O ESTADO DE S. PAULO, 9 de setembro de 2009
O Rio Tietê transbordou ontem depois de quatro anos. Cansados, motoristas chegaram a desligar os motores e descer dos carros. Às 19h, havia 160 km de lentidão na capital paulista - e o rodízio foi suspenso pela Prefeitura, no período das 17 às 20 horas. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou nove pontos intransitáveis na Tietê - no Cebolão e nas Pontes dos Remédios, Atílio Fontana, Piqueri, Limão, Bandeiras, Jânio Quadros, Tatuapé e Aricanduva.
O pior problema ocorreu na área do Cebolão, causando a interdição das pistas expressa e local da Marginal à tarde. A última vez que os paulistanos enfrentaram dificuldades provocadas por alagamentos foi em maio de 2005, quando em um único dia choveu 140,4 milímetros, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Desta vez, o caos veio à tona com metade da chuva: apenas 62,6 milímetros caíram na cidade.
Os órgãos públicos não chegaram a um acordo sobre o transbordamento dos rios. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou às 13h39 que a água dos rios havia invadido as pistas das Marginais e pedia aos motoristas para evitarem as vias. No meio da tarde, o órgão recuou e negou a informação. No entanto, manteve as Marginais em estado de alerta até as 20 horas.
Procurado, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), negou que tenha ocorrido um transbordamento. "Eu percorri o rio de ponta a ponta de helicóptero, e depois de carro, e não vi transbordamento da calha em ponto nenhum. O que ocorreu foram pontos onde a água não conseguia chegar ao rio. Se em algum ponto houve (o transbordamento), nossos técnicos não constataram, não recebi essa informação. Falaram que transbordou na Ponte das Bandeiras, mas aquilo era água que não chegava (ao rio)", alegou o superintendente, Ubirajara Tannuri Felix.
O problema na Marginal do Tietê começou às 13h15, quando um ponto de alagamento se formou na altura da Ponte da Anhanguera, no sentido da Rodovia Ayrton Senna. Em seguida, o sentido Castello Branco foi bloqueado, por causa da água acumulada sob o Cebolão. A fila de carros chegou a 20 km.
Segundo a CET, a Marginal Tietê foi desinterditada na altura da Ponte Atílio Fontana às 14 horas - e perto da Ponte das Bandeiras, às 15 horas.
Já a Marginal do Pinheiros foi bloqueada às 13h25, por causa do alagamento sob a Ponte do Jaguaré. O congestionamento chegou a 18 quilômetros. No sentido Interlagos (zona sul), próximo do Cebolão-Jaguaré, a pista só foi desinterditada às 19h40; e no sentido Castelo Branco-Jaguaré, às 21h20. Por conta disso, de Santo Amaro, na zona sul, até Pinheiros, na zona oeste, o percurso demorava até três horas. Entre a Cidade Universitária e Pirituba - um trecho menor, só que mais afetado pela proximidade com a área interditada do Cebolão - era possível demorar até duas horas. E os motoristas precisavam desligar o motor por várias vezes.
Por volta das 16 horas, a 23 de Maio, no sentido Interlagos, também foi bloqueada. Isso por causa de um alagamento na altura do Ibirapuera. A pista acabou liberada rapidamente no fim da tarde.
O Rio Tietê transbordou ontem depois de quatro anos. Cansados, motoristas chegaram a desligar os motores e descer dos carros. Às 19h, havia 160 km de lentidão na capital paulista - e o rodízio foi suspenso pela Prefeitura, no período das 17 às 20 horas. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou nove pontos intransitáveis na Tietê - no Cebolão e nas Pontes dos Remédios, Atílio Fontana, Piqueri, Limão, Bandeiras, Jânio Quadros, Tatuapé e Aricanduva.
O pior problema ocorreu na área do Cebolão, causando a interdição das pistas expressa e local da Marginal à tarde. A última vez que os paulistanos enfrentaram dificuldades provocadas por alagamentos foi em maio de 2005, quando em um único dia choveu 140,4 milímetros, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Desta vez, o caos veio à tona com metade da chuva: apenas 62,6 milímetros caíram na cidade.
Os órgãos públicos não chegaram a um acordo sobre o transbordamento dos rios. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou às 13h39 que a água dos rios havia invadido as pistas das Marginais e pedia aos motoristas para evitarem as vias. No meio da tarde, o órgão recuou e negou a informação. No entanto, manteve as Marginais em estado de alerta até as 20 horas.
Procurado, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), negou que tenha ocorrido um transbordamento. "Eu percorri o rio de ponta a ponta de helicóptero, e depois de carro, e não vi transbordamento da calha em ponto nenhum. O que ocorreu foram pontos onde a água não conseguia chegar ao rio. Se em algum ponto houve (o transbordamento), nossos técnicos não constataram, não recebi essa informação. Falaram que transbordou na Ponte das Bandeiras, mas aquilo era água que não chegava (ao rio)", alegou o superintendente, Ubirajara Tannuri Felix.
O problema na Marginal do Tietê começou às 13h15, quando um ponto de alagamento se formou na altura da Ponte da Anhanguera, no sentido da Rodovia Ayrton Senna. Em seguida, o sentido Castello Branco foi bloqueado, por causa da água acumulada sob o Cebolão. A fila de carros chegou a 20 km.
Segundo a CET, a Marginal Tietê foi desinterditada na altura da Ponte Atílio Fontana às 14 horas - e perto da Ponte das Bandeiras, às 15 horas.
Já a Marginal do Pinheiros foi bloqueada às 13h25, por causa do alagamento sob a Ponte do Jaguaré. O congestionamento chegou a 18 quilômetros. No sentido Interlagos (zona sul), próximo do Cebolão-Jaguaré, a pista só foi desinterditada às 19h40; e no sentido Castelo Branco-Jaguaré, às 21h20. Por conta disso, de Santo Amaro, na zona sul, até Pinheiros, na zona oeste, o percurso demorava até três horas. Entre a Cidade Universitária e Pirituba - um trecho menor, só que mais afetado pela proximidade com a área interditada do Cebolão - era possível demorar até duas horas. E os motoristas precisavam desligar o motor por várias vezes.
Por volta das 16 horas, a 23 de Maio, no sentido Interlagos, também foi bloqueada. Isso por causa de um alagamento na altura do Ibirapuera. A pista acabou liberada rapidamente no fim da tarde.
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