quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Justiça autoriza transferência de seis presos do Rio para o Paraná

G1, 1 de dezembro de 2010

Criminosos foram detidos nas ações das forças de segurança no Alemão.
Entre os detentos está Zeu, que foi condenado pela morte de Tim Lopes.


A Justiça Federal autorizou, nesta quarta-feira (1º), a transferência para o Presídio Federal de Catanduvas de seis homens presos durante as ações das forças de segurança no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O juiz corregedor de Catanduvas, Nivaldo Brunoni, autorizou a transferência para Catanduvas dos detentos Ricardo Severo, o Faustão; Emerson Ventapane da Silva, o Mão; Emerson Siqueira Rosa, o Neguinho; Marcos Vinícius da Silva, o Lambar; Tássio Fernando Faustino, o Branquinho; e Elizeu Felício de Souza, conhecido como Zeu, que foi condenado pela morte do jornalista Tim Lopes.

Na decisão, Brunoni avalia que os presos são de alta periculosidade, comandam facções criminosas no Rio de Janeiro e estão envolvidos em atentados ocorridos na cidade.

O transporte dos presos será providenciado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).


Comando Vermelho encomendou fuzis dentro de Catanduvas, diz jornal
A facção criminosa Comando Vermelho (CV) teria dado ordem de compra de fuzis, por meio de uma advogada, dentro da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Oeste do Paraná. A informação foi divulgada no início da tarde desta quarta-feira (1) pelo site Folha.com, da Folha de São Paulo. De acordo com a reportagem, o setor de inteligência do presídio apurou que a advogada Beatriz da Silva Costa teria recebido, em março passado, a mensagem para comprar 13 fuzis no Paraguai.

O “relatório de áudio e vigilância” do presídio aponta que, no dia 30 de março, um dos líderes do CV, que estava preso em Catanduvas, pediu para Beatriz comprar “13 perfumes, devagar, não precisando ser todos de uma vez”. O episódio serviu para a direção da penitenciária proibir a visita da advogada aos presos. A medida, no entanto, segundo a reportagem, foi revogada no fim de outubro por exigência do interno, o traficante Marco Antonio Firmino, o My Thor.

Também de acordo com a Folha, a diretoria do Sistema Penitenciário Federal informou que não havia como impedir o preso ter acesso ao advogado, já que este é um direito constitucional. A penitenciária de Catanduvas tem autorização judicial para gravar imagens e as conversas entre presos e seus advogados.

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