FOLHA DE S. PAULO, 28 de outubro de 2010
Os comitês de Dilma Rousseff e José Serra trabalham com a perspectiva de que o último debate da campanha de 2010 terá mais ideias do que farpas.
O evento vai ao ar a poucas horas da eleição, na noite desta sexta (28). Será exibido pela TV Globo, nas pegadas da novela Passione.
As regras do evento inibem o confronto direto. Diferentemente do que ocorreu nos nove debates anteriores, os candidatos não farão perguntas um ao outro.
As questões serão formuladas por um grupo de oito dezenas de eleitores indecisos. Gente de diferentes regiões do país. Segundo o Datafolha, os indecisos somam 8% do eleitorado.
Selecionado previamente, o grupo recebeu uma lista de 19 temas. Cada eleitor escolherá um assunto de sua predileção e formulará cinco perguntas.
Nesta quinta (28), as questões elaboradas pelos eleitores serão repassadas à produção do programa. Passarão por um filtro.
Ao final do processo, restarão as 12 perguntas consideradas mais relevantes sobre cada tópico. Eis a relação de temas:
1. Saúde
2. Educação
3. Meio ambiente
4. Políticas sociais
5. Previdência
6. Investimento em infraestrutura
7. Política econômica
8. Agricultura
9. Saneamento
10. Política externa
11. Corrupção
12. Transportes
13. Desemprego
14. Segurança
15. Habitação
16. Funcionalismo público
17. Impostos
18. Legislação trabalhista
19. Energia
O debate terá três blocos. Em sistema de revezamento, Dilma e Serra responderão a um mesmo número de indagações.
Aquele que responder, ouvirá a réplica do antagonista e terá direito à tréplica. É nesse vaivém que se dará a pretendida fricção de ideias.
Na arena montada pela Globo, os eleitores formarão um semicírculo defronte dos contendores. Ao responder, Dilma e Serra se movimentarão pelo palco.
O formato traz uma vantagem: Ao sonegar aos candidatos a formulação das perguntas evita-se a repetição de uma pantomima.
O telespectador será privado daquele tipo de “pergunta” que, em verdade, serve de degrau para o autoelogio da réplica e para o ataque da tréplica.
Há também uma desvantagem: a passagem das questões dos eleitores pelo filtro prévio conduz à pasteurização. Fulmina-se a espontaneidade do debate genuíno.
A chance de um dos candidatos ser surpreendido é zero. A possibilidade de um escorregão é de menos zero. Daí, aliás, a condordância dos dois comitês.
Os comitês de Dilma Rousseff e José Serra trabalham com a perspectiva de que o último debate da campanha de 2010 terá mais ideias do que farpas.
O evento vai ao ar a poucas horas da eleição, na noite desta sexta (28). Será exibido pela TV Globo, nas pegadas da novela Passione.
As regras do evento inibem o confronto direto. Diferentemente do que ocorreu nos nove debates anteriores, os candidatos não farão perguntas um ao outro.
As questões serão formuladas por um grupo de oito dezenas de eleitores indecisos. Gente de diferentes regiões do país. Segundo o Datafolha, os indecisos somam 8% do eleitorado.
Selecionado previamente, o grupo recebeu uma lista de 19 temas. Cada eleitor escolherá um assunto de sua predileção e formulará cinco perguntas.
Nesta quinta (28), as questões elaboradas pelos eleitores serão repassadas à produção do programa. Passarão por um filtro.
Ao final do processo, restarão as 12 perguntas consideradas mais relevantes sobre cada tópico. Eis a relação de temas:
1. Saúde
2. Educação
3. Meio ambiente
4. Políticas sociais
5. Previdência
6. Investimento em infraestrutura
7. Política econômica
8. Agricultura
9. Saneamento
10. Política externa
11. Corrupção
12. Transportes
13. Desemprego
14. Segurança
15. Habitação
16. Funcionalismo público
17. Impostos
18. Legislação trabalhista
19. Energia
O debate terá três blocos. Em sistema de revezamento, Dilma e Serra responderão a um mesmo número de indagações.
Aquele que responder, ouvirá a réplica do antagonista e terá direito à tréplica. É nesse vaivém que se dará a pretendida fricção de ideias.
Na arena montada pela Globo, os eleitores formarão um semicírculo defronte dos contendores. Ao responder, Dilma e Serra se movimentarão pelo palco.
O formato traz uma vantagem: Ao sonegar aos candidatos a formulação das perguntas evita-se a repetição de uma pantomima.
O telespectador será privado daquele tipo de “pergunta” que, em verdade, serve de degrau para o autoelogio da réplica e para o ataque da tréplica.
Há também uma desvantagem: a passagem das questões dos eleitores pelo filtro prévio conduz à pasteurização. Fulmina-se a espontaneidade do debate genuíno.
A chance de um dos candidatos ser surpreendido é zero. A possibilidade de um escorregão é de menos zero. Daí, aliás, a condordância dos dois comitês.
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