BEM PARANÁ, 25 de setembro de 2009
Medida desagrada setor do transporte, que projeta repasse ao consumidor do aumento do custo
Transportadoras e caminhoneiros autônomos do Paraná foram surpreendidos pela cobrança dos eixos dos veículos suspensos nas rodovias pedagiadas do Estado. Desde a zero hora desta sexta-feira (25), todos os eixos passam a ser cobrados, independentemente de estarem rodando ou não.
Uma das concessionárias que operam no Estado informou que a cobrança pelo eixo suspenso já era prevista em contrato, mas por um acordo entre as empresas apenas aqueles que efetivamente rodavam eram considerados para cálculo da tarifa.
A Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), porém, informou ao Bem Paraná que nunca houve acordo oficial para isenção da cobrança, e que a medida era uma "liberalidade" das empresas.
Outra razão apontada pela ABCR foi a adoção do Via Fácil - sistema de cobrança eletrônica da tarifa. Segundo a entidade, o sistema impede o arrecadador de deixar a cancela para contar os eixos e verificar se o caminhão está realmente vazio.
A medida, como era de se esperar, desagradou as transportadoras. Segundo Marcelo Wycki, gerente de uma transportadora de São Miguel do Iguaçu, o custo da viagem de um caminhão vazio do Oeste do Paraná ao porto de Paranaguá subiu de R$ 240 para R$ 421 - já que, sem carga, o veículo roda com três de seus sete eixos erguidos.
“Nessa época de entressafra, rodamos vazios até Paranaguá. Infelizmente o aumento no custo de frete terá que ser repassado ao produtor, e por consequência ao consumidor”, afirma Wycki. O gerente afirmou que não foi informado sobre o início da cobrança. A ABCR não divulgou a medida no site da entidade, mas disse ter informado os sindicatos ligados ao setor de transporte.
No Rio Grande do Sul, a cobrança pelos eixos erguidos gerou uma enxurrada de ações judiciais movidas por caminhoneiros e transportadoras.
Um projeto de lei (nº 81/2009), de autoria dos deputados Marcelo Rangel (PPS), Péricles de Mello (PT) e Douglas Fabrício (PPS), tramita na Assembleia Legislativa do Paraná com objetivo se isentar do pagamento de pedágio os eixos suspensos dos caminhões que trafegam nas praças pedagiadas do Paraná.
Medida desagrada setor do transporte, que projeta repasse ao consumidor do aumento do custo
Transportadoras e caminhoneiros autônomos do Paraná foram surpreendidos pela cobrança dos eixos dos veículos suspensos nas rodovias pedagiadas do Estado. Desde a zero hora desta sexta-feira (25), todos os eixos passam a ser cobrados, independentemente de estarem rodando ou não.
Uma das concessionárias que operam no Estado informou que a cobrança pelo eixo suspenso já era prevista em contrato, mas por um acordo entre as empresas apenas aqueles que efetivamente rodavam eram considerados para cálculo da tarifa.
A Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), porém, informou ao Bem Paraná que nunca houve acordo oficial para isenção da cobrança, e que a medida era uma "liberalidade" das empresas.
Outra razão apontada pela ABCR foi a adoção do Via Fácil - sistema de cobrança eletrônica da tarifa. Segundo a entidade, o sistema impede o arrecadador de deixar a cancela para contar os eixos e verificar se o caminhão está realmente vazio.
A medida, como era de se esperar, desagradou as transportadoras. Segundo Marcelo Wycki, gerente de uma transportadora de São Miguel do Iguaçu, o custo da viagem de um caminhão vazio do Oeste do Paraná ao porto de Paranaguá subiu de R$ 240 para R$ 421 - já que, sem carga, o veículo roda com três de seus sete eixos erguidos.
“Nessa época de entressafra, rodamos vazios até Paranaguá. Infelizmente o aumento no custo de frete terá que ser repassado ao produtor, e por consequência ao consumidor”, afirma Wycki. O gerente afirmou que não foi informado sobre o início da cobrança. A ABCR não divulgou a medida no site da entidade, mas disse ter informado os sindicatos ligados ao setor de transporte.
No Rio Grande do Sul, a cobrança pelos eixos erguidos gerou uma enxurrada de ações judiciais movidas por caminhoneiros e transportadoras.
Um projeto de lei (nº 81/2009), de autoria dos deputados Marcelo Rangel (PPS), Péricles de Mello (PT) e Douglas Fabrício (PPS), tramita na Assembleia Legislativa do Paraná com objetivo se isentar do pagamento de pedágio os eixos suspensos dos caminhões que trafegam nas praças pedagiadas do Paraná.
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