FOLHA DE LONDRINA, 2 de outubro de 2009
‘‘A isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a manutenção do preço da gasolina são política equivocadas’’, afirma Nazareno Stanislau dos Santos, coordenador do Movimento pelo Direito ao Transporte (MDT). ‘‘As políticas de favorecimento do transporte coletivo ainda são tímidas’’, aponta.
Santos defende a extinção de áreas de estacionamento nas vias e a implantação de vias exclusivas para ônibus como forma de diminuir o tempo de viagem para o transporte público. ‘‘Com a implantação de corredores de metrô vamos ter outras cidades. O que isso gera de renda imobiliária que dá para pagar o custo de construção do metrô’’, diz.
Para baratear a tarifa do transporte coletivo, uma das ideias defendidas por especialistas é a cobrança de taxas do uso de estacionamento e sobre a gasolina que subsidiem o transporte público. ‘‘Há estudos que apontam que a cobrança de uma tarifa de pedágio no Centro de São Paulo geraria R$ 6 bilhões por mês, um valor que poderia ser aplicado integralmente no financiamento do transporte coletivo’’, aponta.
‘‘O que mais tem me angustiado é que para o carro acessível se dá isenção, mas para a compra do ônibus que irá ser utilizado no transporte coletivo, não’’, critica. Com o subsídio, a política brasileira para o setor poderia se equiparar ao de outros países, onde a maior parte da tarifa do transporte é custeada pelo governo. ‘‘Em Atenas, o usuário só paga 25%, aqui o usuário paga o valor integral e ainda custeia as gratuidades’’, completa.(R.C.F.)
‘‘A isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a manutenção do preço da gasolina são política equivocadas’’, afirma Nazareno Stanislau dos Santos, coordenador do Movimento pelo Direito ao Transporte (MDT). ‘‘As políticas de favorecimento do transporte coletivo ainda são tímidas’’, aponta.
Santos defende a extinção de áreas de estacionamento nas vias e a implantação de vias exclusivas para ônibus como forma de diminuir o tempo de viagem para o transporte público. ‘‘Com a implantação de corredores de metrô vamos ter outras cidades. O que isso gera de renda imobiliária que dá para pagar o custo de construção do metrô’’, diz.
Para baratear a tarifa do transporte coletivo, uma das ideias defendidas por especialistas é a cobrança de taxas do uso de estacionamento e sobre a gasolina que subsidiem o transporte público. ‘‘Há estudos que apontam que a cobrança de uma tarifa de pedágio no Centro de São Paulo geraria R$ 6 bilhões por mês, um valor que poderia ser aplicado integralmente no financiamento do transporte coletivo’’, aponta.
‘‘O que mais tem me angustiado é que para o carro acessível se dá isenção, mas para a compra do ônibus que irá ser utilizado no transporte coletivo, não’’, critica. Com o subsídio, a política brasileira para o setor poderia se equiparar ao de outros países, onde a maior parte da tarifa do transporte é custeada pelo governo. ‘‘Em Atenas, o usuário só paga 25%, aqui o usuário paga o valor integral e ainda custeia as gratuidades’’, completa.(R.C.F.)
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