TV MORENA, 8 de outubro de 2010
CAMPO GRANDE - Cálculos da Controladoria Geral da União (CGU) apontam para um rombo de R$ 25 milhões nos cofres da prefeitura de Dourados. A informação foi repassada pelo delegado da Polícia Federal, Bráulio Galloni, que recebeu a informação preliminar do levantamento feito em 53 contratos firmados pelo Município.
Os 53 contratos somam recurso de R$ 135 milhões. Deste total, 36 apresentaram irregularidades, com R$ 25 milhões desviados da finalidade, sendo R$ 20 milhões com superfaturamento nas licitações para compra de remédios, materiais para atendimento à população em hospitais e postos de saúde, operação tapa-buraco e pavimentação asfáltica.
Os contratos analisados são de janeiro de 2009 à agosto de 2010, período em que o prefeito afastado Ari Artuzi (sem partido), ficou à frente da prefeitura de Dourados. Os documentos reforçam as provas coletadas pela Polícia Federal na Operação Uragano, em que Artuzi, o vice-prefeito, Carlinhos Cantor, nove vereadores, secretários e donos de empresas foram denunciados por corrupção e formação de quadrilha.
A vereadora Délia Razuk (PMDB) assumiu a prefeitura de Dourados, depois que o Tribunal de Justiça negou a manutenção do juiz Eduardo Machado Rocha na administração. O fim do prazo de permanência de Rocha já estava previsto, já que, no recurso julgado pelo TJ/MS, o Ministério Público Estadual (MPE) havia pedido que o juiz ficasse no cargo até às eleições. Como o agravo foi julgado após o pleito, ocorreu perda de objeto e consequente negativa de seguimento. Délia Razuk disse que daria sequência ao trabalho feito pelo juiz na prefeitura.
Vereadora assume Prefeitura de Dourados em substituição a juiz
G1, 8 de outbro de 2010
A vereadora Délia Razuk (PMDB) assumiu nesta sexta-feira (8) a Prefeitura de Dourados, em Mato Grosso do Sul, em substituição ao juiz Eduardo Machado Rocha, que ocupava o cargo interinamente desde o afastamento do prefeito da cidade, Ari Artuzi (ex-PDT), e do vice-prefeito, Carlinhos Cantor (PR), investigados em suposto esquema de desvio de verbas públicas.
No discurso de posse, a prefeita afirmou que vai avaliar a situação de todos os setores da administração pública e e dará prioridade à saúde durante seu mandato.
"O primeiro passo é cuidar da saúde. Você sabe que a saúde de Dourados passa por um período muito difícil. Então nós vamos estar trabalhando todos os nossos esforços para que a saúde de Dourados volte a funcionar", disse.
Délia assumiu o cargo após determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que negou pedido do Ministério Público para o que o juiz permanecesse no cargo interinamente. A vereadora e a prefeitura foram notificadas oficialmente nesta quinta-feira (7) sobre a decisão.
A notificação explica que, "por falta de agente para assumir o cargo de prefeito da cidade", Délia foi convocada para exercer a nova função. Na quinta, ela já havia visitado a prefeitura para tomar conhecimento do processo de mudança de cargo.
Com prefeito e vice presos e afastados, a vereadora, que é presidente da Câmara, era a próxima na linha sucessória e a única integrante do Legislativo municipal que não foi indiciada por envolvimento com o suposto esquema de desvio de dinheiro público na cidade, que, de acordo com a denúncia, incluía pagamento de propina para vereadores.
Com a saída de Délia, a presidência da Câmara será ocupada pelo vereador Dirceu Longhi (PT). Nove suplentes de vereadores já tomaram posse na Câmara Municipal de Dourados (MS) para substituir os que foram afastados pelo Tribunal de Justiça do estado, por conta das investigações do suposto esquema. Mais um suplente deve assumir na próxima quarta-feira (13) um mandato na Câmara.
CAMPO GRANDE - Cálculos da Controladoria Geral da União (CGU) apontam para um rombo de R$ 25 milhões nos cofres da prefeitura de Dourados. A informação foi repassada pelo delegado da Polícia Federal, Bráulio Galloni, que recebeu a informação preliminar do levantamento feito em 53 contratos firmados pelo Município.
Os 53 contratos somam recurso de R$ 135 milhões. Deste total, 36 apresentaram irregularidades, com R$ 25 milhões desviados da finalidade, sendo R$ 20 milhões com superfaturamento nas licitações para compra de remédios, materiais para atendimento à população em hospitais e postos de saúde, operação tapa-buraco e pavimentação asfáltica.
Os contratos analisados são de janeiro de 2009 à agosto de 2010, período em que o prefeito afastado Ari Artuzi (sem partido), ficou à frente da prefeitura de Dourados. Os documentos reforçam as provas coletadas pela Polícia Federal na Operação Uragano, em que Artuzi, o vice-prefeito, Carlinhos Cantor, nove vereadores, secretários e donos de empresas foram denunciados por corrupção e formação de quadrilha.
A vereadora Délia Razuk (PMDB) assumiu a prefeitura de Dourados, depois que o Tribunal de Justiça negou a manutenção do juiz Eduardo Machado Rocha na administração. O fim do prazo de permanência de Rocha já estava previsto, já que, no recurso julgado pelo TJ/MS, o Ministério Público Estadual (MPE) havia pedido que o juiz ficasse no cargo até às eleições. Como o agravo foi julgado após o pleito, ocorreu perda de objeto e consequente negativa de seguimento. Délia Razuk disse que daria sequência ao trabalho feito pelo juiz na prefeitura.
Vereadora assume Prefeitura de Dourados em substituição a juiz
G1, 8 de outbro de 2010
A vereadora Délia Razuk (PMDB) assumiu nesta sexta-feira (8) a Prefeitura de Dourados, em Mato Grosso do Sul, em substituição ao juiz Eduardo Machado Rocha, que ocupava o cargo interinamente desde o afastamento do prefeito da cidade, Ari Artuzi (ex-PDT), e do vice-prefeito, Carlinhos Cantor (PR), investigados em suposto esquema de desvio de verbas públicas.
No discurso de posse, a prefeita afirmou que vai avaliar a situação de todos os setores da administração pública e e dará prioridade à saúde durante seu mandato.
"O primeiro passo é cuidar da saúde. Você sabe que a saúde de Dourados passa por um período muito difícil. Então nós vamos estar trabalhando todos os nossos esforços para que a saúde de Dourados volte a funcionar", disse.
Délia assumiu o cargo após determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que negou pedido do Ministério Público para o que o juiz permanecesse no cargo interinamente. A vereadora e a prefeitura foram notificadas oficialmente nesta quinta-feira (7) sobre a decisão.
A notificação explica que, "por falta de agente para assumir o cargo de prefeito da cidade", Délia foi convocada para exercer a nova função. Na quinta, ela já havia visitado a prefeitura para tomar conhecimento do processo de mudança de cargo.
Com prefeito e vice presos e afastados, a vereadora, que é presidente da Câmara, era a próxima na linha sucessória e a única integrante do Legislativo municipal que não foi indiciada por envolvimento com o suposto esquema de desvio de dinheiro público na cidade, que, de acordo com a denúncia, incluía pagamento de propina para vereadores.
Com a saída de Délia, a presidência da Câmara será ocupada pelo vereador Dirceu Longhi (PT). Nove suplentes de vereadores já tomaram posse na Câmara Municipal de Dourados (MS) para substituir os que foram afastados pelo Tribunal de Justiça do estado, por conta das investigações do suposto esquema. Mais um suplente deve assumir na próxima quarta-feira (13) um mandato na Câmara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário