quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Temporal do fim de setembro afetou mais cidades da RMC

BEM PARANÁ, 1 de outubro de 2009

Dos 27 municípios atingidos severamente pelas últimas chuvas, dez eram da Região Metropolitana de Curitiba


A página da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil traz um balanço dos municípios atingidos pelo temporal de domingo e segunda-feira passada. Dos 27 municípios que apresentaram algum tipo de estrago — de menor ou maior porte — dez foram da Grande Curitiba. Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo, Contenda, Curitiba, Mandirituba, Piraquara, Rio Branco do Sul, Quitandinha e São José dos Pinhais registraram danos provocados pela tormenta. A mais atingida foi Quitandinha.

No Sul do Estado, sete municípios registraram algum tipo de danos. No Norte do Paraná, Ibaiti, Ibiporã, Londrina e Santo Inácio foram os afetados. No Sudoeste também foram contabilizados estragos em quatro cidades — Barracão, Bom Jesus do Sul, Flor da Serra do Sul e Pato Branco. A região central teve registros em Pinhão e no Litoral, Paranaguá teve um alagamento atendido.

O temporal do começo da semana veio com muita água. Só em Curitiba foram quase 100 milímetros de chuva em dois dias, praticamente o mesmo que a média para o mês de setembro inteiro. Ventos também atingiram com intesidade as cidades do Sudoeste e Norte.

Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), as chuvas afetaram 247 residências nos dez municípios, com um saldo de 42 pessoas desalojadas ou desabrigadas e um total de 679 pessoas atingidas diretamente. Contudo, a RMC não foi a que registrou mais estragos. O Sudoeste paranaense teve 403 residências atingidas pelos ventos, ou pela chuva de granizo ou alagamentos. Cerca de 130 pessoas ficaram desalojadas e um total de 1.792 pessoas sentiram os efeitos da tempestade diretamente.

No Norte foram 158 casas afetadas, dez pessoas desalojadas e 539 pessoas que tiveram algum tipo de dano material. Na região Sul foram atendidos 72 residências, com 15 desalojados e 335 pessoas afetadas.

Ainda conforme o balanço da Defesa Civil, setembro teve 77 ocorrências de eventos naturais severos nas três tempestades que entraram no Estado. Dez municípios chegaram a decretar estado de emergência — Bituruna, General Carneiro, Marmeleiro, Pinhal de São Bento, Pranchita, Prudentópolis, Renascença, Santo Antonio do Sudoeste (afetados nos dias 7 e 8 de setembro), Umuarama e Moreira Sales (afetados no dia 23 de setembro).

Na Região Metropolitana de Curitiba, Quitandinha foi a mais atingida. Ali, 48 casas ficaram alagadas com a cheia de um afluente do Rio da Várzea que praticamente olhou a cidade. Os principais acessos para a sede do município ficaram debaixo da água. No total dos resgistro da Defesa Civil, 85 pessoas chegaram a ficar desalojadas, entre elas, 15 tiveram que buscar abrigo em prédios públicos.
Em Piraquara, a chuva da madrugada de segunda-feira deixou problemas em algumas escolas. Em uma delas, nao CMEI Tia Angela, as aulas para algumas turmas foram dispensadas.

Em Mandirituba, as localidades de Areia Branca dos Assis, Guapiara e Colônia Matos foram as que mais sentiram os efeitos da chuva forte. A Guarda Municipal e a Secretaria de Ação Social visitaram os lugares mais atingidos e fazem levantamento das famílias que mais necessitam de auxílio. Além da chuva outro fator que somou para o acontecimento das enchentes foi a “manilhagem” irregular de rios e igarapés, a construção de casas em áreas irregulares além do entupimento de bueiros em decorrência do lixo.

Na Capital, a Fundação de Ação Social (FAS) reassentou, em caráter emergencial, vinte famílias da Vila Nova Barigui, na CIC, e três famílias da Vila 23 de Agosto, no Ganchinho. Elas moravam em margens de rios e tiveram suas casas inundadas após as chuvas do começo da semana.

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