ESTADÃO ONLINE, 3 de fevereiro de 2011
Prefeito da cidade de Barra da Corda, Manoel Mariano Souza (PV), agia com familiares e outras 6 pessoas; polícia prendeu os 2 filhos, genro, nora e mais 5 laranjas
Depois de um ano de investigação a Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, 3, no Maranhão, durante a operação Astiages, nove pessoas envolvidas em um esquema que teria desviado e lavado mais de R$ 50 milhões da prefeitura de Barra do Corda (MA). Entre os presos estão dois filhos, um genro e uma nora do prefeito Manoel Mariano Souza (PV), o Nenzim, que junto com a esposa, também é acusado de envolvimento nos desvios e que até o final da tarde de ontem estava foragido.
De acordo com a imprensa maranhense, Nezim sabia que poderia ser preso pela PF e desde segunda-feira, 31, vinha tentando obter um habeas corpus preventivo e chegou mesmo a visitar a governadora Roseana Sarney (PMDB) junto com o deputado Rigo Teles (PV), que também é seu filho, às vésperas da operação ser desencadeada.
Segundo o superintendente em exercício da PF no Maranhão, Eugênio Ricas, a investigação em cima do esquema de desvio em Barra do Corda começou em fevereiro do ano passado em virtude de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras Coaf.
"O relatório mostrou uma variação patrimonial grande e a partir daí instaurou-se um inquérito para investigar o caso. Ele (prefeito) não tem como explicar a evolução patrimonial gigantesca em tão pouco tempo", afirmou o superintendente em exercício da PF no Maranhão, Eugênio Ricas.
Operação - Participaram da operação desta quinta cerca de 100 agentes federais do Maranhão, Piauí e Brasília que cumpriram 18 mandatos de busca e apreensão e nove dos 12 mandatos de prisão temporária.
Entre os presos estão o filho de Nezim, Pedro Alberto Teles de Sousa, que também é secretário de Finanças de Barra do Corda; a filha, Sandra Maria Teles de Sousa; o genro, Inamar Araújo Medeiros e a nora, Janaína Maria Simões de Sousa. Junto com Nezim e a esposa eles constituíam o núcleo familiar do esquema.
Outras cinco pessoas, todas apontadas como laranjas também foram detidas, junto com João Batista Magalhães, que seria "lobista" da prefeitura e ex-assessor do vice-governador do Maranhão, Washington Luiz Oliveira (PT), que constituíam o núcleo de apoio.
Além dos presos, os agentes federais ainda apreenderam duas aeronaves - um bimotor Embraer EMB-810C, prefixo PT-EYW, e um helicóptero Robson R-22 - no aeroporto de São Luís, duas caminhonetes Mitsubishi Pajeros, uma Toyota caminhonete Hillux, dois Hondas City, um Honda CRV, 6 caminhões baú, grande quantidade de joias e relógios de luxo, além de farta quantidade de documentos.
"Agora vamos analisar todos os documentos e provas que coletamos, além dos depoimentos dos que foram presos hoje. Os policias de outros estados retornam as suas bases porém as investigações continuam", explicou Ricas.
Prefeito da cidade de Barra da Corda, Manoel Mariano Souza (PV), agia com familiares e outras 6 pessoas; polícia prendeu os 2 filhos, genro, nora e mais 5 laranjas
Depois de um ano de investigação a Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, 3, no Maranhão, durante a operação Astiages, nove pessoas envolvidas em um esquema que teria desviado e lavado mais de R$ 50 milhões da prefeitura de Barra do Corda (MA). Entre os presos estão dois filhos, um genro e uma nora do prefeito Manoel Mariano Souza (PV), o Nenzim, que junto com a esposa, também é acusado de envolvimento nos desvios e que até o final da tarde de ontem estava foragido.
De acordo com a imprensa maranhense, Nezim sabia que poderia ser preso pela PF e desde segunda-feira, 31, vinha tentando obter um habeas corpus preventivo e chegou mesmo a visitar a governadora Roseana Sarney (PMDB) junto com o deputado Rigo Teles (PV), que também é seu filho, às vésperas da operação ser desencadeada.
Segundo o superintendente em exercício da PF no Maranhão, Eugênio Ricas, a investigação em cima do esquema de desvio em Barra do Corda começou em fevereiro do ano passado em virtude de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras Coaf.
"O relatório mostrou uma variação patrimonial grande e a partir daí instaurou-se um inquérito para investigar o caso. Ele (prefeito) não tem como explicar a evolução patrimonial gigantesca em tão pouco tempo", afirmou o superintendente em exercício da PF no Maranhão, Eugênio Ricas.
Operação - Participaram da operação desta quinta cerca de 100 agentes federais do Maranhão, Piauí e Brasília que cumpriram 18 mandatos de busca e apreensão e nove dos 12 mandatos de prisão temporária.
Entre os presos estão o filho de Nezim, Pedro Alberto Teles de Sousa, que também é secretário de Finanças de Barra do Corda; a filha, Sandra Maria Teles de Sousa; o genro, Inamar Araújo Medeiros e a nora, Janaína Maria Simões de Sousa. Junto com Nezim e a esposa eles constituíam o núcleo familiar do esquema.
Outras cinco pessoas, todas apontadas como laranjas também foram detidas, junto com João Batista Magalhães, que seria "lobista" da prefeitura e ex-assessor do vice-governador do Maranhão, Washington Luiz Oliveira (PT), que constituíam o núcleo de apoio.
Além dos presos, os agentes federais ainda apreenderam duas aeronaves - um bimotor Embraer EMB-810C, prefixo PT-EYW, e um helicóptero Robson R-22 - no aeroporto de São Luís, duas caminhonetes Mitsubishi Pajeros, uma Toyota caminhonete Hillux, dois Hondas City, um Honda CRV, 6 caminhões baú, grande quantidade de joias e relógios de luxo, além de farta quantidade de documentos.
"Agora vamos analisar todos os documentos e provas que coletamos, além dos depoimentos dos que foram presos hoje. Os policias de outros estados retornam as suas bases porém as investigações continuam", explicou Ricas.
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