quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Não vendo o meu voto" é o mote da Campanha Eleições Limpas

TERRA, 10 de agosto de 2010


A terceira edição da Campanha Eleições Limpas foi lançada, na manhã desta terça-feira, dia 10, em parceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)


Os presidentes do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, e da AMB, Mozart Valadares, destacaram que o objetivo da campanha, desta vez com o mote "Não Vendo o Meu Voto", é conscientizar os eleitores da importância do voto e do papel que cada um tem a cumprir na fiscalização do pleito.

Na cerimônia de lançamento da campanha, o ministro Ricardo Lewandowski salientou sua importância: "A campanha tem a finalidade de fortalecer a democracia e o espírito da cidadania", disse. Segundo ele, o voto de cada cidadão é muito importante e, por isso, é necessário que os eleitores tenham consciência de não venderem o voto "e não trocá-lo por benesses para si ou para outrem".

O presidente da AMB,Mozart Valares, afirmou que a campanha contribuirá para fortalecer as instituições: "vender o voto é abrir mão da sua cidadania". O presidente do TSE convidou o eleitor a se engajar no processo de fiscalização contra o mau uso da máquina pública e a fazer avaliações críticas de candidatos, com a ajuda de familiares e vizinhos. "É preciso criar uma cultura de participação política", avaliou Lewandowski.

"A Lei da Ficha Limpa foi um grande avanço na moralização dos costumes políticos, qualquer que seja o destino final dessa lei", afirmou o ministro. Lewandowski ressaltou também que, agora, todo o eleitor quer saber os antecedentes criminais dos candidatos, assim como os partidos têm escolhido melhor os políticos que o integrarão. "Este é um movimento que já está produzindo frutos", completou.

O marco desta edição da campanha será em 3 de setembro, Dia Nacional das Audiências Públicas, data em que juízes eleitorais (cerca de 6 mil) irão promover encontros com a comunidade em várias partes do Brasil. As audiências públicas serão o espaço onde a Justiça Eleitoral irá ouvir a sociedade e a população poderá colaborar para combater a corrupção eleitoral.

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