GAZETA DO POVO, 2 de dezembro de 2010
Objetivo é evitar que criminosos do Rio de Janeiro que fugiram depois de operações policiais migrem para o Paraná
A fiscalização nas divisas do Paraná com São Paulo e Mato Grosso do Sul será reforçada. A intensificação no policiamento vai ocorrer nas estradas paranaenses e foi anunciado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
O objetivo é evitar que bandidos que conseguiram fugir do Rio de Janeiro migrem para o Paraná. Na última semana, a polícia carioca organizou uma megaoperação que atacou os criminosos nas favelas da zona Norte da cidade. A Vila Cruzeiro foi controlada, o que provocou a fuga em massa para o Conjunto de Favelas do Alemão. Depois, as forças de segurança realizaram o cerco ao conjunto.
Segundo o secretário da Segurança Pública do Paraná, coronel Aramis Linhares Serpa, veículos com placas de outros estados serão monitorados com rigor. Policias militar, civil e federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança devem atuar na fiscalização. A segurança na fronteira com o Paraguai também deve ser reforçada.
“Discutimos as medidas preventivas com relação aos acontecimentos no Rio de Janeiro. Todos os organismos policiais estão em alerta e um trabalho de inteligência está sendo desenvolvido para traçar as diretrizes que vão nortear os trabalhos dos órgãos ligados à segurança pública”, disse Serpa em entrevista à Agência Estadual de Notícias, órgão oficial do governo.
Encontro - A decisão de reforçar as divisas do estado foi divulgada um dia após o encontro entre secretários de Segurança de todo o país, realizado na quarta-feira (1), em Brasília.
Foi definido na reunião que o Colégio Nacional de Secretários Estaduais de Segurança Pública (Consesp) vai pedir para a Agência Nacional de Inteligência (Abin) e para a Polícia Federal informações sobre possíveis foragidos do Rio de Janeiro.
Um novo encontro entre os secretários vai ocorrer nos dias 9 e 10 de dezembro.
Transferências
Devem chegar ainda na noite desta quinta-feira, no Oeste do Paraná, seis homens presos nas operações realizadas nas Favelas do Alemão. Eles vão ficar detidos na Penitenciária de Federal de Catanduvas.
No início da noite, os presos foram conduzidos em seis viaturas e escoltados por 18 inspetores penitenciários até a base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. A previsão é que eles cheguem no aeroporto de Cascavel por volta das 22h. De lá, eles serão conduzidos para Catanduvas.
Entre os presos que virão para o Paraná está Elizeu Felício de Souza, o Zeu, que foi condenado pela morte do jornalista Tim Lopes. Os outros cinco detentos são Ricardo Severo, o Faustão; Emerson Ventapane da Silva, o Mão; Emerson Siqueira Rosa, o Neguinho; Marcos Vinícius da Silva, o Lambar; e Tássio Fernando Faustino, o Branquinho.
A transferência ocorre em razão da alta periculosidade dos presos, que comandam facções criminosas no Rio de Janeiro e estão envolvidos com os atentados que ocorreram na cidade.
O presídio de Catanduvas tem 208 vagas destinadas a presos considerados mais perigosos, que ficam em celas individuais. Atualmente, o local abriga 175 detentos.
Objetivo é evitar que criminosos do Rio de Janeiro que fugiram depois de operações policiais migrem para o Paraná
A fiscalização nas divisas do Paraná com São Paulo e Mato Grosso do Sul será reforçada. A intensificação no policiamento vai ocorrer nas estradas paranaenses e foi anunciado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
O objetivo é evitar que bandidos que conseguiram fugir do Rio de Janeiro migrem para o Paraná. Na última semana, a polícia carioca organizou uma megaoperação que atacou os criminosos nas favelas da zona Norte da cidade. A Vila Cruzeiro foi controlada, o que provocou a fuga em massa para o Conjunto de Favelas do Alemão. Depois, as forças de segurança realizaram o cerco ao conjunto.
Segundo o secretário da Segurança Pública do Paraná, coronel Aramis Linhares Serpa, veículos com placas de outros estados serão monitorados com rigor. Policias militar, civil e federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança devem atuar na fiscalização. A segurança na fronteira com o Paraguai também deve ser reforçada.
“Discutimos as medidas preventivas com relação aos acontecimentos no Rio de Janeiro. Todos os organismos policiais estão em alerta e um trabalho de inteligência está sendo desenvolvido para traçar as diretrizes que vão nortear os trabalhos dos órgãos ligados à segurança pública”, disse Serpa em entrevista à Agência Estadual de Notícias, órgão oficial do governo.
Encontro - A decisão de reforçar as divisas do estado foi divulgada um dia após o encontro entre secretários de Segurança de todo o país, realizado na quarta-feira (1), em Brasília.
Foi definido na reunião que o Colégio Nacional de Secretários Estaduais de Segurança Pública (Consesp) vai pedir para a Agência Nacional de Inteligência (Abin) e para a Polícia Federal informações sobre possíveis foragidos do Rio de Janeiro.
Um novo encontro entre os secretários vai ocorrer nos dias 9 e 10 de dezembro.
Transferências
Devem chegar ainda na noite desta quinta-feira, no Oeste do Paraná, seis homens presos nas operações realizadas nas Favelas do Alemão. Eles vão ficar detidos na Penitenciária de Federal de Catanduvas.
No início da noite, os presos foram conduzidos em seis viaturas e escoltados por 18 inspetores penitenciários até a base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. A previsão é que eles cheguem no aeroporto de Cascavel por volta das 22h. De lá, eles serão conduzidos para Catanduvas.
Entre os presos que virão para o Paraná está Elizeu Felício de Souza, o Zeu, que foi condenado pela morte do jornalista Tim Lopes. Os outros cinco detentos são Ricardo Severo, o Faustão; Emerson Ventapane da Silva, o Mão; Emerson Siqueira Rosa, o Neguinho; Marcos Vinícius da Silva, o Lambar; e Tássio Fernando Faustino, o Branquinho.
A transferência ocorre em razão da alta periculosidade dos presos, que comandam facções criminosas no Rio de Janeiro e estão envolvidos com os atentados que ocorreram na cidade.
O presídio de Catanduvas tem 208 vagas destinadas a presos considerados mais perigosos, que ficam em celas individuais. Atualmente, o local abriga 175 detentos.
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