O ex-vereador Orlando Bonilha confirmou nesta terça-feira que 11 vereadores londrinenses da legislação passada receberam propina da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), no escândalo de corrupção conhecido popularmente como “mensalinho”, nome que faz referência ao mensalão federal, escândalo que envolveu altos dirigentes do PT e que se tornou referência de corrupção no país.
O advogado de defesa do ex-vereador, Ronaldo Neves, disse ontem em entrevista à imprensa que seu cliente reafirmou a existência do "mensalinho" no rápido depoimento prestado ao delegado Alan Flore, do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo Neves, repetindo o que disse o ex-vereador, “a maioria dos vereadores recebia um valor mensal da empresa”.
Bonilha ficou apenas cerca de cinco minutos na sede do Ministério Público, onde ratificou as denúncias feitas anteriormente, e saiu sem falar com a imprensa. No ano passado ele fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público e poderá ter a pena reduzida pela colaboração com as investigações.
O depoimento de Bonilha encerra o inquérito, que agora será encaminhado ao Ministério Público, que deve decidir se oferece a denuncia à Justiça. O delegado indiciou por corrupção passiva os ex-vereadores Orlando Bonilha e Renato Araújo e por corrupção ativa o diretor da TCGL, Gildalmo Mendonça.
A princípio, segundo o delegado, os outros dez vereadores que foram denunciados por Bonilha estão de fora do processo, pois a investigação só encontrou provas contra os três indiciados.
Em depoimentos anteriores o ex-vereador Bonilha já havia afirmado à polícia que 11 vereadores teriam recebido R$ 1,6 mil mensais da TCGL para que a Câmara de Vereadores não interferisse na questão do transporte coletivo na cidade.
Em março do ano passado Bonilha teve o mandato cassado por falta de decoro pela Câmara de Vereadores e está inelegível até 2016. Ele foi acusado de cobrar propina de empresários em troca da aprovação de leis alterando o zoneamento urbano. A denúncia surgiu depois da prisão em flagrante do ex-vereador Henrique Barros com R$ 9,9 mil em dinheiro, quantia que segundo o Mistério Público ele teria recebido como propina.
Em depoimento ao Gaeco, Barros envolveu seus colegas Bonilha, Renato Araújo, Flavio Vedoato e Osvaldo Bergamin no esquema. Alguns dias depois de ser solto, renunciou ao mandato para evitar a cassação.
Depois da sua cassação, Bonilha denunciou o esquema do “mensalinho”. De acordo com ele, a TCGL, que opera 82% do transporte público de Londrina, pagava R$ 1,6 mil por mês a ele e mais 11 vereadores para que favorecessem a empresa. Na época, o ex-vereador confessou que ele próprio levava a propina a outros vereadores em nome da empresa. Outra pessoa que também cumpriu esta tarefa, segundo ele, foi o então vereador Renato Araújo (PP).
O escândalo do “mensalinho”, que começou com a prisão em flagrante do vereador Henrique Barros, somou-se a outras denúncias que fizeram da legislatura passada da Câmara de Vereadores de Londrina uma das mais conturbadas da história do município. Oito vereadores foram afastados do cargo pela Justiça por denúncias variadas. Nenhum dos envolvidos nas denúncias conseguiu se reeleger.
O advogado de defesa do ex-vereador, Ronaldo Neves, disse ontem em entrevista à imprensa que seu cliente reafirmou a existência do "mensalinho" no rápido depoimento prestado ao delegado Alan Flore, do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo Neves, repetindo o que disse o ex-vereador, “a maioria dos vereadores recebia um valor mensal da empresa”.
Bonilha ficou apenas cerca de cinco minutos na sede do Ministério Público, onde ratificou as denúncias feitas anteriormente, e saiu sem falar com a imprensa. No ano passado ele fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público e poderá ter a pena reduzida pela colaboração com as investigações.
O depoimento de Bonilha encerra o inquérito, que agora será encaminhado ao Ministério Público, que deve decidir se oferece a denuncia à Justiça. O delegado indiciou por corrupção passiva os ex-vereadores Orlando Bonilha e Renato Araújo e por corrupção ativa o diretor da TCGL, Gildalmo Mendonça.
A princípio, segundo o delegado, os outros dez vereadores que foram denunciados por Bonilha estão de fora do processo, pois a investigação só encontrou provas contra os três indiciados.
Em depoimentos anteriores o ex-vereador Bonilha já havia afirmado à polícia que 11 vereadores teriam recebido R$ 1,6 mil mensais da TCGL para que a Câmara de Vereadores não interferisse na questão do transporte coletivo na cidade.
Em março do ano passado Bonilha teve o mandato cassado por falta de decoro pela Câmara de Vereadores e está inelegível até 2016. Ele foi acusado de cobrar propina de empresários em troca da aprovação de leis alterando o zoneamento urbano. A denúncia surgiu depois da prisão em flagrante do ex-vereador Henrique Barros com R$ 9,9 mil em dinheiro, quantia que segundo o Mistério Público ele teria recebido como propina.
Em depoimento ao Gaeco, Barros envolveu seus colegas Bonilha, Renato Araújo, Flavio Vedoato e Osvaldo Bergamin no esquema. Alguns dias depois de ser solto, renunciou ao mandato para evitar a cassação.
Depois da sua cassação, Bonilha denunciou o esquema do “mensalinho”. De acordo com ele, a TCGL, que opera 82% do transporte público de Londrina, pagava R$ 1,6 mil por mês a ele e mais 11 vereadores para que favorecessem a empresa. Na época, o ex-vereador confessou que ele próprio levava a propina a outros vereadores em nome da empresa. Outra pessoa que também cumpriu esta tarefa, segundo ele, foi o então vereador Renato Araújo (PP).
O escândalo do “mensalinho”, que começou com a prisão em flagrante do vereador Henrique Barros, somou-se a outras denúncias que fizeram da legislatura passada da Câmara de Vereadores de Londrina uma das mais conturbadas da história do município. Oito vereadores foram afastados do cargo pela Justiça por denúncias variadas. Nenhum dos envolvidos nas denúncias conseguiu se reeleger.
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