INSTITUTO AME CIDADE, 19 de agosto de 2010
O comportamento dos vereadores do prefeito na Câmara Municipal, barrando em bloco qualquer tentativa de colocar o Legislativo alinhado com seus deveres de fiscalizar e acompanhar os atos do Executivo, acabam criando uma situação de completa suspeição sobre a administração do prefeito Amin Hannouche (PP).
Até em razão da estranha mobilização da bancada do prefeito para barrar qualquer esclarecimento sobre denúncias contra o Executivo ou o próprio Legislativo municipal, como ocorreu no caso as diárias.
Tanto na situação das diárias, como nessa da ação civil pública do MPT, o que a vereadora Aurora pediu a seus pares é a investigação para que o caso seja esclarecido. Ora, uma investigação pode também concluir pela inexistência de crimes. Até porque, ninguém de bom senso vai atuar numa investigação oficial sem tomar todo o cuidado para não formar juízo algum sem o exame prévio de depoimentos e provas.
Quando evita de forma terminante que a Câmara Municipal aja com transparência no esclarecimento de qualquer assunto que envolva o Executivo, os vereadores do prefeito acabam criando uma aura de suspeição em torno da administração de Amin Hannouche.
O próprio caso agora denunciado pelo Ministério Público do Trabalho envolvendo a cooperativa COTRASGE poderia ter sido resolvido pela Câmara Municipal bem lá atrás, poupando incomodações para o Município e para a população e evitando também que um escândalo como este prejudique um conceito tão respeitado como o das cooperativas brasileiras.
Em 23 de maio de 2008, a mesma vereadora Aurora, junto com o então vereador Élio José Janoni, que hoje não faz parte da Câmara, procuraram interceder para sanar irregularidades junto a esta mesma cooperativa COTRASGE, implicada nas denúncias do MPT. Aurora e Janoni relataram então suas suspeitas ao Ministério Público do Trabalho e ao Superintendente Regional do Trabalho no Estado do Paraná.
O prefeito na época era também Amin Hannouche (PP), que também tinha maioria na Câmara. Os dois vereadores também tentaram encaminhar uma investigação por meio do Legislativo, mas encontraram impedimento parecido com o que vem sendo feito pela bancada governista em relação à instauração de uma Comissão Especial de Investigação para apurar os acontecimentos que resultaram na instauração da Ação Pública impetrada pelo Ministério Público contra doze réus, inclusive a Prefeitura.
Portanto, o problema enfrentado agora no município, que afeta inclusive a imagem da cidade, poderia ter sido evitado se a Câmara Municipal agisse de forma íntegra e em confornmidadde com sua função, em vez de se comportar como um braço domado do Executivo.
O dito popular que diz que “quem não deve, não teme” deveria ser uma regra na condução da administração pública, assim como rege a conduta de qualquer pessoa honesta. Porque quando age contra a transparência e o esclarecimento, a Câmara acaba criando na opinião pública a suspeita de que pode estar tentando encobrir irregularidades.
O comportamento dos vereadores do prefeito na Câmara Municipal, barrando em bloco qualquer tentativa de colocar o Legislativo alinhado com seus deveres de fiscalizar e acompanhar os atos do Executivo, acabam criando uma situação de completa suspeição sobre a administração do prefeito Amin Hannouche (PP).
Até em razão da estranha mobilização da bancada do prefeito para barrar qualquer esclarecimento sobre denúncias contra o Executivo ou o próprio Legislativo municipal, como ocorreu no caso as diárias.
Tanto na situação das diárias, como nessa da ação civil pública do MPT, o que a vereadora Aurora pediu a seus pares é a investigação para que o caso seja esclarecido. Ora, uma investigação pode também concluir pela inexistência de crimes. Até porque, ninguém de bom senso vai atuar numa investigação oficial sem tomar todo o cuidado para não formar juízo algum sem o exame prévio de depoimentos e provas.
Quando evita de forma terminante que a Câmara Municipal aja com transparência no esclarecimento de qualquer assunto que envolva o Executivo, os vereadores do prefeito acabam criando uma aura de suspeição em torno da administração de Amin Hannouche.
O próprio caso agora denunciado pelo Ministério Público do Trabalho envolvendo a cooperativa COTRASGE poderia ter sido resolvido pela Câmara Municipal bem lá atrás, poupando incomodações para o Município e para a população e evitando também que um escândalo como este prejudique um conceito tão respeitado como o das cooperativas brasileiras.
Em 23 de maio de 2008, a mesma vereadora Aurora, junto com o então vereador Élio José Janoni, que hoje não faz parte da Câmara, procuraram interceder para sanar irregularidades junto a esta mesma cooperativa COTRASGE, implicada nas denúncias do MPT. Aurora e Janoni relataram então suas suspeitas ao Ministério Público do Trabalho e ao Superintendente Regional do Trabalho no Estado do Paraná.
O prefeito na época era também Amin Hannouche (PP), que também tinha maioria na Câmara. Os dois vereadores também tentaram encaminhar uma investigação por meio do Legislativo, mas encontraram impedimento parecido com o que vem sendo feito pela bancada governista em relação à instauração de uma Comissão Especial de Investigação para apurar os acontecimentos que resultaram na instauração da Ação Pública impetrada pelo Ministério Público contra doze réus, inclusive a Prefeitura.
Portanto, o problema enfrentado agora no município, que afeta inclusive a imagem da cidade, poderia ter sido evitado se a Câmara Municipal agisse de forma íntegra e em confornmidadde com sua função, em vez de se comportar como um braço domado do Executivo.
O dito popular que diz que “quem não deve, não teme” deveria ser uma regra na condução da administração pública, assim como rege a conduta de qualquer pessoa honesta. Porque quando age contra a transparência e o esclarecimento, a Câmara acaba criando na opinião pública a suspeita de que pode estar tentando encobrir irregularidades.
5 comentários:
Gostei do capítulo constitucional. Isso significa que a Câmara de Cornélio é anticonstitucional.
Aos vereadores que estão atrelados ao executivo, será que está valendo a pena esta atitude ditatorial.
Voces são as pessoas que vão acabar assumindo responsabilidades.
Avaliem a história de cornelio, isto nunca aconteceu, a camara está funcionando como um departamento da prefeitura.
Só temos a vereadora Aurora.
Esse questionamento do patriota é importante de ser analisado.
Qual é a vantagem dos Vereadores em blindar o Executivo?
Numa situação como essas, como pode alegar que trata-se apenas de 'suspeita' de irregularidades?
Veja o texto posto no blog. Fico imaginando o restante da ação...
Aliás, sugestão ao Instituto: continuem postando mais informações contidas na Ação, afinal, este é o único meio da população tomar conhecimento, já que 99% da imprensa de Cornélio também blinda o prefeito.
Só há um jornal e uma rádio que divulga, ainda assim, esta última diminuiu muito as informações...
A nossa única fonte de informação confiável é o Instituto Ame, cornelio está amordaçada.
Que pensa, nós tinhamos umA imprensa regional e muito ativa.
Não me conformo com a postura da Radio Grauna
Um silencio paira sobre cornelio.
Sete guardiões protegem o executivo com a prória vida política.
Somente o instituto Ame pode nos manter informado. Continuam atualizando o excelente material.
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