quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Comerciantes procopenses preocupados com demora em obras no Calçadão

AGORA CORNÉLIO, 21 de outubro de 2009

O líder do Executivo na Câmara Municipal de Cornélio Procópio, vereador Ricardo Leite Ribeiro (PPS) atribuiu a demora nas obras do calçadão no centro da cidade que tem preocupado os comerciantes da região da Massud Amin às chuvas e a greve dos bancários da Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo ele, a diretoria da empreiteira responsável pela obra se comprometeu a recorrer a empréstimos em outros bancos para tentar entregar o calçadão dentro do prazo previsto, para não prejudicar as vendas no período de Natal e Ano Novo.

O vereador frisou que a empreiteira responsável pela obra do calçadão na rua Massud Amin está também construindo o frigorífico do peixe na região do bairro rural Água Limpa, clube do povo no Conjunto Florêncio Rebolho e a revitalização da praça Brasil, que é um dos principais pontos de visita da população local. Ricardo Leite Ribeiro observou que essas quatro obras estão sendo executadas com recursos federais, com contrapartida do município.

A preocupação dos comerciantes é tão grande que motivou a reunião entre o secretário municipal da Indústria e Comércio, Iran de Resende, presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Walter Barros e alguns proprietários de estabelecimentos comerciais daquela região da cidade. "A entrada em vigência do Horário de Verão possibilitará que a empresa responsável trabalhe até mais tarde para cumprir o cronograma estabelecido com a prefeitura", observou Iran. Ele espera que a obra seja concluído dentro do prazo previsto, apesar das adversidades climáticas que têm preocupado os comerciantes da região da rua Massud Amin.

Por sua vez, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Cornélio Procópio, Walter Barros, reclamou que o ritmo da obra está muito lento e pode prejudicar as vendas neste final de ano onde o comércio obtém seu maior faturamento com o Natal e Ano Novo, através do dinheiro do 13º salário que entra no mercado para trabalhadores dos setores públicos e privados. "O Sindicato está preocupado com essa situação porque representa o comércio varejista e cobra providências por parte dos responsáveis por esta obra que tem causado transtornos aos proprietários de estabelecimentos comerciais", assinalou. Uma nova reunião está marcada para quarta-feira (dia 28 de outubro) para definir estratégias de atuação visando consolidar esta importante obra para o centro da cidade dentro do prazo esperado pelo município, de modo a não prejudicar os comerciantes que naquela região da cidade defendem o seu sustento.

COMENTÁRIO NOSSO: Como já noticiamos aqui no Blog do Instituto Ame Cidade, tem comerciante lamentando a queda de vendas, que em alguns estabelecimentos já passa dos 30%. E já se teme que a cidade passe o período de festas de final de ano com o centro esburacado.

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