VALOR ECONÔMICO, 10 de setembro de 2009
Determinantes para a quebra da safra brasileira de grãos no recém-concluído ciclo 2008/09, as adversidades climáticas durante o plantio e o desenvolvimento das lavouras, sobretudo de milho, tiraram do Paraná a liderança da produção nacional, que voltou a ser ocupada por Mato Grosso pela primeira vez desde 2004/05.
Balanço final divulgado por Conab e IBGE mostra que, apesar de ter semeado uma área 4% maior que em 2007/08 (8,823 milhões de hectares), o Paraná, que encarou severa estiagem no verão, colheu 25,132 milhões de toneladas de grãos (amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale), uma queda de 17,6%.
Ancorado pela soja, o Estado de Mato Grosso plantou uma área 2% menor (8,429 milhões de hectares) e também viu a colheita recuar, mas "apenas" 2,7%, para 27,424 milhões de toneladas. Neste caso, o recuo foi motivado principalmente pela menor utilização de tecnologia nas plantações, uma vez que insumos como fertilizantes estavam especialmente caros no plantio.
Apesar da troca de posições, o Sul conservou o status de maior celeiro de grãos do Brasil. Com a ajuda do Rio Grande do Sul, onde a colheita caiu 0,3%, para 22,583 milhões de toneladas, a região produziu 53,595 milhões de toneladas, ante as 48,241 milhões do Centro-Oeste - que, apesar do tombo de Mato Grosso do Sul, manteve-se no segundo posto, à frente de Sudeste, Nordeste e Norte, pela ordem. Mas as duas regiões líderes colheram mais em 2007/08 (59,616 milhões e 50,458 milhões de toneladas, respectivamente).
Com o menor volume no Sul desde a safra 2005/06, a produção brasileira de grãos foi afetada mas ainda será a segunda maior da série histórica, conforme os últimos números de Conab e IBGE. O país deve colher, no total, 134,345 milhões de toneladas, ante as 140,276 milhões previstas pelo governo em dezembro e as 144,137 milhões de 2007/08.
Além da redução de 14,6% da safra total de milho, que deverá atingir 50,111 milhões de toneladas, destaca-se a retração de 25,8% da colheita de algodão em caroço, para 1,860 milhões, aqui por conta da diminuição da área plantada motivada pelo mercado adverso na época do plantio. Também recuaram as produções de feijão (0,5%, para 3,503 milhões de toneladas) e soja (4,9%, para 57,088 milhões), grão que é o carro-chefe do agronegócio nacional.
Houve aumento, em contrapartida, na produção de arroz (4,6%, para 12,634 milhões de toneladas). O trigo aparece nas estatísticas ainda com a colheita realizada em 2008, que foi 30,9% maior que no ano anterior e alcançou 6,016 milhões de toneladas. O governo projeta que a colheita da safra atual do cereal ficará em 5,855 milhões de toneladas - com destaque para o Paraná, que abriga mais de 52% da área plantada nacional.
Determinantes para a quebra da safra brasileira de grãos no recém-concluído ciclo 2008/09, as adversidades climáticas durante o plantio e o desenvolvimento das lavouras, sobretudo de milho, tiraram do Paraná a liderança da produção nacional, que voltou a ser ocupada por Mato Grosso pela primeira vez desde 2004/05.
Balanço final divulgado por Conab e IBGE mostra que, apesar de ter semeado uma área 4% maior que em 2007/08 (8,823 milhões de hectares), o Paraná, que encarou severa estiagem no verão, colheu 25,132 milhões de toneladas de grãos (amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale), uma queda de 17,6%.
Ancorado pela soja, o Estado de Mato Grosso plantou uma área 2% menor (8,429 milhões de hectares) e também viu a colheita recuar, mas "apenas" 2,7%, para 27,424 milhões de toneladas. Neste caso, o recuo foi motivado principalmente pela menor utilização de tecnologia nas plantações, uma vez que insumos como fertilizantes estavam especialmente caros no plantio.
Apesar da troca de posições, o Sul conservou o status de maior celeiro de grãos do Brasil. Com a ajuda do Rio Grande do Sul, onde a colheita caiu 0,3%, para 22,583 milhões de toneladas, a região produziu 53,595 milhões de toneladas, ante as 48,241 milhões do Centro-Oeste - que, apesar do tombo de Mato Grosso do Sul, manteve-se no segundo posto, à frente de Sudeste, Nordeste e Norte, pela ordem. Mas as duas regiões líderes colheram mais em 2007/08 (59,616 milhões e 50,458 milhões de toneladas, respectivamente).
Com o menor volume no Sul desde a safra 2005/06, a produção brasileira de grãos foi afetada mas ainda será a segunda maior da série histórica, conforme os últimos números de Conab e IBGE. O país deve colher, no total, 134,345 milhões de toneladas, ante as 140,276 milhões previstas pelo governo em dezembro e as 144,137 milhões de 2007/08.
Além da redução de 14,6% da safra total de milho, que deverá atingir 50,111 milhões de toneladas, destaca-se a retração de 25,8% da colheita de algodão em caroço, para 1,860 milhões, aqui por conta da diminuição da área plantada motivada pelo mercado adverso na época do plantio. Também recuaram as produções de feijão (0,5%, para 3,503 milhões de toneladas) e soja (4,9%, para 57,088 milhões), grão que é o carro-chefe do agronegócio nacional.
Houve aumento, em contrapartida, na produção de arroz (4,6%, para 12,634 milhões de toneladas). O trigo aparece nas estatísticas ainda com a colheita realizada em 2008, que foi 30,9% maior que no ano anterior e alcançou 6,016 milhões de toneladas. O governo projeta que a colheita da safra atual do cereal ficará em 5,855 milhões de toneladas - com destaque para o Paraná, que abriga mais de 52% da área plantada nacional.
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