FOLHA DE LONDRINA, 25 de novembro de 2010
Diagnóstico foi divulgado ontem pela equipe do governador eleito Beto Richa, que descarta cortar propostas de campanha
Para que o caixa do Estado seja suficiente para cobrir todas as despesas, seria necessário mais R$ 1,5 bilhão. A estimativa é da equipe de transição do governador eleito Beto Richa (PSDB) que ontem divulgou um primeiro relatório sobre a situação do Estado. O tom do diagnóstico é negativo: a equipe de transição fala em ''grave'' dificuldade financeira, mas nega a possibilidade de corte em promessas feitas durante a campanha eleitoral. ''Ele (Beto Richa) não teria condições de realizar os planos se a gestão continuasse assim, mas a ideia é fazer uma reforma na máquina administrativa'', justificou Homero Giacomini, coordenador da equipe de transição.
A solução, alega a equipe de transição, seriam duas: reduzir em 15% a despesa de custeio, o que seria equivalente a um corte de R$ 480 milhões, e criar mecanismos para dar mais eficiência à arrecadação. Anúncio semelhante já tinha sido feito por Beto Richa no início de 2009, quando assumiu a Prefeitura de Curitiba ainda no período de crise econômica mundial.
A equipe de transição descarta aumento nas alíquotas dos tributos. No que diz respeito aos mecanismos de arrecadação, a equipe de transição antecipa que a ideia é que os motoristas voltem a receber os boletos de cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) nas suas residências. Eles acreditam que a ausência do boleto físico causaria um aumento na inadimplência do IPVA, tributo de peso nas contas do Estado.
Outro anúncio com propósito de aumentar a arrecadação é a adoção de um programa semelhante a um já existente no Estado de São Paulo, que trata de um sistema de devolução de parte de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido pelos estabelecimentos comerciais para os contribuintes. No Estado vizinho, o contribuinte consome um produto e indica o número do seu CPF para a empresa. A informação fará parte da nota fiscal das empresas que contribuem com ICMS.
Apesar dos anúncios, a equipe de transição admite que o diagnóstico não está completo. Perguntas feitas à Pasta da Fazenda só foram respondidas ontem pela manhã e os dados ainda não tinham sido analisados quando a equipe de transição se reuniu com a imprensa, à tarde. A informação mais esperada era a prévia do fechamento do último quadrimestre de 2010. ''Precisávamos ainda saber o seguinte: temos que pagar quais contas? Temos dinheiro para pagar? Quais renegociações emergenciais temos que fazer para suportar o início do mandato?'', disse Giacomini.
Diagnóstico foi divulgado ontem pela equipe do governador eleito Beto Richa, que descarta cortar propostas de campanha
Para que o caixa do Estado seja suficiente para cobrir todas as despesas, seria necessário mais R$ 1,5 bilhão. A estimativa é da equipe de transição do governador eleito Beto Richa (PSDB) que ontem divulgou um primeiro relatório sobre a situação do Estado. O tom do diagnóstico é negativo: a equipe de transição fala em ''grave'' dificuldade financeira, mas nega a possibilidade de corte em promessas feitas durante a campanha eleitoral. ''Ele (Beto Richa) não teria condições de realizar os planos se a gestão continuasse assim, mas a ideia é fazer uma reforma na máquina administrativa'', justificou Homero Giacomini, coordenador da equipe de transição.
A solução, alega a equipe de transição, seriam duas: reduzir em 15% a despesa de custeio, o que seria equivalente a um corte de R$ 480 milhões, e criar mecanismos para dar mais eficiência à arrecadação. Anúncio semelhante já tinha sido feito por Beto Richa no início de 2009, quando assumiu a Prefeitura de Curitiba ainda no período de crise econômica mundial.
A equipe de transição descarta aumento nas alíquotas dos tributos. No que diz respeito aos mecanismos de arrecadação, a equipe de transição antecipa que a ideia é que os motoristas voltem a receber os boletos de cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) nas suas residências. Eles acreditam que a ausência do boleto físico causaria um aumento na inadimplência do IPVA, tributo de peso nas contas do Estado.
Outro anúncio com propósito de aumentar a arrecadação é a adoção de um programa semelhante a um já existente no Estado de São Paulo, que trata de um sistema de devolução de parte de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido pelos estabelecimentos comerciais para os contribuintes. No Estado vizinho, o contribuinte consome um produto e indica o número do seu CPF para a empresa. A informação fará parte da nota fiscal das empresas que contribuem com ICMS.
Apesar dos anúncios, a equipe de transição admite que o diagnóstico não está completo. Perguntas feitas à Pasta da Fazenda só foram respondidas ontem pela manhã e os dados ainda não tinham sido analisados quando a equipe de transição se reuniu com a imprensa, à tarde. A informação mais esperada era a prévia do fechamento do último quadrimestre de 2010. ''Precisávamos ainda saber o seguinte: temos que pagar quais contas? Temos dinheiro para pagar? Quais renegociações emergenciais temos que fazer para suportar o início do mandato?'', disse Giacomini.
Nenhum comentário:
Postar um comentário