveis e visitas em campo.

PREMIADAS – Com essas duas conquistas, a Sanepar coleciona 18 prêmios do PNQS desde 1997. No norte do Paraná, além de Londrina, já foram premiadas Cornélio Procópio e Apucarana. Os prêmios também contemplaram outras regiões e cidades: Campo Mourão, União da Vitória, Guarapuava, Paranavaí, Toledo, Foz da Iguaçu, Ponta Grossa e Curitiba.

A premiação de 2009 será entregue em Fortaleza, nos dias 18 e 19 de novembro, em encontro nacional das companhias de saneamento.

Leonilso Jaqueta eleito presidente do PMDB de Londrina

FOLHA DE LONDRINA, 26 de outubro de 2009

Em uma disputa interna acirrada, na tarde do último sábado, a Executiva do PMDB em Londrina promoveu a troca de comando do partido pelo placar de 163 votos a 153, resultado conquistado pelo atual diretor de Novos Mercados da Sercomtel Leonilso Jaqueta. A chapa número 2, comandada pelo ex-vereador e pela coordenadora da Região Metropolitana de Londrina (RML), Elza Correia, derrotou a chapa 1, liderada pelo ex-prefeito e atual deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, que buscava a reeleição. Nos nomes de ambos os grupos, referências à eleição de 2010 para o Governo do Estado: ''Pessuti, Requião e Cheida 2010'', de um lado, e ''Pessuti Governador do Paraná'', de outro.

Ao todo, 318 filiados compareceram à convenção peemedebista, e dois deles anularam os votos. Apesar da vitória, pelas regras estatutárias do PMDB a montagem do novo diretório - que começa a ser feita a partir da próxima quinta-feira - é proporcional ao número de votos obtidos. Com isso, por exemplo, o grupo de Jaqueta terá 20 membros, enquanto o de Cheida, 19 integrantes na Executiva.

Problemas no PAC da Habitação em Curitiba viram alvo da Câmara

BEM PARANÁ, 26 de outubro de 2009

Atraso em obras e dúvidas sobre programa preocupam vereadores de oposição

Para o vereador Pedro Paulo, do PT, a área de habitação em Curitiba pode estar na berlinda. O vereador recebeu nas últimas semanas reclamações sobre atraso nas execução das obras do PAC Habitação. Além das reclamações, conta que semanalmente recebe inúmeros emails solicitando informações sobre como se dará o o Programa "Minha Casa Minha Vida" na cidade de Curitiba.

Por estes motivos, hoje, durante a sessão plenária irá propor que os vereadores organizem uma estratégia de acompanhamento sobre o assunto. "A Câmara Municipal de Curitiba não poderá se omitir neste assunto. Recebo inúmeros emails solicitando informações sobre o programa. Há muita expectativa e é nosso dever dar uma resposta à população", diz o vereador.

A previsão é que 12 mil casas sejam construídas em Curitiba, mas ao contrário do que foi prometido, elas só devem ficar prontas no ano que vem e não neste ano. Em todo o Estado estão previstos R$ 1,76 bilhão para construção de cerca de 44 mil casas. Há denúncias de que a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-CT) teria adequado a inauguração das obras com as eleições de 2010. O mês de inauguração seria em março para coincidir com a desincompatibilização dos ocupantes de cargos públicos, o que é negado pela Cohab. Segundo a companhia, as chuvas, o aumento do preço do material de construção e e a escassez de mão de obra seriam o motivo do atraso de obras.

A cidade de Curitiba assinou a sua adesão ao Programa no ano passado.“É preciso garantir que a prefeitura provisione mais recursos do seu orçamento para ampliar a sua atuação na área habitacional e que os movimentos populares tenham participação ativa no desenvolvimento deste Programa em Curitiba”, defendeu o vereador Pedro Paulo.

Alunos da rede estadual perdem aula por falta de professores em Maringá

JORNAL DE MARINGÁ, 26 de outubro de 2009

O problema é causado por docentes que tiram licença-prêmio ou se afastam por problemas de saúde. Pais temem que o ano letivo não seja encerrado no prazo


Diversos alunos da rede estadual de ensino estão perdendo aulas em Maringá por falta de professores. O problema acontece porque, neste momento, há muitos docentes afastados por problemas de saúde ou porque usufruem de licença-prêmio de três meses, direito que é concedido a cada cinco anos. Preocupados, os pais temem que a falta de mestres atrase o encerramento do ano letivo, como mostra reportagem do telejornal Paraná TV 1ª Edição, da RPCTV, desta segunda-feira.

A Escola Estadual Tancredo Neves, por exemplo, tem oito professores afastados, todos por problemas de saúde. A carência exige improvisos dos profissionais que seguem trabalhando: uma professora ministra aula para duas turmas ao mesmo tempo, permanecendo um pouco em cada sala de aula. A situação preocupa os alunos, que reconhecem ter prejuízo no conteúdo apreendido.

"A substituição até existe, só que nós barramos, na verdade, na demora até a chegada de um novo professor", diz o diretor da escola, Assis Bofi. Ele explica que a substituição é feita quando o docente fica afastado por mais de três dias. Em períodos menores que esse, é preciso resolver a questão repondo aulas.

A chefe do Departamento de Educação Básica da Secretaria Estadual da Educação (Seed), Mary Lane Hunter, afirma que, para resolver o problema, o órgão está buscando novos professores e ampliando a carga horária dos atuais docentes.

Segundo ela, cerca de 6 mil professores, entre os mais de 70 mil que compõem a rede, estão usufruindo da licença-prêmio neste ano. A rede estadual em Maringá tem 8,2 mil professores. Incluindo os municípios da região, 400 professores tiraram a licença no último mês. No caso de disciplinas como Filosofia, Sociologia e Física, entre outras, há dificuldade especial para se encontrar professores substitutos.

Viagens de ônibus entre as cidades do Paraná estão até 4,40% mais caras

JORNAL DE MARINGÁ, 26 de outubro de 2009

Com o reajuste, em alguns trajetos a passagem de ônibus está custando quase o mesmo do que uma passagem de avião


As viagens de ônibus entre as cidades do Paraná ficaram entre 2,69% e 4,40% mais caras a partir da madrugada de domingo (25). Com o reajuste, em alguns trajetos a passagem de ônibus está custando quase o mesmo do que uma passagem de avião. O aumento foi autorizado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

De acordo com reportagem do telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV, em uma viagem entre Londrina, no norte do estado, e Curitiba, por exemplo, o custo da viagem de ônibus subiu de R$ 77 para R$ 80. Já para viajar de avião o passageiro terá que desembolsar aproximadamente R$ 100 (com a taxa de embarque). Além disso, o trajeto é feito em 35 minutos no transporte aéreo, enquanto que no transporte rodoviário demora cerca de seis horas.

Fatores como aumento do preço do óleo diesel, de lubrificantes, impostos e gastos com os funcionários levaram ao reajuste das passagens. As empresas de ônibus esperavam conseguir aumento de 15% nas passagens, mas o índice pedido não foi autorizado pelo DER.

Veículos poluidores não terão licença para circular

O DIÁRIO DE MARINGÁ, 24 de outubro de 2009

Impedimento será aplicado também aos altamente ruidosos, a partir da inspeção a que serão sujeitos todos os veículos, dentro de no máximo dois anos e meio


Motoristas de todo o País terão de levar, anualmente, os veículos para uma empresa de inspeção veicular e pagar pela checagem de emissão de gases poluentes e ruídos. O automóvel que estiver poluindo demais não receberá o licenciamento. A medida foi aprovada na noite de terça-feira (20) pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Os Estados têm o prazo máximo de dois anos e meio para se adequar à norma, que será publicada dentro de até 40 dias no Diário Oficial da União. Só a partir daí começam a contar os prazos.

No Paraná, ainda não há previsão de quando começará a ser exigida a inspeção. Em contato com a reportagem de O Diário, a assessoria de comunicação do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) disse que “não tinha recebido nada oficial”. O secretário dos Transportes, Walter Guerlles, informou que também não havia recebido comunicado oficial e que, portanto, não falaria sobre o assunto.

Consultado, o Conama afirmou que ainda estão sendo feitos ajustes no texto antes da publicação da medida, prevista para dezembro. “Estou, neste momento, fazendo a revisão dos artigos”, informou o presidente da Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental do Conama, Volney Zanardi.

Diretrizes
Todos os Estados, o Distrito Federal e os municípios com mais de 3 milhões de veículos — apenas a frota de São Paulo tem esse número — terão de criar Planos de Controle da Poluição Veicular (PCPV). Neles, devem estar incluídas as diretrizes sobre quem vistoriar, como e com que periodicidade.

O plano tem de estar pronto em um ano, a contar da data de publicação da resolução. A partir daí, os governos terão mais 18 meses para começar as inspeções veiculares.

Zanardi destaca que a inspeção veicular relativa às questões ambientais está prevista desde 1997 no Código de Trânsito Brasileiro. “Infelizmente, vemos que não foi implementada adequadamente.” Hoje, apenas os veículos do municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo são submetidos a essa análise. Em São Paulo, a inspeção é feita em oficinas credenciadas e a taxa é de 52,73.

Segundo o representante do Conama, cabe a cada Estado definir em quais municípios haverá inspeção e por quem a vistoria será comandada: por autoridades estaduais ou municipais. “Em princípio, a competência da inspeção é do Estado, mas pode ser compartilhada com o município”, esclarece. “A ideia é que a inspeção veicular se torne obrigatória nos locais onde há necessidade”, diz Zanardi, referindo-se à qualidade do ar dos municípios e a frota.

Seleção
Veículos automotores, motociclos e similares serão passíveis da fiscalização, independentemente do tipo de combustível que utilizem. Apenas uma parte da frota deve ser analisada. O PCPV vai determinar como será a seleção.

Conselho decide fechar Fundação Sarney

FOLHA ONLINE, 26 de outubro de 2009


O conselho curador da Fundação José Sarney decidiu fechar a entidade, que mantém, no JustificarMaranhão, o acervo do período em que o atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ocupou a Presidência da República.

A informação foi confirmada pela assessoria de Sarney e antecipada por Mônica Bergamo, colunista da Folha (a íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A assessoria do senador negou, no entanto, que a decisão tenha partido de Sarney. A fundação teria sido fechada por problemas financeiros. Ainda não foi decidido o que será feito com o acervo.

Procurado pela reportagem, o presidente da fundação, José Carlos Sousa Silva, disse desconhecer o fato e afirmou que as denúncias contra a fundação e contra Sarney são "preconceito" contra os nordestinos.

Em julho, uma reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" informou que ao menos R$ 500 mil dos recursos repassados pela Petrobras para patrocinar um projeto cultural da Fundação Sarney teriam sido desviados para empresas fantasmas e empresas da família do senador.

O dinheiro teria ido parar em contas de empresas com endereços fictícios e contas paralelas. O projeto nunca saiu do papel.

Segundo a reportagem, a justificação de um saque de R$ 145 mil foi feita com recibos da própria fundação. Outros R$ 30 mil foram para emissoras de rádio e TV da família Sarney para veicular comerciais sobre o projeto fictício.

Na ocasião, Silva chamou de "leviana" as denúncias de que a fundação teria desviado R$ 500 mil da Petrobras para empresas fantasmas ligadas a família do peemedebista.

Ele negou, em nota, que as empresas sejam de fachadas e sustentou que fez "correta aplicação dos recursos". O presidente da fundação afirmou que a Petrobras acompanhou a execução do projeto cultural que foi patrocinado pela Lei Rouanet.

Sarney disse, na ocasião, que a prestação de contas da fundação foi encaminhada ao Ministério da Cultura e que caberia ao TCU (Tribunal de Contas da União) investigar qualquer irregularidade. Ele afirmou ainda que não tinha responsabilidade administrativa sobre a fundação.

O estatuto da fundação, no entanto, derrubou versão do senador e disse que competia a Sarney presidir reuniões do conselho curador, orientar atividades e representá-la em juízo.

Em setembro, um relatório do TCU sobre os repasses da Petrobras para a Fundação José Sarney aponta "regularidade da conduta da estatal".

"Se há prejuízo ao erário federal, este se refere ao patrimônio da União e não o da Petrobras, sendo o Ministério da Cultura o órgão responsável pela avaliação das contas do ente beneficiário", disse o tribunal.