O ESTADO DE S. PAULO, 224de janeiro de 2011
Pelo menos quatro guardas são alvos de processos disciplinares; uma agente está afastadas das funções operacionais
Três processos disciplinares foram instaurados para investigar suposto abuso de autoridade praticado por guardas municipais de Londrina, segundo o procurador-geral do município, Fidélis Canguçu, que acumula o cargo de Corregedor-Geral da Guarda.
Canguçu não quis dizer quantos agentes estão envolvidos e afirmou que pode haver mais denúncias contra guardas municipais, mas estas não chegaram ao seu conhecimento. O procurador não quis comentar sobre as denúncias que geraram processo disciplinar, já que será ele a julgar eventual punição aos agentes.
Já o secretário de Defesa Social, Joaquim Antonio de Melo, disse que tem conhecimento de apenas dois casos.
Um ocorreu no ano passado, em setembro, quando uma dupla de guardas teria agredido um rapaz no estacionamento da Câmara Municipal com uma arma de choque, equipamento que não faz parte do armamento dos agentes. A dupla, segundo Joaquim de Melo, está afastada das atividades normais, tendo ficado designada para fazer vigilância de prédios públicos.
O outro caso foi na primeira semana deste ano. Uma dupla de guardas, sendo um homem e uma mulher, teria agredido fisicamente dois adolescentes no módulo do Bosque Municipal, utilizado como base da Guarda na região central.
A agente foi afastada das funções operacionais e estaria exercendo atividades administrativas, segundo o secretário Joaquim de Melo. "Ela está em funções internas até que se apure sua responsabilidade", disse.
Os guardas municipais estão em estágio probatório e por isso, caso fique comprovado o abuso de autoridade, podem não ser efetivados no cargo. Dependendo da gravidade do caso, podem ser exonerados tão logo o processo chegue ao final.
A Guarda Municipal de Londrina, que tem 250 agentes, foi criada em junho do ano passado.
Pelo menos quatro guardas são alvos de processos disciplinares; uma agente está afastadas das funções operacionais
Três processos disciplinares foram instaurados para investigar suposto abuso de autoridade praticado por guardas municipais de Londrina, segundo o procurador-geral do município, Fidélis Canguçu, que acumula o cargo de Corregedor-Geral da Guarda.
Canguçu não quis dizer quantos agentes estão envolvidos e afirmou que pode haver mais denúncias contra guardas municipais, mas estas não chegaram ao seu conhecimento. O procurador não quis comentar sobre as denúncias que geraram processo disciplinar, já que será ele a julgar eventual punição aos agentes.
Já o secretário de Defesa Social, Joaquim Antonio de Melo, disse que tem conhecimento de apenas dois casos.
Um ocorreu no ano passado, em setembro, quando uma dupla de guardas teria agredido um rapaz no estacionamento da Câmara Municipal com uma arma de choque, equipamento que não faz parte do armamento dos agentes. A dupla, segundo Joaquim de Melo, está afastada das atividades normais, tendo ficado designada para fazer vigilância de prédios públicos.
O outro caso foi na primeira semana deste ano. Uma dupla de guardas, sendo um homem e uma mulher, teria agredido fisicamente dois adolescentes no módulo do Bosque Municipal, utilizado como base da Guarda na região central.
A agente foi afastada das funções operacionais e estaria exercendo atividades administrativas, segundo o secretário Joaquim de Melo. "Ela está em funções internas até que se apure sua responsabilidade", disse.
Os guardas municipais estão em estágio probatório e por isso, caso fique comprovado o abuso de autoridade, podem não ser efetivados no cargo. Dependendo da gravidade do caso, podem ser exonerados tão logo o processo chegue ao final.
A Guarda Municipal de Londrina, que tem 250 agentes, foi criada em junho do ano passado.
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