terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Partido é do lado oculto do poder e historicamente contra a ética

INSTITUTO AME CIDADE, 8 de dezembro de 2009

O PP tornou-se no Brasil um partido que simboliza o atropelo da ética, tantas são as denúncias de corrupção contra seus integrantes. Seu expoente máximo é o deputado Paulo Maluf, cuja carreira é dominada por denúncias de corrupção e processos na Justiça. Maluf ocupou cargo executivo por diversas vezes, sempre nomeado pela Ditadura Militar.

O político que responde pela simbologia moral do PP começou a carreira na antiga Arena, partido da Ditadura, depois transformada no PDS, para finalmente fundar o PP. Esta cronologia é também a do Partido Progressista, partido que historicamente descende do regime autoritário.

Até 1982 não havia no país eleições diretas para governador. E somente após 1985 as capitais passaram a ter eleições diretas. Maluf se beneficiou disso, construindo uma carreira com indicações para cargos executivos como prefeito de São Paulo e governador do Estado.

Em todos os cargos que ocupou aconteceram muitas denúncias de corrupção e processos que enfrenta até hoje.

Maluf ganhou apenas uma eleição para o executivo, a de 1992 para prefeito de São Paulo. Em 2008 disputou a prefeitura de São Paulo e ficou em quarto lugar, com uma votação bem pequena para a capital paulista: 376.734 votos.

Com o advento das eleições diretas, Maluf perdeu eleições para governador do Estado e prefeito da capital. Em 1986 perdeu a aeleição para governador para Orestes Quércia, ficando em terceiro lugar. Em 1988 perdeu a eleição para prefeito de São Paulo. O PP também tentou a presidência da República em 1989 com Maluf e ficou em quinto lugar. No segundo turno, o partido apoiou Fernando Collor, a quem se aliou até sua queda por corrupção.

Na campanha contra os candidatos com “ficha suja” organizada pelo Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em 2008, Maluf aparecia como o político que mais responde a processos na Justiça, totalizando sete.

O PP atua no lado encoberto do poder. Hoje essencialmente é um partido do baixo clero, com deputados inexpressivos e que atuam como meros instrumentos do Governo Federal, na base da troca por nomeações políticas no governo e em empresas estatais. Também participa dessa forma do apoio a governos estaduais e municipais, mas sempre é visto como um risco político, já que em todo o país vive envolvido em escândalos políticos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Todos nós sabemos que o L.Carlos do Crea é pau mandado do Amin e do Ricardo Leite e que essa denuncia foi para tirar a atenção do povo da FARRA DAS DIÁRIAS.Não podemos esquecer que o Tiãozinho tambem é do PP e o Mentor do Mau,pai do Ricardo tambem.

Anônimo disse...

De vira-latas e emoções

Talvez o maior escafandrista da alma procopense,seja este site explícito de apoio aos Fonsecas.
Não adianta o que acontece com o Amin se manifesta no paralelo de Ralston..."É SEMPRE PREFERÍVEL TER O APOIO DE UM LÍDER POPULAR A NÃO TÊ-LO."
A POPULARIDADE DE UM LÍDER NATO COMO O AMIN,NÃO É TRANSFERÍVEL PARA OUTRO.
Amarguem mais estes tres anos pois o grupo de liderados é fera...!
Carlos Wesley(viação garcia).

Marília (CP) disse...

Prezado Carlos Wesley:

Você LEU as matérias deste site?
Se positivo, com certeza percebeu o 'alto nível' das matérias postadas e, mais do que isto, percebeu que AQUI não se faz apologia a qualquer 'político', ao contrário, os questionamentos colocados são fundamentados, possuem todo um histórico que dão coerência ao debate lançado.

É pra esse debate que a comunidade regional está sendo convidada. Trata-se de um espaço para DEBATER a ética, a moralidade e, acima de tudo, a ATITUDE.

Sugiro que melhore o vocabulário e, principalmente o conteúdo, deixe de lado esse discurso 'DESGASTADO' de ligar as ações dos cidadãos a um grupo politico, e debata o conteúdo que está sendo colocado, a menos que para isso você não tenha argumento...

Anônimo disse...

Fico triste com sua colocação Carlos: ..."É SEMPRE PREFERÍVEL TER O APOIO DE UM LÍDER POPULAR A NÃO TÊ-LO." pois, infelizmente é isso que vem ocorrendo em Cornélio Procópio.

A atual administração tem buscado 'comprar' apoio político a qualquer preço.

Fato é que tanto Chefe do Executivo, quanto seus assessores têm se tornado pessoas que não cumprem com a palavra dada, por isso o desgaste.

Parece-me que é exatamente essas pessoas 'que detem o poder' (e adoram falar sobre isso) é que estão mais vulneráveis no contexto político atual.

Mas dizem que o tempo é senhor da verdade e, um ano após as eleições, a verdade começa a aparecer.

Quem 'governa' não parece ser tão seguro de sua posição, caso contrário não precisaria ir a rádio 'diariamente' para lembrar isso a população...