FOLHA DE S. PAULO, 7 de outubro de 2010
A campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) acusa o adversário José Serra (PSDB) de "estimular o ódio" e "tentar dividir o país" ao explorar nas eleições discussões sobre aborto e temas-tabus para os religiosos.
Os ataques estão no manifesto assinado por aliados ao qual a Folha teve acesso para rebater boatos contra a petista que circulam nos templos e igrejas e reforçar compromissos da candidata.
O texto, que deve ser divulgado amanhã, afirma que um eventual governo Dilma será uma "terra de liberdade" e que as discussões sobre os temas religiosos são explorados "cinicamente" na disputa.
"Repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo. O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir".
Na tentativa neutralizar o desgaste causado pelos ataques do presidente Lula à imprensa durante a campanha, o documento afirma que os governistas defendem todos os tipos de liberdade.
Seguindo a estratégia ampliar a comparação entre o governo Lula e a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no segundo turno, o manifesto diz que a campanha de Serra é cheia de "contradições".
Os aliados insinuam ainda que Serra não tem condições de atrair o PV de Marina Silva, terceira colocada na disputa presidencial que obteve quase 20 milhões dos votos e é apontada como um dos fatores que provocou o segundo turno.
"A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia "aparelhismos", mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas".
No confronto entre os projetos defendidos por Dilma e Serra, os governistas apontam que o tucano representa "desesperança" e da "privataria". "É o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era "inempregável". Portanto, o Brasil do desemprego",
Em relação à Dilma, lembram que ela representa a continuidade da gestão Lula que mudou o país e aponta que ela terá ampla maioria no Congresso, destacando que a petista saiu vitoriosa das urnas com 47 milhões de votos.
O discurso ambiental de Marina também foi incluído no manifesto. "Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas.
O texto diz que a candidata se compromete a valorizar o funcionalismo, implementar medidas para a segurança pública, reforça fronteiras, manter a política externa e continuar o desenvolvimento econômico com distribuição de renda. "
A campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) acusa o adversário José Serra (PSDB) de "estimular o ódio" e "tentar dividir o país" ao explorar nas eleições discussões sobre aborto e temas-tabus para os religiosos.
Os ataques estão no manifesto assinado por aliados ao qual a Folha teve acesso para rebater boatos contra a petista que circulam nos templos e igrejas e reforçar compromissos da candidata.
O texto, que deve ser divulgado amanhã, afirma que um eventual governo Dilma será uma "terra de liberdade" e que as discussões sobre os temas religiosos são explorados "cinicamente" na disputa.
"Repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo. O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir".
Na tentativa neutralizar o desgaste causado pelos ataques do presidente Lula à imprensa durante a campanha, o documento afirma que os governistas defendem todos os tipos de liberdade.
Seguindo a estratégia ampliar a comparação entre o governo Lula e a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no segundo turno, o manifesto diz que a campanha de Serra é cheia de "contradições".
Os aliados insinuam ainda que Serra não tem condições de atrair o PV de Marina Silva, terceira colocada na disputa presidencial que obteve quase 20 milhões dos votos e é apontada como um dos fatores que provocou o segundo turno.
"A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia "aparelhismos", mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas".
No confronto entre os projetos defendidos por Dilma e Serra, os governistas apontam que o tucano representa "desesperança" e da "privataria". "É o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era "inempregável". Portanto, o Brasil do desemprego",
Em relação à Dilma, lembram que ela representa a continuidade da gestão Lula que mudou o país e aponta que ela terá ampla maioria no Congresso, destacando que a petista saiu vitoriosa das urnas com 47 milhões de votos.
O discurso ambiental de Marina também foi incluído no manifesto. "Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas.
O texto diz que a candidata se compromete a valorizar o funcionalismo, implementar medidas para a segurança pública, reforça fronteiras, manter a política externa e continuar o desenvolvimento econômico com distribuição de renda. "
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