terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mais quatro mortes pela Gripe A no Paraná

INSTITUTO AME CIDADE, 8 de setembro de 2009

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta segunda-feira, dia 7, mais um boletim epidemiológico sobre a Gripe A no Paraná. Agora são mais quatro mortos a mais que no último boletim. Os óbitos foram para 213.

As informações sobre o números de casos confirmados não puderam ser divulgados. A Secretária de Saúde informou que isso não foi possível devido a problemas técnicos no Banco de Dados do Sinan on-line, do Ministério da Saúde.

No boletim anterior eram 6.511 casos da doença, outros 2.268 casos deram negativo após exames laboratoriais. 55% dos óbtidos decorrentes da nova gripe eram mulheres, 45% homens. Quanto à faixa etária, 63% das mortes foram de pessoas entre 20 e 49 anos.

Desde 27 de julho, quando recebeu autorização do Ministério da Saúde para realização de exames , o Laboratório Central do Estado (Lacen) do Paraná já processou cerca de 7 mil amostras, uma média de 200 exames por dia.

Esta maior agilidade pode ser a explicação da diferença entre os números do Paraná e de outros estados, com o nosso estado à frente nos números da doença. Jornalistas e especialistas suspeitam que pode estar havendo subnotificação de casos de contágio e mortes em vários estados brasileiros.


Brasil oficializa compra de vacina contra a gripe A
AGÊNCIA ESTADO, 8 de setembro de 2009

Contrato também prevê o fornecimento opcional de 15 milhões de doses para a hipótese OMS determinar prioridade na fabricação de vacina contra a nova gripe

O Brasil oficializou a compra de 18 milhões de doses de vacina contra o vírus da Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, do laboratório Sanofi Pasteur. O contrato, que será financiado com recursos do Ministério da Saúde, foi assinado na sexta-feira (4) com a Fundação Butantã, do governo de São Paulo, que ficará responsável pela finalização da produção de 17 milhões de doses a granel. Outro 1 milhão de doses chegará pronto para uso, mas, segundo a fundação havia anunciado, passará por testes nos seus laboratórios.

Os valores da negociação não foram divulgados. Segundo Isaías Raw, presidente da Fundação Butantã, eles dependem ainda de aprovação de medida provisória no Congresso que prevê R$ 1 bilhão para a compra de vacinas. Segundo o fornecedor, o contrato prevê ainda um fornecimento opcional de 15 milhões de doses para a hipótese de a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinar que a vacina de gripe sazonal seja paralisada para que se dê prioridade à fabricação de imunizantes contra o vírus da nova gripe.

“A vacina (a granel) será formulada com adjuvantes (componentes) do Butantã. É a primeira vez que é formulada com produto brasileiro. É uma parceria muito interessante. Se funcionar como esperamos, até os franceses podem usar nossa adjuvante”, disse Raw, que espera que os testes apontem que haja imunização com apenas uma dose, pois assim o produto a granel poderá render mais. O início de testes com humanos, anunciado para este mês, ainda depende de aprovação de comitês de ética, informou ontem Raw.

Nova variante
Segundo o presidente do instituto, o Butantã requisitou ao Reino Unido uma nova variante do novo vírus, que cresce mais rapidamente em ovos utilizados para fazer as vacinas. “Com isso poderemos ter duas vacinas,uma mais tradicional, outra recombinante, e obter uma quantidade que eventualmente possa ajudar outros países.” De acordo com Raw, a previsão é de que a variante chegue dentro de um mês. A fundação promete entregar os primeiros lotes de uma produção própria da vacina, feita totalmente no Brasil, no primeiro semestre do ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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