terça-feira, 17 de maio de 2011

A promessa da fábrica de zíperes que surgiu de uma viagem e nunca foi instalada em Cornélio Procópio

INSTITUTO AME CIDADE, 17 de maio de 2011


Outra viagem de Amin Hannouche que ficou famosa foi uma viagem literal, feita no ano passado quando ele foi de carona com o então candidato Beto Richa (PSDB) viajar pelo Oriente Médio. Cornélio Procópio vivia então as complicações das intermináveis obras do Calçadão, que atormentou a cidade por mais de um ano.

Na época, os procopenses comentaram bastante a falta de propósito do prefeito deixar a cidade com tantos problemas pendentes de serem resolvidos, ainda mais para uma viagem sem nenhuma razão prática e com nenhum benefício direto para Cornélio Procópio.

Assim que voltou do passeio pelo Oriente Médio ele deve ter percebido o clima de repúdio na cidade e então surgiu com uma peça de propaganda para justificar a despropositada viagem feita enquanto a cidade sofria com vários problemas.

Como “resultado positivo” da viagem pelo Oriente Médio, Hannouche disse em novembro de 2009 que havia feito negociações com um empresário libanês que esteve na comitiva de Beto Richa. O empresário iria investir no muncípio. Já estava tudo acertado para que Cornélio Procópio recebesse uma fábrica de zíperes,

Segundo Hannouche, a empresa iria gerar cerca de sessenta empregos diretos no momento de sua instalação, ampliando gradativamente este número com o passar do tempo.

É algo muito estranho um prefeito ir buscar contato com empresário brasileiro numa comitiva em viagem pelo Oriente Médio. Seguramente seria muito mais prático e ficaria bem mais barato procurar este empresário aqui mesmo no Brasil.

Mas o fato é que a tal fábrica de zíperes não abriu de jeito nenhum. A empresa não veio para Cornélio Procópio e nem existe nenhuma esperança dos procopenses de que mais esta peça virtual de propaganda vire realidade.

São as histórias de um prefeito que vive viajando.

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