JORNAL DE LONDRINA, 19 de setembro de 2009
Dados do IBGE apontam que as pessoas com mais de 65 anos já representam 7,5% dos paranaenses. Para cada mil mulheres existem 941 homens
A população do estado do Paraná está ficando mais idosa. De acordo com números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o porcentual de pessoas com mais de 65 anos passou de 5,5% da população paranaense para 7,5%, em dez anos (1998 a 2008). A pesquisa também mostra que existem mais mulheres que homens no estado.
De 1998 para 2008 a diferença foi acentuada. Há 10 anos, para cada grupo de mil mulheres havia 985 homens. No ano passado, últimos dados coletados pela Pnad, a relação caiu para 941 homens a cada mil mulheres que residem no Paraná. Outra mudança apontada em 10 anos foi a distribuição dos paranaenses por cor ou raça.
Em 1998 a pesquisa apontou que 75,8% dos moradores eram brancos. A população de cor preta ou parda, segundo critérios do IBGE, representava 22,9% dos paranaenses. No ano passado a população de cor branca ficou em 71,7% e a de cor preta ou parda 26,9%.
Educação
Em dez anos avançou o número de pessoas alfabetizadas. Em 1998, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais era de 10,4%. No ano passado esse número caiu para 6,6%. Separando por gêneros, o índice fica em 5,8% para os homens e 7,3% para as mulheres.
Em idades mais avançadas o índice de analfabetismo é maior, segundo a pesquisa de 2008. Para o grupo com idade acima de 40 anos, o índice de analfabetismo é de 11,8%, sendo de 10,4% para os homens e de 13,1% para as mulheres. O porcentual de crianças de 7 a 14 anos frequentando escola passou de 76,8% em 1998 para 97,9% em 2008, no estado inteiro.
Renda
A renda média dos paranaenses teve um aumento de 57%, entre 1998 a 2008, descontada a inflação. O rendimento médio mensal passou de R$ 321 para R$ 814. As mulheres tiveram o maior aumento real em dez anos, o rendimento médio passou de R$ 178 para R$ 577 um aumento real de 127%. Em 1998, o rendimento médio dos homens era 2,63 vezes o das mulheres; em 2008 essa proporção caiu para 1,85.
Trabalho infantil
Em 1998, a Pnad mostrava que 14,5% das crianças paranaenses na idade de 10 a 14 anos exerciam algum tipo de trabalho. Esse percentual reduziu-se para 7,2% em 2008.
Tecnologia
Há 10 anos, um terço (33,3%) das casas paranaenses tinham telefone e, em 2008, 87,2% dos domicílios tinham esse equipamento. O telefone celular, o microcomputador e o acesso à internet são itens cada vez mais presentes nos domicílios. Em 2003, 13,4% dos domicílios paranaenses tinham microcomputador com acesso à internet; em 2008 esse porcentual foi de 29,8%. O microcomputador estava presente em 18% dos domicílios em 2003 e em 2008 aumentou para 39,6%. O telefone celular, sozinho ou em conjunto com telefone fixo está presente em 79,3% dos domicílios; em 2003 eram 38,1% dos domicílios que tinham o aparelho.
Brasil
A pesquisa em nível nacional apontou que a desigualdade de renda caiu 9% em dez anos. Houve redução em todas as regiões. O índice de Gini do rendimento mensal dos domicílios brasileiros passou de 0,521, em 2007, para 0,515, em 2008 – em 1998, quando começou a série histórica, o número era de 0,567.
O índice de Gini varia de 0 a 1 e mede a distribuição da renda na população: quando mais próximo de 0, maior a igualdade; quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade entre o que as pessoas ganham. A evolução entre 1998 e 2008 mostra, portanto, uma queda de 9,17%.
Dados do IBGE apontam que as pessoas com mais de 65 anos já representam 7,5% dos paranaenses. Para cada mil mulheres existem 941 homens
A população do estado do Paraná está ficando mais idosa. De acordo com números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o porcentual de pessoas com mais de 65 anos passou de 5,5% da população paranaense para 7,5%, em dez anos (1998 a 2008). A pesquisa também mostra que existem mais mulheres que homens no estado.
De 1998 para 2008 a diferença foi acentuada. Há 10 anos, para cada grupo de mil mulheres havia 985 homens. No ano passado, últimos dados coletados pela Pnad, a relação caiu para 941 homens a cada mil mulheres que residem no Paraná. Outra mudança apontada em 10 anos foi a distribuição dos paranaenses por cor ou raça.
Em 1998 a pesquisa apontou que 75,8% dos moradores eram brancos. A população de cor preta ou parda, segundo critérios do IBGE, representava 22,9% dos paranaenses. No ano passado a população de cor branca ficou em 71,7% e a de cor preta ou parda 26,9%.
Educação
Em dez anos avançou o número de pessoas alfabetizadas. Em 1998, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais era de 10,4%. No ano passado esse número caiu para 6,6%. Separando por gêneros, o índice fica em 5,8% para os homens e 7,3% para as mulheres.
Em idades mais avançadas o índice de analfabetismo é maior, segundo a pesquisa de 2008. Para o grupo com idade acima de 40 anos, o índice de analfabetismo é de 11,8%, sendo de 10,4% para os homens e de 13,1% para as mulheres. O porcentual de crianças de 7 a 14 anos frequentando escola passou de 76,8% em 1998 para 97,9% em 2008, no estado inteiro.
Renda
A renda média dos paranaenses teve um aumento de 57%, entre 1998 a 2008, descontada a inflação. O rendimento médio mensal passou de R$ 321 para R$ 814. As mulheres tiveram o maior aumento real em dez anos, o rendimento médio passou de R$ 178 para R$ 577 um aumento real de 127%. Em 1998, o rendimento médio dos homens era 2,63 vezes o das mulheres; em 2008 essa proporção caiu para 1,85.
Trabalho infantil
Em 1998, a Pnad mostrava que 14,5% das crianças paranaenses na idade de 10 a 14 anos exerciam algum tipo de trabalho. Esse percentual reduziu-se para 7,2% em 2008.
Tecnologia
Há 10 anos, um terço (33,3%) das casas paranaenses tinham telefone e, em 2008, 87,2% dos domicílios tinham esse equipamento. O telefone celular, o microcomputador e o acesso à internet são itens cada vez mais presentes nos domicílios. Em 2003, 13,4% dos domicílios paranaenses tinham microcomputador com acesso à internet; em 2008 esse porcentual foi de 29,8%. O microcomputador estava presente em 18% dos domicílios em 2003 e em 2008 aumentou para 39,6%. O telefone celular, sozinho ou em conjunto com telefone fixo está presente em 79,3% dos domicílios; em 2003 eram 38,1% dos domicílios que tinham o aparelho.
Brasil
A pesquisa em nível nacional apontou que a desigualdade de renda caiu 9% em dez anos. Houve redução em todas as regiões. O índice de Gini do rendimento mensal dos domicílios brasileiros passou de 0,521, em 2007, para 0,515, em 2008 – em 1998, quando começou a série histórica, o número era de 0,567.
O índice de Gini varia de 0 a 1 e mede a distribuição da renda na população: quando mais próximo de 0, maior a igualdade; quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade entre o que as pessoas ganham. A evolução entre 1998 e 2008 mostra, portanto, uma queda de 9,17%.
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