ESTADÃO ONLINE, 3 de fevereiro de 2011
A alta de janeiro foi ainda maior do que a observada em dezembro de 2010. Esse é o sétimo mês consecutivo de elevação
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) elevou nesta quinta-feira (03/01), pelo sétimo mês consecutivo, o índice de preço dos alimentos. Em janeiro, o indicador atingiu a máxima recorde de 231 pontos, alta de 3,4% em comparação com dezembro, devido ao avanço global dos preços dos cereais, do açúcar e dos óleos vegetais.
O aumento dos preços dos alimentos é de grande preocupação, especialmente para países de baixa renda com déficit de alimentos - que podem enfrentar problemas em financiar as importações - e famílias pobres que gastam a maior parte da renda com alimentação, disse Abdolreza Abbassian, secretário do Grupo Intergovernamental para Grãos da FAO. “Tem havido uma valorização generalizada de quase todos os principais itens alimentícios. Preços excessivamente altos e voláteis devem persistir no primeiro semestre deste ano, considerando que o tamanho e as condições das safras no Hemisfério Norte só serão conhecidos no período de julho a setembro", afirmou Abbassian. Segundo ele, mesmo um bom progresso do plantio de primavera nos próximos meses não será suficiente para controlar os preços, já que o clima permanecerá incerto.
Nos últimos oito meses, condições climáticas adversas, ou muito secas ou muito úmidas, afetaram os principais produtores e exportadores de alimentos do mundo, incluindo Rússia, Ucrânia, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Paquistão, Argentina e países do Sudeste Asiático. De acordo com Abbassian, a turbulência política em alguns países, o enfraquecimento do dólar, problemas climáticos e a greve nos portos da Argentina contribuíram para alta dos preços no mês passado.
A alta de janeiro foi ainda maior do que a observada em dezembro de 2010. Esse é o sétimo mês consecutivo de elevação
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) elevou nesta quinta-feira (03/01), pelo sétimo mês consecutivo, o índice de preço dos alimentos. Em janeiro, o indicador atingiu a máxima recorde de 231 pontos, alta de 3,4% em comparação com dezembro, devido ao avanço global dos preços dos cereais, do açúcar e dos óleos vegetais.
O aumento dos preços dos alimentos é de grande preocupação, especialmente para países de baixa renda com déficit de alimentos - que podem enfrentar problemas em financiar as importações - e famílias pobres que gastam a maior parte da renda com alimentação, disse Abdolreza Abbassian, secretário do Grupo Intergovernamental para Grãos da FAO. “Tem havido uma valorização generalizada de quase todos os principais itens alimentícios. Preços excessivamente altos e voláteis devem persistir no primeiro semestre deste ano, considerando que o tamanho e as condições das safras no Hemisfério Norte só serão conhecidos no período de julho a setembro", afirmou Abbassian. Segundo ele, mesmo um bom progresso do plantio de primavera nos próximos meses não será suficiente para controlar os preços, já que o clima permanecerá incerto.
Nos últimos oito meses, condições climáticas adversas, ou muito secas ou muito úmidas, afetaram os principais produtores e exportadores de alimentos do mundo, incluindo Rússia, Ucrânia, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Paquistão, Argentina e países do Sudeste Asiático. De acordo com Abbassian, a turbulência política em alguns países, o enfraquecimento do dólar, problemas climáticos e a greve nos portos da Argentina contribuíram para alta dos preços no mês passado.
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