FOLHA DE S. PAULO, 7 de outubro de 2010
A alta votação do PSOL no Rio e no Pará salvaram a sigla, dissidência do PT pós-mensalão, de uma derrota nas eleições para a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas.
A soma dos votos nominais e de legenda do PSOL para o cargo federal caiu 0,6%. Não foi maior graças à alta votação de Chico Alencar (RJ). Nas eleições estaduais, houve alta de 25% graças, principalmente, ao resultado de Marcelo Freixo, o segundo mais votado no Rio, e Edmilson Rodrigues, líder no Pará.
O Pará pode contribuir também para a principal vitória do partido: o aumento da bancada no Senado --de um para dois senadores. A eleição de Marinor Brito (PSOL), porém, ainda depende da confirmação da lei da Ficha Limpa, que anulou os votos de Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT).
"O PSOL sobreviveu como força política, mas com algumas graves perdas", afirmou Chico Alencar, referindo-se à não recondução de Luciana Genro (RS) à Câmara.
Segundo colocado no Rio, com 240 mil votos, Alencar atribui a derrota de Genro ao fato de ela não ter adotado estratégia semelhante à usada no Rio. Os candidatos fluminenses com mandato dominaram o horário eleitoral e disseminaram, no fim da campanha, a preocupação de não serem eleitos mesmo com alta votação, em razão do coeficiente eleitoral.
"Martelamos essa questão contra a ideia do 'está eleito'. No Rio Grande do Sul não foi feito isso. Achavam até que fariam dois ou três [deputados]", disse Alencar.
Genro foi a oitava mais votada no RS, mas não foi eleita. Com a votação de Chico Alencar, o PSOL conseguiu outra vaga na Câmara, que foi para o ex-BBB Jean Wyllys --que não fez referências ao programa da TV Globo na campanha.
O PSOL manteve as três cadeiras na Câmara e garantiu, no Amapá, a do Senado com Randolfe Rodrigues. Obteve quatro vagas nas Assembleias Legislativas contra as três de 2006.
A ex-senadora Heloísa Helena não conseguiu vaga no Senado em Alagoas.
"Haveria um cenário com uma cara muito situacionista. Não era uma eleição mudancista. Tínhamos consciência disso, mas mantivemos o nosso projeto de um novo perfil socialista. É uma construção de longo prazo", afirmou Francisco Silva, membro da Executiva Nacional do PSOL.
Na avaliação de Silva, mesmo com votação menor do que a de Heloísa Helena em 2006, a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio ajudou a marcar a posição do partido na eleição.
A alta votação do PSOL no Rio e no Pará salvaram a sigla, dissidência do PT pós-mensalão, de uma derrota nas eleições para a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas.
A soma dos votos nominais e de legenda do PSOL para o cargo federal caiu 0,6%. Não foi maior graças à alta votação de Chico Alencar (RJ). Nas eleições estaduais, houve alta de 25% graças, principalmente, ao resultado de Marcelo Freixo, o segundo mais votado no Rio, e Edmilson Rodrigues, líder no Pará.
O Pará pode contribuir também para a principal vitória do partido: o aumento da bancada no Senado --de um para dois senadores. A eleição de Marinor Brito (PSOL), porém, ainda depende da confirmação da lei da Ficha Limpa, que anulou os votos de Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT).
"O PSOL sobreviveu como força política, mas com algumas graves perdas", afirmou Chico Alencar, referindo-se à não recondução de Luciana Genro (RS) à Câmara.
Segundo colocado no Rio, com 240 mil votos, Alencar atribui a derrota de Genro ao fato de ela não ter adotado estratégia semelhante à usada no Rio. Os candidatos fluminenses com mandato dominaram o horário eleitoral e disseminaram, no fim da campanha, a preocupação de não serem eleitos mesmo com alta votação, em razão do coeficiente eleitoral.
"Martelamos essa questão contra a ideia do 'está eleito'. No Rio Grande do Sul não foi feito isso. Achavam até que fariam dois ou três [deputados]", disse Alencar.
Genro foi a oitava mais votada no RS, mas não foi eleita. Com a votação de Chico Alencar, o PSOL conseguiu outra vaga na Câmara, que foi para o ex-BBB Jean Wyllys --que não fez referências ao programa da TV Globo na campanha.
O PSOL manteve as três cadeiras na Câmara e garantiu, no Amapá, a do Senado com Randolfe Rodrigues. Obteve quatro vagas nas Assembleias Legislativas contra as três de 2006.
A ex-senadora Heloísa Helena não conseguiu vaga no Senado em Alagoas.
"Haveria um cenário com uma cara muito situacionista. Não era uma eleição mudancista. Tínhamos consciência disso, mas mantivemos o nosso projeto de um novo perfil socialista. É uma construção de longo prazo", afirmou Francisco Silva, membro da Executiva Nacional do PSOL.
Na avaliação de Silva, mesmo com votação menor do que a de Heloísa Helena em 2006, a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio ajudou a marcar a posição do partido na eleição.
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