sábado, 4 de dezembro de 2010

Collor capta R$ 400.000 para refazer a imagem

VEJA ONLINE, Lauro Jardim, 4 de dezembro de 2010


Dinheiro público, arrecadado por meio de renúncia fiscal de empresas, financiará parte de um centro destinado a cuidar da memória documental da passagem de Fernando Collor pela Presidência da República. O Ministério da Cultura liberou o Centro de Memória Presidente Fernando Collor (sim, existe um) para captar 392 000 reais, via Lei Rouanet.

É óbvio que o acervo do período Collor deve ser preservado. Seria melhor, no entanto, que a papelada fosse entregue a instituições como a FGV, que já cuida de acervos de vários políticos. O Brasil não precisa de mais um instituto chapa-branca.

Há pelo menos um ano o projeto do centro de Collor está sendo tocado em um espaçoso terreno cercado por muros altos, localizado simbolicamente em frente à Casa da Dinda – a residência oficial que teve sua reforma paga pelo notório PC Farias. Sem alarde, uma equipe tem trabalhado na catalogação do acervo de Collor.


Os escândalos de Fernando Collor

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