JORNAL DE LONDRINA, 24 de setembro de 2009
MP afirma que Rodrigo Gouvêa (PRP) pediu propina para aprovar projeto para aprovar projeto Minha Casa, Minha Vida
O Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina e a Promotoria de Patrimônio Público ofereceram denúncia criminal contra o vereador Rodrigo Gouvêa (PRP) por corrupção passiva. A denúncia foi apresentada na manhã desta quinta-feira (24) e foi encaminhada para a 2ª Vara Criminal.
O Ministério Público (MP) afirmou que Gouvêa pediu propina para aprovar a lei municipal 10.730/09, que possibilitou a participação do município no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
A denúncia contra Gouvêa foi feita pelo engenheiro Maurício Costa, da construtora Bonora e Costa, que em depoimento ao MP disse ter sido abordado pelo vereador fora do plenário com a pergunta “quanto vai sobrar para mim?”. Costa disse que “ficou indignado com a solicitação da vantagem econômica, o que motivou-o a contar para várias pessoas que encontravam-se na Câmara Municipal”. A abordagem teria acontecido no dia 23 de junho, quando o projeto de lei foi votado em primeira discussão. O engenheiro relata que o vereador o chamou “para fora do plenário, fechou a porta de vidro e questionou se ele se encontrava no Legislativo como empresário”. A pergunta “quanto vai sobrar para mim?” foi feita na sequência.
A denúncia, assinada pelos promotores Cláudio Esteves e Jorge Fernando Barreto da Costa, do Gaeco; e Renato Lima Castro e Leila Voltareli, do Patrimônio Público, afirma que além do pedido de vantagem indevida, Gouvêa tentou articular para que outros vereadores voltassem contra o projeto.
Segundo o promotor Cláudio Esteves, os depoimentos de cinco testemunhas, os vereadores Ivo Bassi (PTN), Roberto da Farmácia (PTC), José Roque Neto (PTB), do engenheiro Maurício Costa e da assessora de Bassi, Silmara Aparecida Batista Carreira, apontaram que ocorreu mesmo o pedido.
Esteves disse que em depoimento Bassi confirmou que Gouvêa ficou ligando para ele pedindo para não votar o projeto. O vereador ainda teria dito, de acordo com o promotor, que Gouvêa teria comentado “que só o prefeito ganha e os vereadores nada.”
Como a denúncia é na esfera criminal, os promotores não pediram o afastamento do vereador do cargo.
Gouvêa prestou depoimento ao Gaeco na quarta
Gouvêa permaneceu por uma hora e meia no Ministério Público (MP), na manhã da quarta-feira (23), e na saída disse que compareceu a convite do promotor Cláudio Esteves. O vereador aparentou muito nervosismo e afirmou que “está sob pressão e sendo bombardeado com acusações que não procedem”. “Essas acusações estão atrapalhando o meu trabalho, por isso peço aos meus eleitores e aos eleitores de Londrina que me deu mais um prazo, pois tudo vai ser esclarecido”, disse.
O advogado de Gouvêa, Alberto Ruiz, disse que as acusações abalaram toda a família do vereador, mas ele se mostrou confiante na inocência do cliente. “Estou tranquilo que isso vai ser esclarecido. A acusação feita pelo engenheiro é um absurdo”, explicou.
O promotor Cláudio Esteves explicou que o depoimento de Gouvêa foi solicitado depois que ele recebeu cópia das denúncias contra o vereador que foram investigadas pela Promotoria do Patrimônio Público. Nesse caso, Gouvêa é acusado de manter uma assessora “fantasma” em seu gabinete. “O depoimento não acrescentou novidades. Agora vamos valorar as informações e fazer uma avaliação jurídica do quadro para saber se apresentamos alguma denúncia contra o vereador”, disse.
MP afirma que Rodrigo Gouvêa (PRP) pediu propina para aprovar projeto para aprovar projeto Minha Casa, Minha Vida
O Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina e a Promotoria de Patrimônio Público ofereceram denúncia criminal contra o vereador Rodrigo Gouvêa (PRP) por corrupção passiva. A denúncia foi apresentada na manhã desta quinta-feira (24) e foi encaminhada para a 2ª Vara Criminal.
O Ministério Público (MP) afirmou que Gouvêa pediu propina para aprovar a lei municipal 10.730/09, que possibilitou a participação do município no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
A denúncia contra Gouvêa foi feita pelo engenheiro Maurício Costa, da construtora Bonora e Costa, que em depoimento ao MP disse ter sido abordado pelo vereador fora do plenário com a pergunta “quanto vai sobrar para mim?”. Costa disse que “ficou indignado com a solicitação da vantagem econômica, o que motivou-o a contar para várias pessoas que encontravam-se na Câmara Municipal”. A abordagem teria acontecido no dia 23 de junho, quando o projeto de lei foi votado em primeira discussão. O engenheiro relata que o vereador o chamou “para fora do plenário, fechou a porta de vidro e questionou se ele se encontrava no Legislativo como empresário”. A pergunta “quanto vai sobrar para mim?” foi feita na sequência.
A denúncia, assinada pelos promotores Cláudio Esteves e Jorge Fernando Barreto da Costa, do Gaeco; e Renato Lima Castro e Leila Voltareli, do Patrimônio Público, afirma que além do pedido de vantagem indevida, Gouvêa tentou articular para que outros vereadores voltassem contra o projeto.
Segundo o promotor Cláudio Esteves, os depoimentos de cinco testemunhas, os vereadores Ivo Bassi (PTN), Roberto da Farmácia (PTC), José Roque Neto (PTB), do engenheiro Maurício Costa e da assessora de Bassi, Silmara Aparecida Batista Carreira, apontaram que ocorreu mesmo o pedido.
Esteves disse que em depoimento Bassi confirmou que Gouvêa ficou ligando para ele pedindo para não votar o projeto. O vereador ainda teria dito, de acordo com o promotor, que Gouvêa teria comentado “que só o prefeito ganha e os vereadores nada.”
Como a denúncia é na esfera criminal, os promotores não pediram o afastamento do vereador do cargo.
Gouvêa prestou depoimento ao Gaeco na quarta
Gouvêa permaneceu por uma hora e meia no Ministério Público (MP), na manhã da quarta-feira (23), e na saída disse que compareceu a convite do promotor Cláudio Esteves. O vereador aparentou muito nervosismo e afirmou que “está sob pressão e sendo bombardeado com acusações que não procedem”. “Essas acusações estão atrapalhando o meu trabalho, por isso peço aos meus eleitores e aos eleitores de Londrina que me deu mais um prazo, pois tudo vai ser esclarecido”, disse.
O advogado de Gouvêa, Alberto Ruiz, disse que as acusações abalaram toda a família do vereador, mas ele se mostrou confiante na inocência do cliente. “Estou tranquilo que isso vai ser esclarecido. A acusação feita pelo engenheiro é um absurdo”, explicou.
O promotor Cláudio Esteves explicou que o depoimento de Gouvêa foi solicitado depois que ele recebeu cópia das denúncias contra o vereador que foram investigadas pela Promotoria do Patrimônio Público. Nesse caso, Gouvêa é acusado de manter uma assessora “fantasma” em seu gabinete. “O depoimento não acrescentou novidades. Agora vamos valorar as informações e fazer uma avaliação jurídica do quadro para saber se apresentamos alguma denúncia contra o vereador”, disse.
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