A Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira um novo balanço das operações. Até agora, foram 96 veículos incendiados, 197 pessoas presas, 35 mortos e três policiais feridos, desde o início dos ataques, no domingo. Policiais encontraram nesta sexta-feira, em uma casa na Vila Cruzeiro, 900Kg de drogas.
Policiais militares também fazem uma operação no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho. Segundo as primeiras informações da polícia, um homem suspeito foi morto numa troca de tiros com os policiais. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola. A operação foi realizada para retirar um caminhão que foi queimado na noite de quinta-feira, na Rua Lopo Diniz, esquina com a Rua Tiuba, um dos acessos ao morro.
Em entrevista pela manhã, na Secretaria de Segurança Pública, o subsecretário de Inteligência, Roberto Sá, confirmou que 800 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista vão ajudar nas operações policiais em favelas do Rio de Janeiro. Ele esclareceu, ainda, que os acessos ao Morro do Alemão estão interditados para evitar a fuga de criminosos.
Segundo ele, a polícia carioca não pensa em invadir a favela, mas planos para a invasão estão sendo feitos. Ele confirmou que, no Complexo do Alemão, policiais federais ajudam a Polícia Civil e o Bope no patrulhamento dos acessos às comunidades e que parte dos agentes estão posicionados na rua Jorge Martins, que dá acesso à favela Pedra do Sapo. O subsecretário disse ainda que a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão estão no planejamento das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), mas não nesse momento, já que a iniciativa envolve grandes recursos materiais e humanos.
- Só passamos a comunidade a um policial de terceira fase quando entendemos que o local está pacificado - explicou, ressaltando que a polícia não vai recuar:
- A gente prefere fazer do que prometer. Vocês que acompanham o Rio de Janeiro sabem o que era o Dona Marta, o Babilônia, Borel, Turano, a Providência. Este cenário está mudando mas não podemos fazer mágica - disse.
Operação no Alemão deixa feridos
G1, 26 de novembro de 2010
Vítimas incluem criança, idosa, soldado do Exército e fotógrafo da Reuters.
Homem que estava refugiado em bar foi atingido.
O confronto no Conjunto de Favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou, ao menos, cinco pessoas feridas até a noite desta sexta-feira (26). Homens do Exército permaneciam na região por volta das 20h. Uma pessoa foi presa.
Entre as vítimas há uma mulher de 61 anos, que foi baleada no abdômen; um soldado do Exército, que tomou um tiro de raspão; uma criança de 2 anos atingida de raspão no braço esquerdo; um homem que estava refugiado num bar e foi ferido no abdômen; e o fotógrafo da Reuters Paulo Brandão Whitaker, de 50 anos, que tirou a foto acima.
Homem ferido em barHomem ferido em bar (Foto: AP)
O motorista que estava com Whitaker também foi ferido. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Pasteur, no Méier, para onde os dois foram levados, o motorista já teve alta e o fotógrafo segue internado no CTI, por precaução, após uma crise hipertensiva.
A operação levou a uma intensa troca de tiros entre Exército e traficantes. Cerca de 780 soldados foram deslocados para as áreas de conflito na região do bairro da Penha. Eles foram cedidos pelo Ministério da Defesa para auxiliar no combate à onda de violência na cidade. Desde segunda-feira, 34 pessoas foram mortas na onda de ataques, de acordo com um coronel da PM.
Policiais militares também fazem uma operação no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho. Segundo as primeiras informações da polícia, um homem suspeito foi morto numa troca de tiros com os policiais. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola. A operação foi realizada para retirar um caminhão que foi queimado na noite de quinta-feira, na Rua Lopo Diniz, esquina com a Rua Tiuba, um dos acessos ao morro.
Em entrevista pela manhã, na Secretaria de Segurança Pública, o subsecretário de Inteligência, Roberto Sá, confirmou que 800 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista vão ajudar nas operações policiais em favelas do Rio de Janeiro. Ele esclareceu, ainda, que os acessos ao Morro do Alemão estão interditados para evitar a fuga de criminosos.
Segundo ele, a polícia carioca não pensa em invadir a favela, mas planos para a invasão estão sendo feitos. Ele confirmou que, no Complexo do Alemão, policiais federais ajudam a Polícia Civil e o Bope no patrulhamento dos acessos às comunidades e que parte dos agentes estão posicionados na rua Jorge Martins, que dá acesso à favela Pedra do Sapo. O subsecretário disse ainda que a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão estão no planejamento das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), mas não nesse momento, já que a iniciativa envolve grandes recursos materiais e humanos.
- Só passamos a comunidade a um policial de terceira fase quando entendemos que o local está pacificado - explicou, ressaltando que a polícia não vai recuar:
- A gente prefere fazer do que prometer. Vocês que acompanham o Rio de Janeiro sabem o que era o Dona Marta, o Babilônia, Borel, Turano, a Providência. Este cenário está mudando mas não podemos fazer mágica - disse.
Operação no Alemão deixa feridos
G1, 26 de novembro de 2010
Vítimas incluem criança, idosa, soldado do Exército e fotógrafo da Reuters.
Homem que estava refugiado em bar foi atingido.
O confronto no Conjunto de Favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou, ao menos, cinco pessoas feridas até a noite desta sexta-feira (26). Homens do Exército permaneciam na região por volta das 20h. Uma pessoa foi presa.
Entre as vítimas há uma mulher de 61 anos, que foi baleada no abdômen; um soldado do Exército, que tomou um tiro de raspão; uma criança de 2 anos atingida de raspão no braço esquerdo; um homem que estava refugiado num bar e foi ferido no abdômen; e o fotógrafo da Reuters Paulo Brandão Whitaker, de 50 anos, que tirou a foto acima.
Homem ferido em barHomem ferido em bar (Foto: AP)
O motorista que estava com Whitaker também foi ferido. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Pasteur, no Méier, para onde os dois foram levados, o motorista já teve alta e o fotógrafo segue internado no CTI, por precaução, após uma crise hipertensiva.
A operação levou a uma intensa troca de tiros entre Exército e traficantes. Cerca de 780 soldados foram deslocados para as áreas de conflito na região do bairro da Penha. Eles foram cedidos pelo Ministério da Defesa para auxiliar no combate à onda de violência na cidade. Desde segunda-feira, 34 pessoas foram mortas na onda de ataques, de acordo com um coronel da PM.
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