GAZETA MARINGÁ, 14 de setembro de 2010
São Jorge do Ivaí enfrenta falta de água há quase 30 dias. Em Sarandi, onde 50 mil pessoas ficam diariamente sem água, a Prefeitura pretende punir o desperdício com multa.
A estiagem está comprometendo o abastecimento de água na região Noroeste do estado. Em Sarandi, Marialva e São Jorge do Ivaí, que ficam, respectivamente, a 10, 20 e 60 quilômetros de Maringá, a população fica sem água diariamente. Nos três municípios, a distribuição de água é feita pela prefeitura, e não pela Sanepar.
O caso mais grave é o de São Jorge do Ivaí. Há praticamente 30 dias o município enfrenta a falta de água. Das 13h às 18h, os moradores que não têm reservatório ficam sem uma única gota. Para tentar contornar a situação, a prefeitura distribui panfletos explicativos, orientando a população a poupar; mas, sem chuva, a situação permanece crítica.
Em São Jorge do Ivaí, há dois poços artesianos e duas minas d’água em atividade. Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a quantidade é suficiente para atender os cerca de 5 mil habitantes em períodos que não sejam de estiagem.
Na semana passada, o Samae perfurou mais um poço, mas o nível do lençol freático estava baixo demais. Agora, o órgão faz estudos para encontrar um local adequado para a perfuração de outro poço.
Sarandi e Marialva - Em Sarandi, os bairros que ficam nas regiões mais altas têm a distribuição comprometida, o que, às vezes, provoca cortes. O problema afeta cerca de 50 mil habitantes, que moram nas seguintes regiões: Jardins Independência, Panorama e Universal, além do Parque Alvamar, Novo Centro e Ouro Verde.
Além da falta de chuvas, há outros fatores que atrapalham o abastecimento de água. Segundo o superintendente da Autarquia Águas de Sarandi, Valdir da Silva, os 49 poços artesianos são suficientes, mas a distribuição é prejudicada pelos canos finos, que constantemente estão entupidos.
Diante do problema, a prefeitura pretende multar moradores que desperdiçam água. “Se a chuva demorar para chegar, poderemos publicar um decreto para notificar os moradores que gastem água sem necessidade, com possibilidade de multa em caso de reincidência”, disse o superintende da Autarquia Águas de Sarandi, Valdir da Silva.
Em Marialva, a situação é menos crítica. A falta de água atinge os Jardins Planalto, Salen Chabe, Tropical e Custódio, que, juntos, somam, pelo menos 6 mil habitantes. O secretário de Água e Esgoto, Ademir de Souza, explica que o racionamento ainda não aconteceu porque a população está colaborando, economizando no consumo.
Mesmo assim, a prefeitura pretende furar mais um poço semiartesiano a fim de reduzir o risco de racionamento. Se isso acontecer, o município terá, ao todo, 23 poços e duas minas. Enquanto a chuva não vem, os moradores que ficam totalmente sem abastecimento são socorridos por um caminhão-pipa.
Tempo segue seco - A previsão do tempo indica que a seca na região de Maringá não deve acabar nos próximos dias. A chegada de uma frente fria ao estado pode provocar chuvas hoje, mas em volume insuficiente para contornar o problema. A partir de amanhã, o sol volta a aparecer. Novas precipitações estão previstas apenas para o fim da semana.
Outras regiões - Por meio da assessoria de imprensa, a Sanepar informou que monitora a produção e o consumo de água em todas as cidades a que atende e que, não há, em nenhuma outra região do estado, municípios com risco de racionamento de água. A companhia, porém, reforça a orientação para que os consumidores evitem o desperdício.
São Jorge do Ivaí enfrenta falta de água há quase 30 dias. Em Sarandi, onde 50 mil pessoas ficam diariamente sem água, a Prefeitura pretende punir o desperdício com multa.
A estiagem está comprometendo o abastecimento de água na região Noroeste do estado. Em Sarandi, Marialva e São Jorge do Ivaí, que ficam, respectivamente, a 10, 20 e 60 quilômetros de Maringá, a população fica sem água diariamente. Nos três municípios, a distribuição de água é feita pela prefeitura, e não pela Sanepar.
O caso mais grave é o de São Jorge do Ivaí. Há praticamente 30 dias o município enfrenta a falta de água. Das 13h às 18h, os moradores que não têm reservatório ficam sem uma única gota. Para tentar contornar a situação, a prefeitura distribui panfletos explicativos, orientando a população a poupar; mas, sem chuva, a situação permanece crítica.
Em São Jorge do Ivaí, há dois poços artesianos e duas minas d’água em atividade. Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a quantidade é suficiente para atender os cerca de 5 mil habitantes em períodos que não sejam de estiagem.
Na semana passada, o Samae perfurou mais um poço, mas o nível do lençol freático estava baixo demais. Agora, o órgão faz estudos para encontrar um local adequado para a perfuração de outro poço.
Sarandi e Marialva - Em Sarandi, os bairros que ficam nas regiões mais altas têm a distribuição comprometida, o que, às vezes, provoca cortes. O problema afeta cerca de 50 mil habitantes, que moram nas seguintes regiões: Jardins Independência, Panorama e Universal, além do Parque Alvamar, Novo Centro e Ouro Verde.
Além da falta de chuvas, há outros fatores que atrapalham o abastecimento de água. Segundo o superintendente da Autarquia Águas de Sarandi, Valdir da Silva, os 49 poços artesianos são suficientes, mas a distribuição é prejudicada pelos canos finos, que constantemente estão entupidos.
Diante do problema, a prefeitura pretende multar moradores que desperdiçam água. “Se a chuva demorar para chegar, poderemos publicar um decreto para notificar os moradores que gastem água sem necessidade, com possibilidade de multa em caso de reincidência”, disse o superintende da Autarquia Águas de Sarandi, Valdir da Silva.
Em Marialva, a situação é menos crítica. A falta de água atinge os Jardins Planalto, Salen Chabe, Tropical e Custódio, que, juntos, somam, pelo menos 6 mil habitantes. O secretário de Água e Esgoto, Ademir de Souza, explica que o racionamento ainda não aconteceu porque a população está colaborando, economizando no consumo.
Mesmo assim, a prefeitura pretende furar mais um poço semiartesiano a fim de reduzir o risco de racionamento. Se isso acontecer, o município terá, ao todo, 23 poços e duas minas. Enquanto a chuva não vem, os moradores que ficam totalmente sem abastecimento são socorridos por um caminhão-pipa.
Tempo segue seco - A previsão do tempo indica que a seca na região de Maringá não deve acabar nos próximos dias. A chegada de uma frente fria ao estado pode provocar chuvas hoje, mas em volume insuficiente para contornar o problema. A partir de amanhã, o sol volta a aparecer. Novas precipitações estão previstas apenas para o fim da semana.
Outras regiões - Por meio da assessoria de imprensa, a Sanepar informou que monitora a produção e o consumo de água em todas as cidades a que atende e que, não há, em nenhuma outra região do estado, municípios com risco de racionamento de água. A companhia, porém, reforça a orientação para que os consumidores evitem o desperdício.