RICARDO RODRIGUES, O ESTADO DE S. PAULO, 19 de setembro de 2009
O Ministério Público Federal abriu procedimento administrativo para investigar denúncia de enriquecimento ilícito e movimentação financeira fraudulenta contra o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP). Ele foi denunciado no dia 19 de agosto ao MPF e ao Ministério Público Estadual, pelo coordenador do Movimento Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral em Alagoas, Antônio Fernando da Silva. Segundo ele, o prefeito teria movimentado em sua conta bancária pessoal mais de R$ 5 milhões nos últimos cinco anos.
Segundo o autor da denúncia, que foi notificado ontem à noite, caso a denúncia seja comprovada, o prefeito pode ficar inelegível. Antônio Fernando mostrou o ofício que recebeu do MPF, com uma cópia do despacho da procuradora regional eleitoral e chefe do Procuradoria da República em Alagoas, Niedja Kaspary, datado de 8 de setembro de 2009. Nesse despacho, além de mandar abrir o procedimento administrativo, a procuradora solicita à Superintendência da Polícia Federal em Alagoas cópia do relatório da Operação Taturana, "exclusivamente no que se refere às informações acerca de possível movimentação atípica nas contas pessoais" do prefeito.
Almeida foi indicado na Operação Taturana, que apurou o desvio de R$ 300 milhões dos cofres do Legislativo alagoano. Na época do desvio dos recursos, ele era deputado e teria tomado dinheiro emprestado em um banco, com o aval da Assembleia.
Em entrevista à imprensa, Almeida negou qualquer participação no golpe, mas confirmou o empréstimo, no valor de R$ 120 mil. Ele disse que repassou o dinheiro do empréstimo ao então deputado estadual e atual deputado federal Francisco Tenório (PMN), para a instalação de uma fábrica de derivados do leite, no sertão alagoano, em 2003.
O prefeito de Maceió também nega a denúncia de enriquecimento ilícito e se diz alvo de uma campanha difamatória, que tem como objetivo prejudicar sua imagem, em razão de uma provável candidatura sua ao governo do Estado, nas eleições de 2010. Quanto à movimentação financeira, ele justificou dizendo que os valores levantados pela PF são fruto de doações recebidas por ele nas últimas campanhas eleitorais.
O Ministério Público Federal abriu procedimento administrativo para investigar denúncia de enriquecimento ilícito e movimentação financeira fraudulenta contra o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP). Ele foi denunciado no dia 19 de agosto ao MPF e ao Ministério Público Estadual, pelo coordenador do Movimento Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral em Alagoas, Antônio Fernando da Silva. Segundo ele, o prefeito teria movimentado em sua conta bancária pessoal mais de R$ 5 milhões nos últimos cinco anos.
Segundo o autor da denúncia, que foi notificado ontem à noite, caso a denúncia seja comprovada, o prefeito pode ficar inelegível. Antônio Fernando mostrou o ofício que recebeu do MPF, com uma cópia do despacho da procuradora regional eleitoral e chefe do Procuradoria da República em Alagoas, Niedja Kaspary, datado de 8 de setembro de 2009. Nesse despacho, além de mandar abrir o procedimento administrativo, a procuradora solicita à Superintendência da Polícia Federal em Alagoas cópia do relatório da Operação Taturana, "exclusivamente no que se refere às informações acerca de possível movimentação atípica nas contas pessoais" do prefeito.
Almeida foi indicado na Operação Taturana, que apurou o desvio de R$ 300 milhões dos cofres do Legislativo alagoano. Na época do desvio dos recursos, ele era deputado e teria tomado dinheiro emprestado em um banco, com o aval da Assembleia.
Em entrevista à imprensa, Almeida negou qualquer participação no golpe, mas confirmou o empréstimo, no valor de R$ 120 mil. Ele disse que repassou o dinheiro do empréstimo ao então deputado estadual e atual deputado federal Francisco Tenório (PMN), para a instalação de uma fábrica de derivados do leite, no sertão alagoano, em 2003.
O prefeito de Maceió também nega a denúncia de enriquecimento ilícito e se diz alvo de uma campanha difamatória, que tem como objetivo prejudicar sua imagem, em razão de uma provável candidatura sua ao governo do Estado, nas eleições de 2010. Quanto à movimentação financeira, ele justificou dizendo que os valores levantados pela PF são fruto de doações recebidas por ele nas últimas campanhas eleitorais.
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