AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO GOVERNO DO PR, 19 de setembro de 2009
Dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo IBGE sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram que o Paraná obteve maior crescimento no nível de emprego e uma maior elevação da renda dos trabalhadores em relação à média nacional.
Na geração de empregos, a pesquisa mostrou que a taxa de desocupados no Paraná passou de 7,6% em 1998, para 4,6% em 2008. No Brasil, a taxa de desocupação no último ano foi de 7,1%.
“São números anteriores à crise econômica mundial, mas o Paraná obteve um índice de desemprego considerado bom, inclusive para padrões internacionais”, afirma o analista do IBGE, Luis Alceu Paganoto.
Já a taxa de desocupação dos trabalhadores sem instrução subiu de 2,8%, em 2007, para 3,2%, em 2008. A contrapartida na queda da taxa de desempregados ocorreu entre as pessoas que tinham de 1 a 3 anos de instrução, cujo índice baixou de 3,2% para 1,9%, e entre aquelas de 8 a 10 anos de estudo, que caiu de 8,5% para 7,2%.
O pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Eron Maranho, observa que os dados comprovam que o mercado de trabalho continua seletivo quanto ao nível de escolaridade.
“O maior reflexo está no mercado formal, com carteira de trabalho assinada, que se fecha cada vez mais para as pessoas com baixa escolaridade”, explica.
Além de o Paraná ter taxas menores de desemprego, o rendimento médio dos paranaenses também teve um aumento maior do que a média nacional. Enquanto em 1998 o Paraná tinha rendimento equivalente à média brasileira (R$ 321 contra R$ 314 no Brasil), a Pnad 2008 mostrou que a renda saltou para R$ 814 no Estado, enquanto a média brasileira foi de R$ 701.
Descontadas as taxas inflacionárias, a renda média mensal aumentou 57% no Paraná, desde 1998. “Houve uma mudança no tipo de emprego em nível nacional, principalmente pela desocupação criada pela mecanização rural e migração para as cidades. Mesmo assim, percebe-se que a renda aumentou mais no Paraná do que no resto do Brasil”, analisa Luis Paganoto.
O número de ocupados no Paraná totalizou 5.574 milhões de pessoas, em 2008, crescendo 0,72% frente a 2007 (mais 40 mil pessoas). Este crescimento foi impulsionado pelo setor de construção, que aumentou 5,7% (mais 26 mil pessoas, totalizando 413 mil) e serviços, que subiu 3% (mais 83 mil pessoas, totalizando 2,302 milhões).
A população em idade ativa (PIA), composta por pessoas de 10 anos ou mais, era de 9,047 milhões de pessoas. Destas, 5,842 milhões eram economicamente ativas, ou seja, foram ao mercado de trabalho em busca de algum emprego, e 5,574 milhões obtiveram alguma ocupação tanto no segmento formal quanto informal.
Dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo IBGE sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram que o Paraná obteve maior crescimento no nível de emprego e uma maior elevação da renda dos trabalhadores em relação à média nacional.
Na geração de empregos, a pesquisa mostrou que a taxa de desocupados no Paraná passou de 7,6% em 1998, para 4,6% em 2008. No Brasil, a taxa de desocupação no último ano foi de 7,1%.
“São números anteriores à crise econômica mundial, mas o Paraná obteve um índice de desemprego considerado bom, inclusive para padrões internacionais”, afirma o analista do IBGE, Luis Alceu Paganoto.
Já a taxa de desocupação dos trabalhadores sem instrução subiu de 2,8%, em 2007, para 3,2%, em 2008. A contrapartida na queda da taxa de desempregados ocorreu entre as pessoas que tinham de 1 a 3 anos de instrução, cujo índice baixou de 3,2% para 1,9%, e entre aquelas de 8 a 10 anos de estudo, que caiu de 8,5% para 7,2%.
O pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Eron Maranho, observa que os dados comprovam que o mercado de trabalho continua seletivo quanto ao nível de escolaridade.
“O maior reflexo está no mercado formal, com carteira de trabalho assinada, que se fecha cada vez mais para as pessoas com baixa escolaridade”, explica.
Além de o Paraná ter taxas menores de desemprego, o rendimento médio dos paranaenses também teve um aumento maior do que a média nacional. Enquanto em 1998 o Paraná tinha rendimento equivalente à média brasileira (R$ 321 contra R$ 314 no Brasil), a Pnad 2008 mostrou que a renda saltou para R$ 814 no Estado, enquanto a média brasileira foi de R$ 701.
Descontadas as taxas inflacionárias, a renda média mensal aumentou 57% no Paraná, desde 1998. “Houve uma mudança no tipo de emprego em nível nacional, principalmente pela desocupação criada pela mecanização rural e migração para as cidades. Mesmo assim, percebe-se que a renda aumentou mais no Paraná do que no resto do Brasil”, analisa Luis Paganoto.
O número de ocupados no Paraná totalizou 5.574 milhões de pessoas, em 2008, crescendo 0,72% frente a 2007 (mais 40 mil pessoas). Este crescimento foi impulsionado pelo setor de construção, que aumentou 5,7% (mais 26 mil pessoas, totalizando 413 mil) e serviços, que subiu 3% (mais 83 mil pessoas, totalizando 2,302 milhões).
A população em idade ativa (PIA), composta por pessoas de 10 anos ou mais, era de 9,047 milhões de pessoas. Destas, 5,842 milhões eram economicamente ativas, ou seja, foram ao mercado de trabalho em busca de algum emprego, e 5,574 milhões obtiveram alguma ocupação tanto no segmento formal quanto informal.
Computadores
Com o aumento da renda, as pessoas passaram a consumir mais bens duráveis. O destaque está nos computadores. Segundo a Pnad, em 2007, 33,9% dos domicílios paranaenses possuíam o produto. Em 2008, o índice subiu para 39,6%. Com este resultado, o Paraná está entre os cinco estados com maior índice.
Também houve aumento na compra de máquinas de lavar roupa - em 2007 eram 47,2% das residências; em 2008, são 54,2%. O terceiro produto com maior crescimento foram os filtros de água: 25,9% das casas em 2007, e 27,3% em 2008.
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