BEM PARANA, 20 de julho de 2010
No Paraná, a prática de manter dinheiro guardado “embaixo do colchão” é comum entre os candidatos que disputarão as eleições de outubro. Assim, como em outras regiões do país, as declarações de bens dos políticos paranaenses, entregues a Justiça Eleitoral, revelam que muitos deles não confiam nas instituições bancárias. Levantamento parcial feito pela reportagem do Jornal do Estado com base em dados oficiais revelam que mais de R$ 2 milhões estão fora de circulação, declarados à Justiça eleitoral como sendo mantidos “em espécie”, ou seja, em dinheiro, pelos candidatos. A lista inclui o ex-governador e candidato ao Senado pelo PMDB, Roberto Requião, que com um patrimônio total declarado de R$ 797 mil, afirmou manter R$ 400 mil em espécie.
A polêmica em relação aos candidatos que acumulam capital em casa teve início nas eleições 2010 quando veio à tona a informação de que a presidenciável petista, Dilma Roussef, mantém em seu poder R$ 113 mil. Membros da oposição chegaram a levantar suspeitas sobre a origem dos recursos. O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA), chegou a afirmar que se a candidata “faz isso é porque não pode justificar no banco”. Dilma informou através de sua assessoria que não comentaria o caso, uma vez que a prática não é ilegal.
No Paraná, muitos outros candidatos – a maioria disputa a reeleição – conserva parte do patrimônio em sua propriedade. O deputado federal Abelardo Lupion (DEM) diz possuir R$ 395 mil em moeda nacional, Moacir Micheletto (PMDB) R$ 282 mil, Hidekazu Takayama (PSC) R$ 235.680,00, Marcelo Almeida R$ 100 mil, César Silvestre (PPS) R$ 85 mil, Reinhold Stephanes (PMDB) R$ 83.050,00, Eduardo Sciarra (DEM) R$ 25 mil, Luiz Carlos Hauly (PSDB) R$ 20 mil, entre outros.
Patrimônio — Dos 30 deputados federais paranaenses, 26 possuem somados patrimônio - declarado a Justiça Eleitoral – de R$ 865.811.560,00. Apenas Alceni Guerra (DEM) e os candidatos ao Senado, Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP) não declararam possuir bens. De acordo com a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR), isso pode ter acontecido por conta de erro na leitura do CD entregue pelos próprios candidatos. As informações devem estar corrigidas até o final da semana. O deputado federal Cássio Taniguchi (DEM) não disputará a reeleição.
Do montante total, R$ 683.270.832,00, ou seja, 78,9% do total, pertencem ao deputado federal Marcelo Almeida (PMDB). Na eleição passada, o peemedebista declarou R$ 86 milhões. O salto se justifica pelo falecimento do pai do deputado, o empreiteiro Cecílio do Rego Almeida. Graças a esses números, Almeida aparece como o parlamentar mais rico do País e o segundo mais rico entre os candidatos, atrás apenas do candidato a vice-presidência na chapa de Marina Silva (PV), Guilherme Leal (PV), dono da Natura cosméticos, com patrimônio declarado de R$ 1,2 bilhão.
No Paraná, a prática de manter dinheiro guardado “embaixo do colchão” é comum entre os candidatos que disputarão as eleições de outubro. Assim, como em outras regiões do país, as declarações de bens dos políticos paranaenses, entregues a Justiça Eleitoral, revelam que muitos deles não confiam nas instituições bancárias. Levantamento parcial feito pela reportagem do Jornal do Estado com base em dados oficiais revelam que mais de R$ 2 milhões estão fora de circulação, declarados à Justiça eleitoral como sendo mantidos “em espécie”, ou seja, em dinheiro, pelos candidatos. A lista inclui o ex-governador e candidato ao Senado pelo PMDB, Roberto Requião, que com um patrimônio total declarado de R$ 797 mil, afirmou manter R$ 400 mil em espécie.
A polêmica em relação aos candidatos que acumulam capital em casa teve início nas eleições 2010 quando veio à tona a informação de que a presidenciável petista, Dilma Roussef, mantém em seu poder R$ 113 mil. Membros da oposição chegaram a levantar suspeitas sobre a origem dos recursos. O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA), chegou a afirmar que se a candidata “faz isso é porque não pode justificar no banco”. Dilma informou através de sua assessoria que não comentaria o caso, uma vez que a prática não é ilegal.
No Paraná, muitos outros candidatos – a maioria disputa a reeleição – conserva parte do patrimônio em sua propriedade. O deputado federal Abelardo Lupion (DEM) diz possuir R$ 395 mil em moeda nacional, Moacir Micheletto (PMDB) R$ 282 mil, Hidekazu Takayama (PSC) R$ 235.680,00, Marcelo Almeida R$ 100 mil, César Silvestre (PPS) R$ 85 mil, Reinhold Stephanes (PMDB) R$ 83.050,00, Eduardo Sciarra (DEM) R$ 25 mil, Luiz Carlos Hauly (PSDB) R$ 20 mil, entre outros.
Patrimônio — Dos 30 deputados federais paranaenses, 26 possuem somados patrimônio - declarado a Justiça Eleitoral – de R$ 865.811.560,00. Apenas Alceni Guerra (DEM) e os candidatos ao Senado, Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP) não declararam possuir bens. De acordo com a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR), isso pode ter acontecido por conta de erro na leitura do CD entregue pelos próprios candidatos. As informações devem estar corrigidas até o final da semana. O deputado federal Cássio Taniguchi (DEM) não disputará a reeleição.
Do montante total, R$ 683.270.832,00, ou seja, 78,9% do total, pertencem ao deputado federal Marcelo Almeida (PMDB). Na eleição passada, o peemedebista declarou R$ 86 milhões. O salto se justifica pelo falecimento do pai do deputado, o empreiteiro Cecílio do Rego Almeida. Graças a esses números, Almeida aparece como o parlamentar mais rico do País e o segundo mais rico entre os candidatos, atrás apenas do candidato a vice-presidência na chapa de Marina Silva (PV), Guilherme Leal (PV), dono da Natura cosméticos, com patrimônio declarado de R$ 1,2 bilhão.
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