O ESTADO DE S. PAULO, 15 de outubro de 2010
Em ato com educadores, tucano citou vazamentos e disse que Enem virou 'problema para os jovens'
O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, defendeu nesta sexta-feira, 15, em evento com educadores das redes de ensino municipal e estadual em São Paulo, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisa ser remodelado. O tucano acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de fazer uso político do sistema de avaliação. A crítica foi feita em referência ao episódio do vazamento de dados pessoais de estudantes inscritos no exame. O site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) disponibilizou de maneira indevida essas informações, em agosto deste ano.
"A utilização política propagandista acabou arruinando o Enem, acabou fazendo com que o Enem vire um problema para os jovens que tiveram os seus dados devassados. Já não se fala nem no uso eleitoral disso, de correspondência enviada com os dados cadastrais do Enem", acusou.
Na opinião de Serra, o Ministério da Educação (MEC) teria sido negligente em relação ao sigilo do cadastro dos estudantes. "O governo foi frouxo nesse trabalho", criticou. Durante o evento, o candidato do PSDB defendeu a manutenção do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a criação do ProTec, bolsas de estudos para estudantes do ensino técnico.
O candidato criticou também a suposta queda do número de estudantes formados pelas escolas públicas federais. "Tem que ter um planejamento nessa área", defendeu. Serra pregou ainda a educação como prioridade de seu governo e disse que é preciso fazer uma união nacional pela educação, "acima dos interesses partidários". "Temos de fazer um grande mutirão pela melhoria da qualidade da educação no Brasil".
Questionado sobre se já havia escolhido o seu ministro da Educação, já que Paulo Renato Souza - ex-ministro da pasta e atual secretário da Educação em São Paulo - estava presente no evento, Serra desconversou. "Não está escolhido. O ministro da Educação vai ter de trabalhar muito", disse. "Primeiro, ganhar a eleição, nada de salto alto", completou.
Em ato com educadores, tucano citou vazamentos e disse que Enem virou 'problema para os jovens'
O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, defendeu nesta sexta-feira, 15, em evento com educadores das redes de ensino municipal e estadual em São Paulo, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisa ser remodelado. O tucano acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de fazer uso político do sistema de avaliação. A crítica foi feita em referência ao episódio do vazamento de dados pessoais de estudantes inscritos no exame. O site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) disponibilizou de maneira indevida essas informações, em agosto deste ano.
"A utilização política propagandista acabou arruinando o Enem, acabou fazendo com que o Enem vire um problema para os jovens que tiveram os seus dados devassados. Já não se fala nem no uso eleitoral disso, de correspondência enviada com os dados cadastrais do Enem", acusou.
Na opinião de Serra, o Ministério da Educação (MEC) teria sido negligente em relação ao sigilo do cadastro dos estudantes. "O governo foi frouxo nesse trabalho", criticou. Durante o evento, o candidato do PSDB defendeu a manutenção do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a criação do ProTec, bolsas de estudos para estudantes do ensino técnico.
O candidato criticou também a suposta queda do número de estudantes formados pelas escolas públicas federais. "Tem que ter um planejamento nessa área", defendeu. Serra pregou ainda a educação como prioridade de seu governo e disse que é preciso fazer uma união nacional pela educação, "acima dos interesses partidários". "Temos de fazer um grande mutirão pela melhoria da qualidade da educação no Brasil".
Questionado sobre se já havia escolhido o seu ministro da Educação, já que Paulo Renato Souza - ex-ministro da pasta e atual secretário da Educação em São Paulo - estava presente no evento, Serra desconversou. "Não está escolhido. O ministro da Educação vai ter de trabalhar muito", disse. "Primeiro, ganhar a eleição, nada de salto alto", completou.
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