AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO GOVERNO DO PR, 26 de setembro de 2009
O número de assassinatos caiu 35% em Londrina, 14% na cidade de Foz do Iguaçu e quase 20% na região de Ponta Grossa no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em Curitiba, o índice é considerado estável, já que nos primeiros seis meses deste ano foram registradas oito mortes a mais que no ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pela Secretaria da Segurança Pública.
Em Londrina - onde foi registrado uma das reduções mais expressivas - a elucidação rápida dos crimes com a prisão dos autores, a repressão ao tráfico de drogas e o reforço no número de investigadores na região, são apontados como alguns dos motivos que ajudaram a contribuir com os novos índices, segundo o delegado-chefe da Subdivisão de Londrina, Sérgio Luiz Barroso.
Segundo Barroso, entre os homicídios cometidos na região de Londrina, cerca de 90% estão diretamente ligados ao tráfico de drogas. “É realmente uma pena, mas o vício tem levado muitos jovens, homens e mulheres à morte. Usuário é assassinado por dívida com o tráfico e traficante morre por briga de espaço para atuar.”
Já em Foz do Iguaçu, o delegado-chefe da Delegacia de Homicídios, Marcos Araguari de Abreu, registrou, no primeiro semestre do ano passado 99 assassinatos, enquanto neste ano o número caiu para 85. “Um dos principais fatores que tem contribuído para o sucesso do nosso trabalho é o aumento no número de denúncias anônimas que temos recebido.”
A população tem ajudado a garantir a segurança. A delegacia conta com equipes especializadas, que pedem a colaboração dos moradores, mesmo anônima. São distribuídos cartões nos locais de crimes, com números de telefones exclusivos para denúncias. Agora, a delegacia prepara uma cartilha que será entregue à população. “Tudo isso, aliado com o empenho dos policiais e o suporte que o Governo do Estado, tem ajudado a reduzir os índices de criminalidade na cidade, principalmente nos locais antes mais perigosos”, explicou Abreu.
O delegado-titular da Delegacia de Homicídios de Curitiba, Hamilton da Paz, disse que os dados demonstram o efeito positivo da reestruturação da unidade. Os investimentos foram usados para novas viaturas e equipamentos de informática e alocar um número maior e mais qualificado de policiais. “Temos trabalhado exaustivamente para prender os criminosos. Estamos com um grupo muito bom de policiais que lutam diariamente para solucionar e diminuir cada vez mais os assassinatos”, explicou o delegado da DH.
A agilidade na elucidação de assassinatos também ajuda a conter e diminuir os registros de homicídios. Segundo Hamilton da Paz, em média, as equipes da delegacia esclarecem 40% dos assassinatos, em até 48 horas depois de cometido o crime. A saturação policial e a conversa com testemunhas no local do assassinato também são fatores que têm melhorado os índices de elucidação. “Contamos com números de telefone para que as pessoas liguem e denunciem, sem a necessidade da identificação. Estamos combatendo um crime que é basicamente cometido só contra outros criminosos. São bandidos matando bandidos pela disputa de pontos de venda de drogas e dívida por conta do tráfico”, informou o delegado.
De acordo com números da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança, 291 homicídios dolosos foram registrados em Curitiba, entre janeiro a junho de 2008, e 299 aconteceram no mesmo período deste ano.
O número de assassinatos caiu 35% em Londrina, 14% na cidade de Foz do Iguaçu e quase 20% na região de Ponta Grossa no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em Curitiba, o índice é considerado estável, já que nos primeiros seis meses deste ano foram registradas oito mortes a mais que no ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pela Secretaria da Segurança Pública.
Em Londrina - onde foi registrado uma das reduções mais expressivas - a elucidação rápida dos crimes com a prisão dos autores, a repressão ao tráfico de drogas e o reforço no número de investigadores na região, são apontados como alguns dos motivos que ajudaram a contribuir com os novos índices, segundo o delegado-chefe da Subdivisão de Londrina, Sérgio Luiz Barroso.
Segundo Barroso, entre os homicídios cometidos na região de Londrina, cerca de 90% estão diretamente ligados ao tráfico de drogas. “É realmente uma pena, mas o vício tem levado muitos jovens, homens e mulheres à morte. Usuário é assassinado por dívida com o tráfico e traficante morre por briga de espaço para atuar.”
Já em Foz do Iguaçu, o delegado-chefe da Delegacia de Homicídios, Marcos Araguari de Abreu, registrou, no primeiro semestre do ano passado 99 assassinatos, enquanto neste ano o número caiu para 85. “Um dos principais fatores que tem contribuído para o sucesso do nosso trabalho é o aumento no número de denúncias anônimas que temos recebido.”
A população tem ajudado a garantir a segurança. A delegacia conta com equipes especializadas, que pedem a colaboração dos moradores, mesmo anônima. São distribuídos cartões nos locais de crimes, com números de telefones exclusivos para denúncias. Agora, a delegacia prepara uma cartilha que será entregue à população. “Tudo isso, aliado com o empenho dos policiais e o suporte que o Governo do Estado, tem ajudado a reduzir os índices de criminalidade na cidade, principalmente nos locais antes mais perigosos”, explicou Abreu.
O delegado-titular da Delegacia de Homicídios de Curitiba, Hamilton da Paz, disse que os dados demonstram o efeito positivo da reestruturação da unidade. Os investimentos foram usados para novas viaturas e equipamentos de informática e alocar um número maior e mais qualificado de policiais. “Temos trabalhado exaustivamente para prender os criminosos. Estamos com um grupo muito bom de policiais que lutam diariamente para solucionar e diminuir cada vez mais os assassinatos”, explicou o delegado da DH.
A agilidade na elucidação de assassinatos também ajuda a conter e diminuir os registros de homicídios. Segundo Hamilton da Paz, em média, as equipes da delegacia esclarecem 40% dos assassinatos, em até 48 horas depois de cometido o crime. A saturação policial e a conversa com testemunhas no local do assassinato também são fatores que têm melhorado os índices de elucidação. “Contamos com números de telefone para que as pessoas liguem e denunciem, sem a necessidade da identificação. Estamos combatendo um crime que é basicamente cometido só contra outros criminosos. São bandidos matando bandidos pela disputa de pontos de venda de drogas e dívida por conta do tráfico”, informou o delegado.
De acordo com números da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança, 291 homicídios dolosos foram registrados em Curitiba, entre janeiro a junho de 2008, e 299 aconteceram no mesmo período deste ano.
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