quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ação da PF contra o contrabando de agrotóxicos apreende 9t no PR e BA

GAZETA DO POVO, 1 de dezembro de 2010

A maior apreensão foi em um caminhão abordado em Assis Chateaubriand, que transportava uma tonelada de veneno em meio a fertilizantes. Treze pessoas foram presas


Nove toneladas de agrotóxicos contrabandeados foram apreendidas na pela Operação Dose Única, coordenada pela Polícia Federal (PF) de Maringá, na região Noroeste. Deste total, aproximadamente 4 toneladas foram apreendidas na manhã desta quarta-feira (1) no Paraná e na Bahia. As cinco toneladas restantes já haviam sido apreendidas durante as investigações. Além disso, 13 pessoas foram presas nos dois estados. Elas são acusadas de integrar uma quadrilha especializada no contrabando e comercialização ilegal de agrotóxicos.

Das 9 toneladas de agrotóxicos apreendidas, 6,5 toneladas estavam no Paraná. A maior apreensão no estado aconteceu na madrugada desta quarta-feira (1), em Assis Chateaubriand, na região Oeste. Um caminhão de uma transportadora de Tupãssi, na região Oeste, levava uma tonelada de agrotóxicos misturados em meio a carga de fertilizantes. O motorista, de 44 anos, afirmou que desconhecia o conteúdo da carga e que levaria os adubos até o Maranhão. Ele foi detido e encaminhado para a cadeia pública de Assis Chateaubriand. Na Bahia, a mercadoria contrabandeada foi encontrada em duas fazendas na região do município de Luiz Eduardo Guimarães.

A Justiça Federal de Campo Mourão expediu 14 mandados de prisão e, de acordo com a PF de Maringá, até o meio-dia, 13 pessoas haviam sido presas na operação. As prisões ocorreram em Maringá (1), Itambé (1) e Engenheiro Beltrão (1), na região Noroeste; Guaíra (1), Foz do Iguaçu (1) e Cascavel (5), na região Oeste; e três prisões foram efetuadas na região de Luiz Eduardo Guimarães, na Bahia. Uma pessoa de Cascavel está foragida.

Segundo a assessoria da PF, as ações da quadrilha eram audaciosas. A organização transportava o produto contrabandeado do Paraguai em meio a outras cargas e, também, em embalagens de outros produtos, para driblar a fiscalização.

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