O DIÁRIO DE MARINGÁ, 30 de outubro de 2009
Secretário de Planejamento reassumirá cargo de deputado estadual porque o suplente, Professor Lemos, é crítico ferrenho da política educacional do governo
Uma discussão entre o líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), e o deputado Professor José Lemos (PT), deve precipitar o retorno de Enio Verri (PT) à Assembleia Legislativa.
Eleito pela região de Maringá, Verri aceitou convite do governador Roberto Requião e assumiu a Secretaria de Planejamento, onde deveria permanecer até o final do ano que vem, último ano do governo. Na vaga dele assumiu José Lemos, que é o primeiro suplente do partido.
Como o Professor Lemos tem feito severas críticas ao governo, protestando contra a redução de verbas para educação e o não pagamento de promoções de professores, a bancada governista pediu o retorno de Verri.
Verri confirmou ontem, por meio de sua assessoria, que deve permanecer no cargo de secretário até a eleição do partido, que acontece no dia 22 de novembro. Enio é candidato à presidência do PT paranaense e, caso vença a eleição, teria mesmo que deixar o cargo de secretário.
Ele é o candidato do grupo de “situação”, apoiado pela atual direção, presidida por Gleisi Hoffmann, e disputa o comando do partido com outras três chapas, encabeçadas por Marcio Pessatti, Alfeo Luiz Cappellari e o deputado Tadeu Veneri.
O deputado Professor Lemos tem criticado duramente o governo Requião porque, segundo ele, o Estado não tem investido os 25% da receita resultante de impostos na Educação Básica, como determina a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB) e o Plano Nacional de Educação, além de decisões do Tribunal de Contas.
“Além disso, o governador Roberto Requião, durante campanha eleitoral de 2002, assumiu compromisso que investiria 25% e agora mandou proposta de investir 22,95%”. Segundo Lemos, são R$ 278 milhões que deixarão de ir para educação básica em 2010.
Defesa
Professor há mais de 20 anos e dirigente da APP-Sindicato, o deputado do PT disse que se sente na obrigação de defender a classe. “É inadmissível que a Educação Básica no Paraná receba menos que 25% dos impostos arrecadados pelo Estado”. Ele também acusou o governo de ter descumprido os pagamentos das promoções dos trabalhadores da educação.
Revoltado com as declarações, o líder do governo, Luiz Romanelli, contra-atacou, dizendo que “reincidentemente o professor José Lemos vem à tribuna para dizer meias verdades e meias mentiras sobre a situação da educação no estado”. O tom das discussões subiu, a ponto de virar bate-boca com troca de ofensas e resultar na tomada de atitude de Enio Verri.
Secretário de Planejamento reassumirá cargo de deputado estadual porque o suplente, Professor Lemos, é crítico ferrenho da política educacional do governo
Uma discussão entre o líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), e o deputado Professor José Lemos (PT), deve precipitar o retorno de Enio Verri (PT) à Assembleia Legislativa.
Eleito pela região de Maringá, Verri aceitou convite do governador Roberto Requião e assumiu a Secretaria de Planejamento, onde deveria permanecer até o final do ano que vem, último ano do governo. Na vaga dele assumiu José Lemos, que é o primeiro suplente do partido.
Como o Professor Lemos tem feito severas críticas ao governo, protestando contra a redução de verbas para educação e o não pagamento de promoções de professores, a bancada governista pediu o retorno de Verri.
Verri confirmou ontem, por meio de sua assessoria, que deve permanecer no cargo de secretário até a eleição do partido, que acontece no dia 22 de novembro. Enio é candidato à presidência do PT paranaense e, caso vença a eleição, teria mesmo que deixar o cargo de secretário.
Ele é o candidato do grupo de “situação”, apoiado pela atual direção, presidida por Gleisi Hoffmann, e disputa o comando do partido com outras três chapas, encabeçadas por Marcio Pessatti, Alfeo Luiz Cappellari e o deputado Tadeu Veneri.
O deputado Professor Lemos tem criticado duramente o governo Requião porque, segundo ele, o Estado não tem investido os 25% da receita resultante de impostos na Educação Básica, como determina a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB) e o Plano Nacional de Educação, além de decisões do Tribunal de Contas.
“Além disso, o governador Roberto Requião, durante campanha eleitoral de 2002, assumiu compromisso que investiria 25% e agora mandou proposta de investir 22,95%”. Segundo Lemos, são R$ 278 milhões que deixarão de ir para educação básica em 2010.
Defesa
Professor há mais de 20 anos e dirigente da APP-Sindicato, o deputado do PT disse que se sente na obrigação de defender a classe. “É inadmissível que a Educação Básica no Paraná receba menos que 25% dos impostos arrecadados pelo Estado”. Ele também acusou o governo de ter descumprido os pagamentos das promoções dos trabalhadores da educação.
Revoltado com as declarações, o líder do governo, Luiz Romanelli, contra-atacou, dizendo que “reincidentemente o professor José Lemos vem à tribuna para dizer meias verdades e meias mentiras sobre a situação da educação no estado”. O tom das discussões subiu, a ponto de virar bate-boca com troca de ofensas e resultar na tomada de atitude de Enio Verri.
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