GAZETA DO POVO, 14 de outubro de 2009
Pela primeira vez desde que entrou no ar, há um mês e meio, o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa do Paraná traz as despesas completas que todos os 54 parlamentares fizeram em agosto.
Além dos problemas que ainda persistem – como a não publicação dos Diários Oficiais e a inexistência de acesso à lista de servidores –, chama a atenção a grande diferença dos gastos entre os deputados (cada um deles tem direito a R$ 15 mil mensais para despesas parlamentares). Enquanto o petista Professor Lemos gastou quase toda a verba de ressarcimento (R$ 14.998,60), Cleiton Kielse (PMDB) teve despesas de apenas R$ 2.911,33 – uma diferença de R$ 12 mil. Os gastos de setembro continuam fora do ar e só devem ser publicados amanhã.
Em agosto, 26 parlamentares – praticamente a metade da Casa – gastaram mais de R$ 14 mil da verba indenizatória. Campeão de despesas, Lemos justificou que, ao contrário de alguns deputados que acumulam vários gastos antes de pedir o ressarcimento, ele apresenta as notas ficais todos os meses à Comissão de Tomada de Contas. Segundo ele, sua atividade parlamentar se estende por todo o Paraná e não se concentra em uma região específica. “Tenho um mandato de base estadual e trabalho de Foz do Iguaçu a Paranaguá”, argumentou. “Os R$ 15 mil são necessários para o trabalho que eu faço. Preciso enviar correspondências aos eleitores, manter um escritório no interior, correr o estado de carro.”
O deputado Edson Praczyk (PRB), o segundo com mais despesas (R$ 14.998 no total), afirmou que quase sempre gasta além da verba de ressarcimento e precisa tirar dinheiro do próprio bolso para bancar atividades relativas ao mandato. “Se fosse o dobro do valor, os parlamentares iriam gastar o dobro. A política é um brinquedo caro”, disse.
O mais econômico entre os 54 parlamentares, Cleiton Kielse (PMDB), não foi encontrado pela reportagem para comentar como gastou tão pouco em relação aos demais deputados.
Pela primeira vez desde que entrou no ar, há um mês e meio, o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa do Paraná traz as despesas completas que todos os 54 parlamentares fizeram em agosto.
Além dos problemas que ainda persistem – como a não publicação dos Diários Oficiais e a inexistência de acesso à lista de servidores –, chama a atenção a grande diferença dos gastos entre os deputados (cada um deles tem direito a R$ 15 mil mensais para despesas parlamentares). Enquanto o petista Professor Lemos gastou quase toda a verba de ressarcimento (R$ 14.998,60), Cleiton Kielse (PMDB) teve despesas de apenas R$ 2.911,33 – uma diferença de R$ 12 mil. Os gastos de setembro continuam fora do ar e só devem ser publicados amanhã.
Em agosto, 26 parlamentares – praticamente a metade da Casa – gastaram mais de R$ 14 mil da verba indenizatória. Campeão de despesas, Lemos justificou que, ao contrário de alguns deputados que acumulam vários gastos antes de pedir o ressarcimento, ele apresenta as notas ficais todos os meses à Comissão de Tomada de Contas. Segundo ele, sua atividade parlamentar se estende por todo o Paraná e não se concentra em uma região específica. “Tenho um mandato de base estadual e trabalho de Foz do Iguaçu a Paranaguá”, argumentou. “Os R$ 15 mil são necessários para o trabalho que eu faço. Preciso enviar correspondências aos eleitores, manter um escritório no interior, correr o estado de carro.”
O deputado Edson Praczyk (PRB), o segundo com mais despesas (R$ 14.998 no total), afirmou que quase sempre gasta além da verba de ressarcimento e precisa tirar dinheiro do próprio bolso para bancar atividades relativas ao mandato. “Se fosse o dobro do valor, os parlamentares iriam gastar o dobro. A política é um brinquedo caro”, disse.
O mais econômico entre os 54 parlamentares, Cleiton Kielse (PMDB), não foi encontrado pela reportagem para comentar como gastou tão pouco em relação aos demais deputados.
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