FOLHA DE LONDRINA, 18 de novembro de 2010
Vídeos, segundo delegado, são algumas das provas concretas que comprovariam as irregularidades
Mais quatro vereadores de Maringá prestam esclarecimentos hoje ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os depoimentos são referentes ao inquérito que apura a existência de funcionários ''fantasmas'' no Poder Legislativo.
Até agora, um vereador e seis assessores parlamentares foram ouvidos. As investigações começaram no primeiro semestre, após o Gaeco receber uma denúncia anônima, com uma lista de funcionários que supostamente aproveitavam o horário de trabalho para realizar atividades que não tinham nada a ver com o serviço público ou com a Câmara.
Em sigilo e com autorização da Justiça, o Gaeco acompanhou a rotina de dezenas de assessores durante quatro meses. Os vídeos, segundo o delegado, são algumas das provas concretas que foram produzidas e que comprovariam as irregularidades. ''Registramos imagens de assessores que só apareciam às 8 horas da manhã e às 14 horas Houve quem voltava para casa neste período e quem seguia para trabalhar na iniciativa privada'', revela o delegado do Gaeco Elmano Ciriaco, que pretende concluir o inquérito até o final do mês.
Ao menos um, dos seis assessores que já prestaram depoimento, teria confirmado ao Gaeco que se ausentava do trabalho durante alguns dias do mês e que ficava em casa ''sossegado''. Outros alegaram problemas de saúde e a necessidade de realizar trabalhos externos para o vereador. ''Eram as defesas esperadas Os depoimentos não vão mudar os rumos da investigação Temos provas que sustentam as acusações iniciais'', diz.
Para hoje estão agendados os depoimentos dos vereadores Belino Bravin (PP), Carlos Eduardo Sabóia (PMN), Mário Verri (PT) e Evandro Junior (PSDB), este último, eleito deputado estadual nas últimas eleições. Os quatro afirmaram estar tranquilos com as investigações e garantiram não ter cometido nenhuma irregularidade.
O vereador Aparecido Domingos Regini, o Zebrão (PP), compareceu à sede do Gaeco no final da tarde de ontem. Ele disse ao delegado que não tinha conhecimento sobre o fato de assessores parlamentares baterem o cartão e realizar outras atividades. ''Sempre que preciso, os meus assessores fazem o que peço, mas não tinha conhecimento se eles faziam algo de diferente. Vou colaborar com as investigações para esclarecer estes fatos'', afirmou.
Vídeos, segundo delegado, são algumas das provas concretas que comprovariam as irregularidades
Mais quatro vereadores de Maringá prestam esclarecimentos hoje ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os depoimentos são referentes ao inquérito que apura a existência de funcionários ''fantasmas'' no Poder Legislativo.
Até agora, um vereador e seis assessores parlamentares foram ouvidos. As investigações começaram no primeiro semestre, após o Gaeco receber uma denúncia anônima, com uma lista de funcionários que supostamente aproveitavam o horário de trabalho para realizar atividades que não tinham nada a ver com o serviço público ou com a Câmara.
Em sigilo e com autorização da Justiça, o Gaeco acompanhou a rotina de dezenas de assessores durante quatro meses. Os vídeos, segundo o delegado, são algumas das provas concretas que foram produzidas e que comprovariam as irregularidades. ''Registramos imagens de assessores que só apareciam às 8 horas da manhã e às 14 horas Houve quem voltava para casa neste período e quem seguia para trabalhar na iniciativa privada'', revela o delegado do Gaeco Elmano Ciriaco, que pretende concluir o inquérito até o final do mês.
Ao menos um, dos seis assessores que já prestaram depoimento, teria confirmado ao Gaeco que se ausentava do trabalho durante alguns dias do mês e que ficava em casa ''sossegado''. Outros alegaram problemas de saúde e a necessidade de realizar trabalhos externos para o vereador. ''Eram as defesas esperadas Os depoimentos não vão mudar os rumos da investigação Temos provas que sustentam as acusações iniciais'', diz.
Para hoje estão agendados os depoimentos dos vereadores Belino Bravin (PP), Carlos Eduardo Sabóia (PMN), Mário Verri (PT) e Evandro Junior (PSDB), este último, eleito deputado estadual nas últimas eleições. Os quatro afirmaram estar tranquilos com as investigações e garantiram não ter cometido nenhuma irregularidade.
O vereador Aparecido Domingos Regini, o Zebrão (PP), compareceu à sede do Gaeco no final da tarde de ontem. Ele disse ao delegado que não tinha conhecimento sobre o fato de assessores parlamentares baterem o cartão e realizar outras atividades. ''Sempre que preciso, os meus assessores fazem o que peço, mas não tinha conhecimento se eles faziam algo de diferente. Vou colaborar com as investigações para esclarecer estes fatos'', afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário