JORNAL DE LONDRINA, 5 de outubro de 2009
Vereador é acusado pelo Ministério Público de reter entre R$ 200 e R$ 500 dos salários de três ex-assessores. Alguns colegas defenderam até a expulsão do tucano
O vereador tucano Paulo Arildo foi advertido pela executiva municipal do PSDB no sábado (3) em um processo disciplinar aberto em abril do ano passado para julgar as denúncias de ex-assessores. Ele é acusado pelo Ministério Público (MP) de que ocuparam cargos comissionados no gabinete em 2005 e 2006. Com 17 votos, o vereador recebeu uma pena branda, diante de alguns partidários que defendiam até a expulsão dele.
No dia 14 de setembro, Arildo havia sido afastado da Câmara pelo MP sob o argumento de que poderia obstruir as investigações. Entretanto, ele foi reconduzido ao cargo pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que entendeu não haver problema no fato dele ocupar o cargo durante as investigações. O presidente da executiva municipal, Claudemir Molina, explicou que a expulsão não se justificou porque o vereador não tinha nenhum outro antecedente dentro do partido.
Ao todo, 32 pessoas compareceram à reunião, que foi realizada na tarde de sábado, no Hotel Sumatra. Dezessete pessoas votaram pela advertência, enquanto outras 13 defenderam mais rigor nas medidas, entre três alternativas: suspensão por um ano, negativa da legenda (não poder ser candidato pelo partido, apesar de pertencer à legenda) e expulsão. Duas pessoas se abstiveram: o próprio Molina e o presidente da Mesa, Florindo Dalberto.
Molina explicou que é suplente de Arildo e, por causa disso, preferiu se abster da votação. Já Dalberto, teria o voto para desempatar. Como não houve empate, ele também se absteve. O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB) compareceu à votação, sem poder votar, já que não é membro da executiva municipal. De acordo com Molina, Hauly defendeu a advertência. Ao longo da reunião, o vereador precisou se defender e também ouvir duras críticas.
Segundo o presidente da legenda, Arildo afirmou que foi traído pelos ex-assessores. Após a votação, dois membros do partido se afastaram da executiva por defenderem pena mais rigorosa. “O partido fez o que tinha que fazer. Apesar da pena branda, houve partidário que disse nunca ter visto um julgamento tão discutido em 19 anos do PSDB”, afirmou.
Paulo Arildo negou as acusações. Segundo ele, todas as transações bancárias feitas pelos ex-assessores são referentes a empréstimos do vereador. De acordo com ele, "foi um erro contratar esses funcionários". O tucano considerou a advertência como mais uma vitória na "guerra". A primeira delas foi a decisão do TJ de reconduzí-lo ao cargo.
Vereador é acusado pelo Ministério Público de reter entre R$ 200 e R$ 500 dos salários de três ex-assessores. Alguns colegas defenderam até a expulsão do tucano
O vereador tucano Paulo Arildo foi advertido pela executiva municipal do PSDB no sábado (3) em um processo disciplinar aberto em abril do ano passado para julgar as denúncias de ex-assessores. Ele é acusado pelo Ministério Público (MP) de que ocuparam cargos comissionados no gabinete em 2005 e 2006. Com 17 votos, o vereador recebeu uma pena branda, diante de alguns partidários que defendiam até a expulsão dele.
No dia 14 de setembro, Arildo havia sido afastado da Câmara pelo MP sob o argumento de que poderia obstruir as investigações. Entretanto, ele foi reconduzido ao cargo pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que entendeu não haver problema no fato dele ocupar o cargo durante as investigações. O presidente da executiva municipal, Claudemir Molina, explicou que a expulsão não se justificou porque o vereador não tinha nenhum outro antecedente dentro do partido.
Ao todo, 32 pessoas compareceram à reunião, que foi realizada na tarde de sábado, no Hotel Sumatra. Dezessete pessoas votaram pela advertência, enquanto outras 13 defenderam mais rigor nas medidas, entre três alternativas: suspensão por um ano, negativa da legenda (não poder ser candidato pelo partido, apesar de pertencer à legenda) e expulsão. Duas pessoas se abstiveram: o próprio Molina e o presidente da Mesa, Florindo Dalberto.
Molina explicou que é suplente de Arildo e, por causa disso, preferiu se abster da votação. Já Dalberto, teria o voto para desempatar. Como não houve empate, ele também se absteve. O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB) compareceu à votação, sem poder votar, já que não é membro da executiva municipal. De acordo com Molina, Hauly defendeu a advertência. Ao longo da reunião, o vereador precisou se defender e também ouvir duras críticas.
Segundo o presidente da legenda, Arildo afirmou que foi traído pelos ex-assessores. Após a votação, dois membros do partido se afastaram da executiva por defenderem pena mais rigorosa. “O partido fez o que tinha que fazer. Apesar da pena branda, houve partidário que disse nunca ter visto um julgamento tão discutido em 19 anos do PSDB”, afirmou.
Paulo Arildo negou as acusações. Segundo ele, todas as transações bancárias feitas pelos ex-assessores são referentes a empréstimos do vereador. De acordo com ele, "foi um erro contratar esses funcionários". O tucano considerou a advertência como mais uma vitória na "guerra". A primeira delas foi a decisão do TJ de reconduzí-lo ao cargo.
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